Capítulo 4 – Geovana

1170 Words
Eu sempre sonhei com a minha primeira vez, com o amor de verdade, sempre quis me entregar a alguém que eu pudesse amar de verdade e viver uma linda história. Sou daquelas pessoas cafonas que acreditam em amor, na família e estou prestes a me comportar como uma qualquer, já que vou me entregar a alguém que não conheço. Sei que isso é preciso para salvar o meu pai. Na verdade, eu sempre soube que o morro tinha um patrão, mas eu nunca cruzei o caminho dele. Sempre me escondi das pessoas por medo de algo acontecer. O lugar onde moro é perigoso. — Garota, enxuga essas lágrimas e disfarça a sua cara de enterro. — Rosna o Fumaça. — Desculpa, mas, para mim é um enterro. Estou indo para a destruição da minha vida. — Informo e ele sorrir. — Uma noite de sexo não irá mudar a p***a da sua vida! Satisfaça o chefe e livre o seu pai. — Informa parando na frente do presidio. — Irei fazer isso, eu estou aqui. — Informo e ele me olha de cima a baixo. — Você é algo impressionante, mesmo com essa calça e camisa, mesmo estando simples, continua sendo linda, loirinha. — Toca meu rosto e eu recuo. — Posso ir? Eu quero que isso acabe de uma vez. — Paguei aos guardas para você passa a noite aí, não se preocupa, pois, você não vai precisar passar pela revista. — Informa. — Entendido. — Saiu do carro e sigo na direção do presidio. Com o tempo um homem vem na minha direção e me leva para uma cela, ela estava vazia e tinha uma cama. Fechei os meus olhos e em pensamento comecei a orar. “Meu Deus, me ajude a passar por isso, eu quero que seja rápido. Nunca imaginei ter que me envolver com uma pessoa dentro de um presídio. Como eu vou perder a minha virgindade nesse lugar horrível?” Estava extremamente nervosa e de olhos fechados quando sentir a presença dele, meu coração disparou e eu tentei me virar para olhar, mas não conseguir me mover. — Ou loirinha, vamos de uma vez que eu não aguento mais de vontade de f********o! — Sua voz era rouca e marcante. — Está me ouvindo c*****o? — Questiona e viro-me de vez, nossos olhos se cruzam e um arrepio percorre toda a minha espinha. Ele não era nada do que imaginei, pois, sempre que eu ouvia as histórias sobre o capitão, eu imaginava um homem velho e barrigudo. Mas, ele era jovem, alto, seus cabelos castanhos escuros, a pele clara, corpo atlético e uma tatuagem fechando seu antebraço que ia até a mão. Confesso que é muito bonito. — Desculpa, eu... — Ele me corta. — c*****o, você é muito linda! — Diz mordendo os lábios e se aproxima de mim grudando nosso corpo. Ele beija meu pescoço e sussurra no meu ouvido. — Tira a roupa para mim, branquinha! — Espera, eu preciso falar uma coisa. — Digo nervosa e ele se afasta impaciente. — Ou garota, eu não tenho tempo para conversa, não. Tira a p***a da roupa. — Ele rosna e em um piscar de olhos tiro minha calça e minha camisa. Meu cabelo cai sobre meus s***s e ele tira a camisa e se senta em uma cadeira. Olhou para mim com muito desejo e puxou seu p*u me mostrando o quanto era grande. Correi de vergonha e coloquei a mão no rosto. Nunca havia ficado com ninguém, essa é a primeira vez que vejo um homem pelado. — Desculpa, eu não posso. — Digo com lágrimas nos olhos e ele fica bravo. — Que p***a pensa que está fazendo? Deixe de cu doce e venha de uma vez! Eu estou precisando relaxar e você pode usar sua boca. — Informa e meu coração acelera. — Não, eu desisto. Me perdoe, mas, eu não... — Ele não permite que eu termine a frase. Em um piscar de olhos estava muito próximo de mim com sua mão na minha nunca, ele puxou meu cabelo com força. — Ai! Você está me machucando! — Digo nervosa e ele rosna. — Que p***a de brincadeira é essa? Você veio e vai fazer seu serviço de uma vez! Não sabe quem eu sou, posso te matar sua filha da p**a. Está brincando comigo! — Pergunta e nossos olhares se cruzam. Ele estava tentando me intimidar e eu estava odiando a minha vulnerabilidade. — Eu não estou brincando com você, eu vim e pensei que conseguiria fazer isso, mas eu não consigo! — Informo e ele me solta. — Tudo bem, mas pelo menos um boquete você vai pagar para mim. — Rosna. — Não, eu já falei que não posso fazer isso. — O que te impedi nesse c*****o? — Pergunta nervoso. — Eu sou virgem! — Digo de uma vez e coloco a mão no rosto. Eu me abaixo e tento me proteger. Esperava que ele me agredisse, mas ele não fez isso. — p**a que pariu. Que brincadeira é essa? — Ele pergunta e eu me levanto e visto a minha camisa. — Não é brincadeira, eu sou virgem! — Informo. — Então me explica, se você é virgem como diz. Por que aceitou vir? — Ele pergunta. — Eu aceitei, pois não tive escolha. — Abaixo a cabeça. — O Fumaça te obrigou a fazer isso? — Questiono. — Não, ele não me obrigou a fazer isso. Eu vir, essa é a forma de te pagar a dívida do meu pai. — Digo com lágrimas nos olhos. — Você está se sacrificando por um filho da p**a drogado que não vale nada? — Pergunta. — É a única coisa que me restou da minha família. Não quero ficar sozinha nesse mundo. — Digo e ele coloca a mão na cabeça. — Você aceitou e sabe o que precisa fazer, eu não vou abrir mão dessa visita, pois eu preciso f********o. Posso acalmar os meus demônios e fazer gostoso, pois é a sua primeira vez. — Toca meu rosto e eu mordo os lábios. — Eu posso morder seus lábios se você quiser! — Diz e eu olho nos seus olhos. Ele se aproxima e sem nenhuma cerimonia beija minha boca, ele pediu passagem e eu acabo cedendo. Sinto um frio percorrer minha espinha, uma agonia na barriga. Essa era a primeira vez que alguém me beijava desse jeito. Ele intensifica nosso contato e com cuidado coloca o braço sobre minha cintura e me suspende. Esse homem era ferroes, ele me prendeu na parede e foi descendo os beijos para meu pescoço. Puxei seu cabelo com cuidado e ele subiu mordendo o meu lábio inferior. — Calma! — Falo tentando recuperar a sanidade e ele me solta e se afasta. — c*****o, deixe eu ser o primeiro, branquinha. Vou fazer gostoso! — Diz no meu ouvido e ali percebo que não terá volta, pois a voz dele tem efeito sobre mim.
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