O pai de David é legal, gentil e fala o que pensa, eu gosto dele. No momento, já havíamos bebido várias cervejas, enquanto David jogava cartas com seus amigos.
— Gosta dele?
— Quê? — Me fiz de desentendida, mesmo ouvindo perfeitamente.
— Perguntei se você gosta dele, do meu filho?
O observei por mais alguns segundos, senti meu peito bater forte ao vê-lo sorrir e aquilo me deu a certeza que eu precisava. Eu gosto dele.
— Eu gosto do seu filho. Ele é um cara legal. — Me sinto bem quando estou aqui, mesmo sabendo que isso tudo pode acabar em questão de segundos.
— Eu percebi, vi o brilho nos seus olhos quando você olha pra ele. Eu gosto de vocês dois juntos, você dá ânimo a ele. Eu não o via assim tão bem há anos. Aliás, eu me chamo Júlio e estou à procura de uma namorada. Se você tiver alguma amiga, me apresente em breve.
Júlio… meu irmão era Júlio e o pai do David tem o mesmo nome, coincidência ou não, ambos têm a mesma “vibe” e eu vejo tanto do meu irmão nele. Talvez ele fosse assim se tivesse chegado a esta idade.
— Você tem o mesmo nome que o meu irmão. — Senti meu rosto queimar e as lágrimas arderem em meus olhos. Sua mão tocou meu ombro e ele me olhou ternamente. — Eu perdi uma parte de mim desde que ele se foi. Éramos gêmeos, ele se foi e eu, a ovelhinha n***a fiquei, para alegrar os dias dos meus pais.
Eu nunca falava sobre isso com ninguém, mas a bebida estava fazendo efeito e ela me deixa leve demais, em vários sentidos. Júlio me confortava, abrindo uma cerveja em seguida de outra, me embriagando sempre um pouco mais. David estava vindo em nossa direção. A maioria das pessoas já haviam ido embora, restando somente ele e os amigos em volta da mesa.
Após ele levantar, os demais fizeram o mesmo e logo David estava ao meu lado, me puxando pela cintura para sentar em seu colo.
— Giulia, esses são meus amigos. Essa é a Giulia, minha… a mulher que faz meu coração bater forte. — Todos fizeram um som como assobios e eu me vi sem graça, completamente envergonhada.
— Espero que você não maltrate o coração de manteiga desse cara, ele é especial pra gente. Vocês parecem até um casal de novela, sabia? .
— Eu não tenho a intenção de machucá-lo, podem ficar tranquilos. — Segurei seu rosto e o beijei, sem vergonha alguma.
— Então, David, a gente tá indo nessa. Já está tarde, amanhã a gente se vê ou outro dia. Feliz aniversário mais uma vez, Júlio. Você é um parceiro e tanto, uma pena que só perde nas cartas. Venho te ver mais vezes. Até mais, Giulia. Foi um prazer conhecê-la. — O homem que se despediu por todos era mais velho, parecia ser um amigo antigo de Júlio.
O mesmo os acompanhou até a porta, se despediram com algumas frases cômicas e por fim, estávamos apenas nós três em volta aquela bagunça de final de festa.
— Adorei que você veio, meu pai também ficou muito feliz. Obrigado! — Eu não fiz o mínimo, mas ele me via como se eu fosse sei lá… alguma coisa especial ou importante e eu não sou.
— Eu disse que iria vir. — Olhamos no mesmo instante para a porta e Júlio estava xingando e chorando ao mesmo tempo. — Vai cuidar dele, eu vou arrumar aqui por enquanto. A gente tem muito tempo ainda, ou você não tem?
— Claro! Tenho todo o tempo do mundo para você. — Sutilmente David levantou seu pai que já estava caído no chão, o pegou nos braços e o levou para sua cama.
Recolhi lá copos, talheres e garrafas de cervejas que tinha espalhadas pela casa. David estava limpando seu pai, trocando sua roupa e certificando que ele estava bem. Eu estava acostumada a ser rápida, moro sozinha há um bom tempo e me virar sozinha virou rotina, um hábito e eu ainda sou ágil nisso. Após a louça lava, David surgiu, se encostando no balcão e me olhando.
— Sabe o que eu queria? — Sua voz me arrepia e me excita na mesma proporção, é inevitável não imaginar ele dentro de mim, sempre que ele me olha nos olhos e fala de um jeito sexy.
Joguei o pano de prato na mesa e fui até ele, o abraçando e o beijando logo em seguida. Suas mãos apalpou minha b***a, me fazendo gemer baixinho e me entregando por inteiro ao momento. Com leveza, ele me sentou em cima da bancada, tirou sua camisa e continuou me beijando. Eu senti meu corpo ferver, minha pele se arrepiar em cada toque que ele distribua em meu corpo.
Deixei as alças do vestido realizarem em meus ombros, exibindo meus s***s rosados e excitados, com os b***s arrebitados, David os sugava com vontade, me levando a loucura agarrada em seus cabelos enquanto ele me proporcionava o melhor sexo.
— Eu gosto de você, adoro o gosto que você tem. — Disse ele, com a boca já dentre minhas pernas, abrindo passagem com as mãos, enquanto enfiava sua língua no meu meio molhado em seguida. — E eu quero que você goste de mim também. Mas não vou forçar isso, não vou obrigar você a nada.
Segurava seus cabelos, jogando minha cabeça para trás e sentindo o t***o me tomar por completo. Ela me enlouquece e eu adoro o sexo que ele me proporciona, mas depois parece que não passa disso. Gemi quando ele me penteou com dois dedos, gozei sem muito esforço e por um fio, eu não deixei escapar um grito ou algo semelhante. O puxei para cima pela camisa, tentei tirar sua calça, mas ele se recusou, segurou meu rosto e disse:
— Eu não sabia que você tinha um irmão. — Ele levantou sutilmente as alças do meu vestido, me desceu da bancada e me sentou em seu colo, ao sentar em uma das cadeiras. — Quer tomar um banho comigo? Podemos beber um vinho depois… eu não quero ser invasivo, me desocupa. Eu só ouvir você contando com o meu pai, mas isso também não é da minha conta, me desculpa.
— Tudo bem! — Levantei e lhe estendi a mão. — Vamos, você tem uma tesoura? Quero que corte um pouco do meu cabelo, as pontas estão horríveis.
— Eu nunca fiz isso, mas vamos lá!