Falando m*l de Mim

1299 Words
Nina Acordo com a luz do sol ainda fraco, entrando pela janela que esqueci de fechar na noite passada, olho para o teto ainda me perguntando se mereço isso tudo que estão me obrigando a aceitar. Entro no banheiro e faço as minhas higienes matinais, estou sem ânimo nenhum para este novo dia. Será possível que nunca vou conseguir livrar-me desse homem e do bendito casamento?! Saio do banheiro e vou até o closet onde foram colocadas as minhas malas, ainda está tudo do mesmo jeito e eu abro uma delas para tentar encontrar uma roupa para vestir, encontro um vestido Floral preto e o visto em seguida calço um par de sapatilhas e vou até o espelho para que assim eu possa pentear os meus cabelos e fazer uma maquiagem leve na intenção de cobrir essas olheiras enormes após ter passado o dia e a noite de ontem sobre lágrimas. Meu rosto está com aparência péssima, estou irritada e triste. Mas é isto, estou aqui e como sei que nada poderá mudar isso vou tentar conformar Ms isso não significa que esse homem poderá voltar. me tratar daquela maneira. Saio do quarto e no corredor antes de chegar na escada passo por uma porta que está entreaberta e de lá consigo ouvir vozes alta vindo de lá, não sou e nem nunca fui curiosa mas por acaso ouvi falarem meu nome e se o assunto sou nada mais justo que eu a escute. Mas aproximo um pouco mais da porta e vejo Alex e sua mãe discutindo. - Alex, meu filho você não deveria tratar essa moça desse jeito! Ela é sua esposa e você precisa fazer dar certo. - Fala a senhora que foi tão gentil comigo e eu ainda nem sei o seu nome. - Fazer dar certo? Essa mulher só quer o meu dinheiro mamãe, é uma golpista como todas são. - Fala ele nervoso e eu travo o meu maxilar e reprimo a vontade de entrar lá e gritar com ele. - Não, ela não é! Nem todas as mulheres são como aquela mulher que enganou você, meu filho dê a ela a oportunidade de conhecê-lo verdadeiramente e não isso aí que você está mostrando ser. - Fala a mulher e eu estranho ela defender-me, dessa forma sem nem ao menos me conhecer. De onde estou eu consigo ver bem a face de Alex, ele não está com cara de muitos amigos, mas é fácil de perceber que ele está muito convictos do que fala, ele parece ter certeza de quem eu sou. Mas ele está muito enganado, eu não quero nada dele,. Única coisa que desejo é ter tranquilidade e liberdade de sair dessa casa e desse casamento. - Assunto encerrado mamãe! Deixe esse assunto que eu irei resolvê-lo. - Fala Alex e antes que alguém se levante e encontre-me ali ouvindo conversa alheia, eu resolvo descer de uma vez as escadas e seguir para a cozinha. Quando chego lá a senhora que está lá, acredito ser a cozinheira olha-me e sorri alegremente. - Bom dia senhora! Deseja algo? - Fala ela e eu tento sorrir de voltar mais ainda estou com o maxilar travado. - Estou a terminar já de servir a mesa do café da manhã e se quiser pode ir para lá que levarei o que me pedir. - Fala ela e eu assinto e vou em direção a salta onde fica a enorme mesa de jantar. Aproximo-me mais e quando chego próximo a uma cadeira a mãe de Alex entra em seguida e coloca a sua mão no meu ombro me dando um baita susto. - óh meu deus! - Falo colocando uma das mãos sobre o peito em demonstração involuntária do susto. - Bom dia, acalme-se menina! Aqui dentro dessa casa ninguém lhe fará m*l. - Fala ela e eu apenas ouço a porta ser aberta novamente e Alex entra. Assim que o meu marido me vê, ele paralisa e alguns minutos após isso ele vira de costas e sai novamente, não demora para que eu ouça a porta da frente da casa ser batida e foi com tanta força que eu encolhi levemente os meus ombros em resposta automática. - Não se preocupe, querida! O meu menino anda muito irritadiço, os negócios não são fáceis e ele tem se virado sozinho com tudo. - Fala ela suspirando. - Tudo bem! Eu estou bem, sogra. - Assim que termino a frase a senhorinha abre um enorme sorriso em resposta ao que digo. Após o café fui até o carro e peguei o meu notebook e alguns livros para poder estudar, já que eu não posso sair daqui para nenhum lugar preciso pelo menos ocupar-me de algo bom e que não me deixe ainda mais nervosa com tudo o que tenho vivido. A minha sogra percebeu que eu não iria descer para o almoço e mandou que me servissem o almoço no quarto, pela tarde eu desci pra tomar um ar no jardim e encontrei a mãe de Alex mexendo em algumas flores do jardim e ofereci-me para ajudá-la. - Você gosta de flores Nina? - Pergunta ela ainda concentrada na suas mudinhas. - Ah sim, eu gosto de plantas geralmente! Uma das coisas que gostei aqui foi esse jardim, gosto de mexer na terra e ver as minhas pequenas criações crescerem e ganharem vida. - Falo e fico um tanto nostálgica me lambendo de quando era mais menina e brincava no jardim de casa com um cachorro que o meu pai me dera. Logo anoiteceu, e Alex ainda não havia voltado para casa, jantamos uma carne de panela ótima e assim que terminamos a mãe de Alex convida-me para um chá na biblioteca que eu nem mesmo sabia que existia ali. - E então nina, fala-me sobre você? - Pergunta ela e eu fico sem graça de falar sobre mim assim. - Ãn, então eu sou formada em Ciências Biológicas, nunca trabalhei na área ou em qualquer outra! Os meus pais são falecidos, tenho 29 anos e gosto de plantas. - Falo sorrindo no final das informações que acabe de passar sobre mim. A verdade é que eu fiquei muito sem jeito com a pergunta, acho que nem sei bem como falar sobre mim mesma, engatamos uma conversa animada sobre flores e plantas. Mas como interrompidas por um barulho alto vindo de lá de baixo, ambas levantamos para tentar ver o que pode ter sido esse barulho e encontramos dois seguranças trazendo Alex que praticamente não dá conta de andar de tão bêbado, consigo sentir o cheiro do álcool de longe. - Meu deus, leve-o par o quarto dele, por favor! - Fala a mãe de Alex e os seguranças sobem com um pouco de difículdade pela escada acima. Alex é um homem muito alto e forte, diria até musculoso, acredito que deve fazer algum tipo de esporte ou no mínimo ele malha para ter um corpo tão forte assim. - Meu senhor! Ele vai precisa de uma sopa para se recuperar. - fala a mãe de Alex e eu viro-me para ela e talvez essa seja a minha hora de tentar inverter a situação e fazer com que ele mude a ideia errada que tem sobre mim. - Eu faço algo para ele! - Falo sem pensar duas vezes e a minha sogra observa-me curiosa. - Então vá ver algo e não se demore! - Fala ela indo em direção as escadas e eu vou para a cozinha. Chegando lá pedi ajuda com os legumes e temperos para a cozinheira que me mostrou que ainda havia carne do almoço pronta, usei essa carne para fazer uma sopa de carne com legumes bem gostosa, eu adoro sopa e costumava fazer junto ao meu pai sempre que estava frio.
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