Capítulo 2 — DAVID

1612 Words
Aqueles olhos, aquela boca… tudo nela estava me fazendo ter desejos que eu jamais tive. Minha namorada estava curtindo a festa mais a frente com sua amiga, enquanto eu estava cercando uma mulher na qual jamais vi em minha vida, mas a queria. Notei sua palidez e passei pela multidão sem nem perceber, indo em sua direção e quando me aproximei o suficiente dela, a abracei por trás e tive o toque retribuído. Com as mãos na altura do seu peito, a segurei e ajudei ela a adentrar o banheiro, onde entrei em seguida e fechei a porta. As pontas dos seus cabelos estavam molhadas, e era notável que havia uma certa dificuldade para beber água naquela posição. Me aproximei, levei as mãos até debaixo da torneira e juntei as mesmas, facilitando a água chegar até sua boca. De forma sem vergonha ela levantou um pouco o olhar e olhou dentro dos meus olhos. Excitação! A excitação tomou posse sobre meu corpo de uma forma extraordinária, como se ela me pertencesse, ou como se já nós dois já fôssemos íntimos, mas a batida na porta desviou seu olhar, fez ela limpar a boca com a costa da mão, arrumar sua blusa e encarar o espelho. — David? Amor, você está aí? Vem logo, vamos aproveitar a festa. — a olhei uma última vez antes de abrir a porta e sair, mas desta vez nossos olhares não se encontraram e então, eu senti que aquilo não iria acabar ali. Passando pelo corredor até chegar estávamos, Joyce lhe lançou um olhar de provocação, o qual não foi correspondido, pois ela levantou abaixou o olhar e caminhou sem pressa até os seus amigos. — Tem certeza que não quer ir embora? — Joyce me olhou e fez uma negativa, mostrando seu largo sorriso animado enquanto puxava sua amiga para passar por entre as pessoas, mas antes que pudéssemos chegar para mais a frente, ela, a mulher que eu não sei nada sobre saiu do banheiro e atraiu olhares de Joyce, que em seguida me olhou e sorriu. — O seu pai está passando m*l? — ela ergueu seu olhar e revirou os olhos, como se aquilo fosse impossível de acontecer. — Não. — não era sobre isso que ela queria saber e eu não estava afim de explicar nada. — Vamos, antes que a festa acabe. Vamos dançar! Joyce dançava tentando sensualizar, se esfregando em mim vez ou outra, mas minha atenção estava presa na mulher que dançava com dois homens, me olhando e sem pretensão, me deixando e******o. — David, vem dançar comigo. — ela estendeu a mão para mim, que em seguida segurei em sua cintura. Ela fazia movimentos sensuais, colando seu corpo ao meu e jogando os cabelos, mas eu já não tinha mais olhos para ninguém, apenas para aquela mulher que dançava o mais sexy possível entre dois amigos dela. A música estava boa, Joyce deixava meu p*u duro a cada segundo, e se eu gozasse tudo isso acabaria e a única coisa que eu iria querer era um banho e dormir um pouco. — Vem, vamos nos divertir um pouco. — segurei sua mão e a levei até o carro, o mesmo estava estacionado um pouco longe, distante das pessoas que estavam do lado de fora. Joyce não media esforço quando queria alguma coisa, e agora tanto quanto eu, ela queria se satisfazer e nada mais que isso. Como se estivesse desesperada por aquilo, ela retirou suas roupas e sentou-se por cima de mim, acendi os faróis do carro para iluminar o lugar onde estávamos, me deparando com a mesma mulher de antes prestes a ter relações com um cara que estava na festa também, porém, não estavam juntos. Como se aquilo tomasse conta de mim, me deixando com uma agonia no peito, segurei na cintura de Joyce e enterrei meu p*u nela de uma vez, enquanto meu olhar estava cruzado com o da mulher a nossa frente, que sem pudor ou vergonha, transava descaradamente com um desconhecido. Seu olhar era hipnotizante, como se ela soubesse o que eu estivesse pensando, e eu só conseguia pensar em uma coisa: como seria f***r com ela em uma noite inteira. Sim, era isso que eu queria desde o momento em que a vi dançando, como se aquilo aliviasse alguma dor que a corrói por dentro. — Eu te amo, David! Te amo! — Joyce fechou os olhos, prendeu suas mãos em meu pescoço e me beijou com desejo, mas o beijo não foi correspondido pelo simples fato do meu corpo estar hipnotizado por aquela mulher que já estava prestes a sumir… Não houve resposta sobre as declarações de Joyce. Eu gostava de estar com ela, gostava de sua companhia, mas não sentia amor por ela e eram mínimas as chances de ficarmos juntos, porém ela insistia e eu não tinha nenhuma paixão em mente que pudesse dizer não a ela. De forma desajeitada, ela abaixou a saia e foi embora, sem beijos ou carícias, sexo casual era o que ela curtia e eu… eu estava desdejando [...] Na manhã seguinte, estava sentado na cabeceira da minha cama quando, ao olhar através da janela, vi a moça da festa passando em frente a minha casa, e de onde eu estava ela não me via por ser alto, mas aparentemente ela procurava alguma coisa. — Está tudo bem, David? — Joyce me olha com desconfiança e preocupação. — Sim. Vou descer e comprar alguma coisa para a gente beber, estamos precisando disso. — Volta logo! — assenti, peguei o molho de chave em cima do rack e saí, fechando a porta por fora. Andei depressa na esperança de alcançar aquela mulher que estava me deixando louco, e por fim, a encontrei comprando balas e cigarro em uma conveniência. Mas ao me ver, parou de escolher, levando apenas os dois produtos citados. — Quer se dane. Joyce pode esperar um pouco! — disse a mim mesmo, seguindo a bela dama, que vez ou outra olhava para trás e me olhava de forma desejável. Seus passos eram rápidos e em alguns momentos ela corria um pouco, nos levando até um parque onde crianças não iam, era uma zona de encontro entre casais bêbados após a festa. Ao me aproximar, ela se agachou em minha frente, mas estava atrás de um tobogã velho. Ao me abaixar para sentar e ter melhor visão do que estava por fim, ela foi mais rápida, desabotoou uma alça do seu vestido, deixando um dos seus s***s expostos, em seguida abriu as pernas e começou a masturbar-se por cima da calcinha. Aquilo estava me enlouquecendo, mas não poderia fazer tal loucura. Involuntariamente minha mão foi até o meu p*u, por cima da calça, e ali eu senti que não iria resistir e então, levantei e saí o mais depressa que eu pude, a deixando para trás, ou iria acabar perdendo o controle. Voltei até a convivência e comprei algumas bebidas, balas e cigarros e voltei para casa. Joyce estava com cara de poucos amigos, enquanto eu a olhava de forma gentil, ela me ignorava. — Por que demorou tanto para voltar? — A fila estava grande, havia pessoas voltando da festa agora. — Eu não sei explicar, mas acho que está escondendo alguma coisa de mim. É algo sobre o seu pai que não quer me contar? Sabe que além de tudo, somos amigos, não sabe? — Claro! Mas não estou te escondendo nada, apenas preocupado com algumas coisas sobre o trabalho. Meu pai está bem, mas e você, como está indo no trabalho? — É horrível. Cansativo demais, as pessoas são ignorantes e sem paciência. É uma droga! Queria que você fosse morar comigo, mas você insiste em não ir. — Sabe que não gosto de falar sobre isso. Eu não vou deixar meu pai sozinho e ir embora, nem que você fosse a última mulher da terra, jamais abandonaria meu pai. Espero que isso tenha ficado claro desta vez. — Quer saber? Eu vou embora, voltarei quando estiver com a cabeça fria, pois em momento algum eu abri a boca para deixá-lo. — Não minta, Joyce, sabe que eu odeio mentiras. — abrir a cerveja e sorvi um gole, tirando a camisa em seguida e indo até o quarto do meu pai. Joyce saiu e bateu a porta com força, tranquei a mesma por dentro e então fui indo até o meu velho. Ele estava rindo alto com alguma coisa que se passava na TV — Então, como está se sentindo hoje? — sentei ao seu lado, enquanto ele se ajeitava na cama. — Bem, muito bem, mas falta você comprar meus cigarros, esqueceu disso? A loira azeda está te enlouquecendo? — Não é a Joyce! — lhe entreguei o cigarro e voltei a sentar ao seu lado. — Ontem na festa, esbarrei em uma mulher e hoje ela fez gestos obscenos para mim e… — E então você se iludiu e acha que a ama só porque viu alguma parte íntima dela? — Ela me mostrou os s***s, pai. — suspirei enquanto ele dava gargalhadas sobre o que eu acabei de dizer. — Ei, eu estou falando sério. Mas, eu fugi e deixei para trás. Ela passou aqui, em frente ao meu quarto e eu não resisti e a seguir. A gente tava em uma praça, e eu não quero trair a Joyce. — Você realmente está ficando louco. Você vai sair hoje para vê-la novamente? — Talvez, mas não se estiver precisando de mim. Estava preparado o seu banho, quando eu decidi que essa noite iria sair e iria na esperança de vê-la novamente, mas desta vez, sozinho.
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