1. Entregue ao precipício
Sophi Annerberg:
Minha família está em festa, estão casando sua filha mais velha, minha mãe radia de orgulho, eu estou feliz com minha irmã, por mais que não sejamos muito próxima pelo o fato dela ter ido morar em outro estado para fazer faculdade, mas ainda sim amo muito a minha irmã.
- Você está linda Sarah.
- Obrigada Minha irmã, um dia você também estará casando também.
- É quem sabe, já estou quase meio caminho andando, Lucas é muito bom comigo, mas não gosta de compromissos.
- Você ainda são novinhos, ele deve ter uns 20 anos.
- Não ele tem 21 anos, eu que tenho 20. - falo corrigindo ela, pois Lucas ainda é um menino.
- Meninas, está na hora… - minha mãe chega interrompendo nossa conversa.
Entro no salão de casamento, e não esperava que a minha vida iria mudar alguns instantes… estávamos todos concentrados, minha irmã iria entrar alguns segundos quando homem se senta ao meu lado, olho para ele que possui uma mulher belíssima ao seu lado, sua beleza é impecável, seu semblante majestoso, forte. Me senti uma formiga ao lado dele, ele me olha de cima para baixo, e vira para a mulher, detestei a sua maneira de olhar para mim, como se eu fosse uma nada, ou uma criança. Creio que ele deve ser o padrinho, o tal primo rico de Caio, o futuro marido da minha irmã, o bonitão nunca ia aos ensaios. A marcha nupcial começa a tocar, em seguida minha irmã entra com um sorriso cativante no rosto, a mulher ao lado do bonitão olha para minha irmã com um certo desprezo e diz:
- Nossa que vestidinho mais fuleiro, nunca me casaria com um trapinho desse.
O vestido da minha irmã era lindo, não era o mais caro, de grife toda, mais ainda sim era perfeito, então eu falo:
- Pelo menos ele é mais bonito que essa sua cara cheia de plástica. - o homem e ela me olha com um desprezo imenso.
Levanto minha cabeça e deixo meu nariz empinado, ninguém fala da minha irmã na minha frente, Lucas coloca a mão nas minhas pernas, e começa a acariciar, ele vai isso todas as vezes que estou nervosa.
- Não é momento fazer s*******m. - o homem bonito ao meu lado fala sério, e com uma face sem demonstrar sentimento nenhum.
- É cada uma que me acontece - eu retruco.
Viro a cabeça para o lado do meu namorado, e resolvo não dar mais confiança para este homem insuportável, pois o que tem de bonito, muito bonito, um Deus, ele tem de chato.
Pelo o pouco que falei com ele já não gostei, e espero não ver ele nunca mais, soube que ele também não é muito família, portanto não vamos nos topar nunca mais, ainda mais depois de eu ir para a faculdade, pois os resultados saem daqui dois dias.
No casamento ocorre como o esperado, assim que termina ele sai todo majestoso com seu esqueleto em forma humana, com o seu carro fazendo suada, a v***a se sentia, povinho escroto.
Assim que eu chego na festa, topo com o casal mais chamativo do casamento, a v***a em esqueleto humano, e o gato insuportável, vejo eles discutindo por alguma coisa, sorrio e Lucas pergunta:
- Do que você rir?
- Daqueles dois dias que estavam ao nosso lado, ele deve está bem negando a comprar mais uma bolsa de grife.
Vou ao camarim trocar o meu vestido da festa, pois antes usava um vestido da cor lavanda da cor escolhido para a madrinha, e agora eu vou usar o vestido provocativo que minha mãe escolheu para mim, não gosto de roupas muito chamativas mais essa eu tenho que tirar o chapéu, é perfeita, a elegância em pessoa, me deixou muito mais mulher, enquanto esse vestido que eu usava me deixava menina.
Chego ao camarim e já vejo minha irmã esplêndida, a minha mãe com o seu jeito agoniada fala:
- Seu vestido lhe aguarda vai trocar logo.
Tiro o meu vestido, e visto o outro vermelho estonteante, com as costas nuas, juntamente com uma f***a nas pernas, mostrando as minhas pernas torneadas.
Saio do quarto, e minha mãe da um sorriso largo e diz:
- Você está linda.
- Lucas que se preocupe hoje viu. - minha irmã fala.
- Nem estou para tanto - falo.
- O quê já se olhou no espelho garota? - o maquiador fala.
Retoco minha maquiagem e saio para a festa, vejo o olhar de todos sobre mim, meu namorado arregala os olhos e dar um sorriso safada, caminha o mais rápido que pode para o meu lado, assim que ele chega diz:
- Meu amor, você tirou o meu fôlego - diz sorridente.
- Não força.
- Vamos brindar a mulher mais bonita desse lugar. - ele diz.
Caminho junto com ele, e passo pelo o i****a bonitão que agora está com a cara fazendo bico e bebendo, ele me olha, mas também não me dar importância, e eu finjo que ele não é ninguém. Me sento perto do Barmen com o meu namorado, e a mesmo:
- Vá se sentar com suas tias.
- Elas são chatas.
- Não seja tão dura. - resolvo aceitar, espero que elas não venham com o machismo delas para o meu lado, pois não estou com muita paciência hoje.
Assim que chego tia Marli logo fala:
- Nossa menina você cresceu, está na hora de casar. - sorrio e olho para sua cara.
- Não tia, estou na hora de me formar, e sua filha está gostando da vida de casa. - falo irônica.
Todos sabemos que a filha dela não tem um casamento muito bom.
Lucas chega com nossa, e minha tia fala:
- O casamento dela anda bem, o marido é rico.
Como sempre a minha tia interesseira, sei que ela falou isso porque Lucas não é muito rico, mas é uma boa pessoa.
Bebo a bebida, e depois o chamo para sair dali, bebia outro copo de gin, até que eu começo a me sentir tonta e digo:
- Vou ao banheiro.
- Tudo bem, depois o que acha de sairmos daqui?
- Acho que pode ser.
Saio zonza, quase nem consigo andar nesses saltos, vou para o segundo andar pois ninguém da tal alta sociedade precisa me ver vomitando, assim que chego ao segundo andar entro no banheiro, e vômito tudo… me limpo e saio do banheiro, assim que saio quando vou fechar a porta do banheiro, bato as minhas costas em um corpo muito extenso, e duro:
- Vai com calma bonitinha… - escutar essa voz me fez estremecer, minha pele se arrepia, e…