Capítulo 3 – Gabriel

1122 Words
A cadeia é o pior lugar para um ser humano. Nessa p***a de lugar podre, nos somos obrigados a lutar pela sobrevivência. Eu sou uma cria do morro, desde novo sempre implacável. Não tenho medo de nada, nem de ninguém. Sou acostumado a matar uma pessoa sem dor, sem piedade. Um ser humano inocente que cai nesse lugar, sai experto, ele aprende a ser home-m*l, não é um bom lugar para os iniciantes. Analiso enquanto observo o movimento no pátio. Não posso esperar os meus irmãos me tirarem daqui. Eles estão demorando para c*****o e eu mesmo vou dar meu jeito. Cicatriz se aproxima de mim, ele estava tentando fazer contado com um carcereiro. — Fala, Capitão! — Faz toque comigo e se senta do meu lado. — c*****o, apaga a p***a do cigarro! — Rosno e ele joga o cigarro no chão. — Foi m*l, Capitão! — Ele abaixa a cabeça. — Solta o papo reto para mim. — Falo e ele olha de um lado para o outro para ter a certeza de que será seguro. — O carcereiro falou que por 700 mil reais semana que vem você está na rua. — Diz. — Mas uma semana nessa p***a de lugar? Diga que eu quero sair ainda essa semana e estou impaciente. — Rosno. — Chefe, ele não consegue essa semana, pois, o prefeito fez uma reforma no lado B e será televisionado, a segurança desse local vai aumentar. — Informa. — Cadê o número desse carcereiro? — Questiono. — Está aqui chefe, o senhor pode mandar para o Fumaça. — Diz me entregando o papel. — Como será essa p***a? — Pergunto?. — Na calada da noite, o senhor começa uma rebelião! Todos vão querer se matar e você sai escondido, ele vai deixar os portões abertos. — Informa e eu lhe dou uma tapa na cabeça. — Enlouqueceu? Os caras da garita vão meter bala em mim. — Falo sério. — Chefe, ele deixou uma roupa de guarda para o senhor vesti e uma arma. Você vai sair e ninguém vai fazer nada. Fala para o Fumaça lhe esperar do outro lado da rua. — Diz e eu olho sério para ele. — Se isso der errado, você e o Carcereiro estão fudidos. — Rosno e levanto-me para sair dali. Vejo uns homens me olhando feio e me aproximo. — Qual é c*****o? Você perdeu alguma coisa aqui? — Pergunto. — Qual é você! Ta se achando o líder aqui e chegou agora! — Rosna e eu o empurro. — Acho bom você abaixar sua bola, pois estou procurando um motivo para matar e você está me dando. — Rosno e nos dois nos encaramos. Cicatriz se aproxima e tenta separar a briga. — Carniça, fica na sua que ele é nosso chefe! Ele é um dos comandantes da nossa facção. — Ele informa e o tal Carniça abaixa a cabeça. — Chefe, me perdoe, eu não sabia. — Informa. — Não tem perdão certo. Vai ter troco essa sua afronta. — Rosno. — Capitão, nos podemos usar isso ao seu favor. — Carniça informa e eu olho para ele. — A rebelião, se todos verem que você implicou com ele, fica mais fácil de ter a rebelião. — Ele informa e eu dou um murro na cara do homem o fazendo cair. — Qual é, eu já entendi que você é... — Lhe dou outro murro. — Semana que vem nós vamos nos acerta. Arrume a sua tropa que eu vou arrumar a minha e vamos ver quem manda. — Chefe, eu não quero... — Corto ele e começo a sorrir. — Qual é? A galinha ta amarelando? — Pergunto. — Não é isso, mas eu sou da sua facção. — Informa e eu olho sério para ele. — Quero sair desse c*****o! Você vai iniciar a guerra comigo, saiu e você volta a ser a p***a do rei desse lugar. — Informo. — Entendido, senhor! — Fala abaixando a cabeça e eu viro as costas saindo dali. Eu precisava falar com o Fumaça e passar as coordenadas. Entro na minha cela e com muito cuidado pego meu telefone e disco o número do fumaça. — Chefe! — Me cumprimenta. — Vou lhe passar um número e você faz contato. Quero que acerte as partes burocráticas. Conseguir armar um plano para sair dessa p***a! — Informo. — Chefe o Fera teve aqui e disse que a doutora Fabrícia esta tentan... — Corto ele. — Fera está dormindo todo dia na p***a da cama dele, curtindo os filhos e a Ariel. Eu estou dormindo em uma cela fedida com a p***a de um bandido, sem sexo e morrendo de raiva. Não vou esperar o Fera sair do conto de fadas ou o Playboy sair da p*****a. Vou resolver o meu c*****o do meu jeito. — Rosno. — Entendido, senhor! — Diz. — Faça contato com esse número. Der 350 mil a ele e quando eu estiver na rua nos damos a outra metade. — Afirmo. — Sim, senhor! — Ele diz. — Semana que vem, eu estarei em liberdade. Tenho um plano. Mais uma semana nessa p***a sem uma visita intima. Eu estou enlouquecendo. — Rosno. — Calma, capitão! Eu conseguir uma visita para o senhor. — Diz sorrindo. — A Lili decidiu vir? — Questiono. — Não, eu conseguir coisa muito melhor! — Diz sorrindo. — Que fita é essa? — Pergunto. — O Capitão sabia que o p*u no cu do Gentil tinha uma filha? — Indaga. — Aquele drogado tem família? — Pergunto. — Ele tem uma filha e ela topou fazer a visita. — Ele informa. — Deve ser uma vagabunda, para topar essa p***a! — Digo sorrindo. — Ela é gostosinha? — Pergunto. — Loirinha, toda pequenina, corpo escultural e uma b***a gostosa. — Diz cheio de malicia. — A mina tem os olhos claros, sabe aqueles olhos de gata? O rostinho de menina. — Ele sorrir. — Do jeito que você está falando, a Lili não chega aos pés dela. Mande vir amanhã. — Peço. — Sim, senhor! — Resolva todos os b.os e mais tarde mantemos contato. — Informo e desligo o telefone. Respiro fundo e tento me acalmar. Pelo menos terei uma visita intima amanhã e do jeito que estou louco por sexo, vou destruir essa garota. Eu espero que ela aguente. A forma como o Fumaça falou dela me faz acreditar que é uma deusa da beleza. Fecho os olhos e fico tentando imaginar a loirinha que ele diz, os olhos claros, o corpo escultural o cabelo loiro e na minha cabeça vem um questionamento. Se ela é tão bonita assim, o que fez ela aceitar me visitar?
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