Capítulo 1 – Gabriel
c*****o, eu vacilei no dia em que assaltei a p***a do banco. OS PMs me pegaram e agora estou preso na p***a de um presidio e o bagulho é louco aqui dentro.
Todos aqui sabem que sou o Capital, um dos comandantes do CV e dono da favela da Rocinha. Mas, a p***a da convivência aqui é osso. A falta de sexo a quase dois meses está me enlouquecendo.
A p***a da Lili está criando caso para vim me visitar, essa filha da p**a está se achando e disse que esse lugar não é digno dela, mas, quem ela pensa que é para se achar isso tudo. Quando eu sair desse c*****o, essa garota vai se arrepender de ter feito esse cu doce todo.
Pego meu telefone e disco o número do meu subdono Faísca e depois do segundo toque ele atende.
— Fala chefe!
— Mano, você falou com a filha da p**a da Lili? — Questiono.
— Chefe, eu falei com ela. — Ele confirma.
— Ela vem na próxima visita? — Pergunto.
— Ela disse que para ela ir, você precisa pagar mais dinheiro.
— Quem essa filha da p**a está achando que é? A b****a dela não é de ouro. Estou ficando cansado de ficar nessa p***a. — Rosno.
— Calma, chefe! Seus irmãos estão com um plano para lhe tirar dai. — Afirma.
— Diga a filha da p**a da Lili, que eu a quero aqui na próxima visita. — Rosno e desligo o telefone.
Abro o w******p e início a conversa com a Lili.
Eu: Quem você pensa que é sua filha da p**a?
Lili: Oi para você também! Está bem?
Eu: Está se negando a ficar comigo?
Lili: Amor, eu não vou nesse lugar. É horrível!
Eu: Lili, a minha liberdade vai cantar e eu vou te castigar sua filha da p**a.
Lili: Amor, quando você sair eu sento gostosinho. Ai dentro eu não vou.
Eu: Você não é mais a minha amante. Vou cortar todos os seus gastos de hoje em diante. Não vou ficar bancando uma p**a que nem a b****a está me dando.
Lili: Você é insensível comigo.
Eu: Você já viu bandido ter sentimento? Se fuder sua filha da p**a, eu vou achar alguém para me visitar.
Lili: boa sorte, você vai se arrepender me chutar dessa forma.
Eu: Eu vou me arrepender? Você que precisa do meu dinheiro sua vagabunda.
Desligo o telefone furioso e o meu amigo de cela se aproxima tentando me fazer ficar mais calmo.
— Calma, mano!
— Calma é o c*****o. Quando eu sair dessa p***a, essa vagabunda vai me pagar essas afrontas. Uma filha da p**a arrombada querendo se criar para mim. — Afirmo.
— Essas mulheres são fogo! Infelizmente, elas não querem entrar nos presídios. — Ele afirma.
— Esse c*****o nem passa pela revista. Ela vem direto e mesmo assim está criando caso. Lili vai me pagar quando eu tiver a p***a da minha liberdade. — Respiro fundo e pego meu telefone ligando para o Rafael.
— Fala Gabriel?
— c*****o, Playboy! Eu quero sair desse lugar. Parece que você e o Fera não estão se mexendo para me tirar daqui. — Rosno.
— Calma, nos estamos fazendo o que é possível. Você precisa ter paciência. — Diz
— Eu tenho que ter paciência? Você está aí curtindo e transando. Tenho a p***a de 2 meses preso nesse inferno e só recebi uma visita intima. Nem uma p**a você mandou aqui para me satisfazer. — Rosno.
— Gabriel, você precisa relaxar! Eu vou te tirar daí e estou trabalhando para isso. Vou ver um jeito de arranjar uma v***a para te satisfazer. Pode relaxar! — Desliga e eu me sento na cama.
— Irmão, você está uma pilha de nervos. Precisa relaxar mais que vai dar tudo certo. — Aconselha o meu colega de cela.
— Duas coisas me fazem ficar calmo: A primeira é sexo selvagem, a segunda é torturar e matar alguém. Preso nessa p***a de cela não posso fazer nada do que gosto.
Ele se cala ao perceber que isso foi uma ameaça, que posso perder a cabeça e torturar e matar ele. Pego o meu celular e vejo que a Lili estava me enviando mensagens.
Lili: Amorzinho, eu simplesmente não posso ir! Eu tenho fobia desse lugar.
Eu: Já viu p**a ter fobia?
Lili: Desculpa, eu prometo recompensar tudo quando você estiver aqui fora.
Eu: Quando eu sair pode ter certeza de que vou te castigar.
Lili: Na cama?
Eu: Não me provoque sua filha da p**a, você sabe que eu estou na seca.
Lili: Isso serve para você me valorizar meu amor. Aqui fora, você faz fila e come todas. Agora está ai e precisa de mim.
Eu: Isso serve para eu te matar sua v***a.
Saiu do w******p e disco o número do meu subo, o telefone dele toca e assim que ele atende eu digo.
— Tira todas as regalias da cachorra da Lili. Nem um centavo para ela. — Informo.
— Sim, senhor! Vou tirar todas as regalias dela. — Ele confirma.
— Quero que arranje uma garota para mim, mas eu estou cansado dessas putinhas aí do morro que estão tentando ironizar a minha situação. Eu quero alguém diferente.
— Tem preferência? — Pergunta.
— Eu quero mulher. Sendo mulher e gostosa. Eu quero. Faça o favor de arranjar uma para mim. Eu p**o a o valor que for.
— Sim senhor! Eu vou escolher uma e mando na próxima visita. — Informa e eu desligo o telefone.
— Espero que isso de certo e que eu receba alguma v***a aqui. Pois, os dias da Lili estão contados, eu vou ganhar a minha liberdade e destruirei a vida dela.
Sento-me na minha cama e olho para a foto da Lili, eu imagino milhões de formas de tortura essa filha da p**a que acha que vai conseguir alguma coisa me afrontando. Abro a nossa conversa e mando uma mensagem.
Eu: O tempo está passando, eu vou sair desse c*****o e quando isso acontecer... Eu aconselho que corra e se esconda, pois eu vou no inferno para cobrar a sua afronta e não vai ser do jeito que você está pensando. Conte os dias Lizandra! Tic tac.
Deixo meu celular de lado e me deito na cama com um sorriso diabólico no rosto.