Capítulo 4 - Morte

1131 Words
MORTE NARRANDO Raisa ficou me encarando como se eu fosse um maluco, quando dei a fita que ela tá no meu porte e vai dormir na minha cama. — Qualé? — Perguntei porque ela tá a me olhando torto. — Você parece tão chapado quanto todos os outros que eu conheço. — Não mete essa loira, não tem comparativos, eu sou único e vou te mostrar. Quando eu ia mostrar pra ela que sou peça única, minha mãe bateu na porta e deu a letra , que meu coroa tava me esperando no escritório. Pô, meu pai me chamou no escritório pra trocar uma ideia sobre a Raisa, ele já tava ligado que tem alguma parada errada entre eu e a mina, mas aí já cheguei junto pro meu coroa e mandei a real que tô de coração acelerado pela loirona. — Cleber, já saquei que essa mina não é sua fiel, tu entrou na parada e meteu o louco com o namorado dela, manjando que a gente não curte isso. — Relaxa, meu pai não entrei na parada do cara, só dei apoio pra mina. Ele ia matar ela, então eu tombei com ele primeiro, o Senhor sabe que não sou vacilão — falei bolado, não curti meu pai pensando isso de mim. Posso ser a porr@ toda, mas não sou a porr@ de um talarico. Contei tudo pro meu pai sobre o que rolou na quebrada com o Digão, e já mandei que tava a fim de abrir pro meu avô, se tiver que encarar as consequências, tamo junto, pela Raisa, vale tudo. — Caraca, filho, tu tá apaixonado mesmo por essa garota, nunca vi você falando assim de mina nenhuma. Meu moleque tá crescendo. — Já cresci meu pai — Falei e pedi a benção. Quando saí do escritório, fui no meu quarto ver como ela tava e a dona Thainá já tava cuidando dela. — Loira, vou dar um rolê no meu avô, tu fica de boa aí — falei e dei mais um selinho nela, eu queria mesmo era enfiar a língua na boca dela . Trombei com a Janaína, dei um se toca nela eu em, mina doída. Por onde eu passo dou um salve na galera, fui criado nessa quebrada. Conheço Geral de canto a canto. Subi lá pro Morro, na goma do meu avô. Minha avó, D. Elisa, sempre toda atenciosa com a gente, o Amor da minha avó pelos netos não dá para saber de qual ela gosta mais, Já meu avô nós tá ligado que é o Otávio. Meu avô me recebeu, já larguei a fita pra ele, que eu toquei o cara e levei a loira pro meu quarto. — Você trouxe a garota pra cá, mas e aí, vai encarar essa parada? — ele soltou essa, e expliquei tudo, que a gente ainda não tá a vera, mas tô na missão de conquistar ela. Repeti tudo que falei pro meu pai pro meu avô. — Sim, eu tô arriado pela loirona, Ela já tá no meu porte, só falta passar pro meu nome. — Firmeza, você agiu como um verdadeiro homem. Tem a minha benção e eu quero conhecer a Raisa, traz ela aqui depois. Resumindo, meu avô deu a letra e tá na pilha pra conhecer a loira, só que tá na hora de botar a parada nos eixos. Saí da Goma do meu avô direto pra casa dos meus pais, a Raisa já tava na sala brincando com o Tavinho. Fiquei na porta só curtindo a cena. — Que gata, você tem jeito com criança, hein? — Joguei essa pra começar o papo. Ela sorriu de um jeito que me derreteu todo, a Raisa normalmente é mais na dela, ver ela sorrindo é uma raridade. Minha mãe chamou pra janta, dei um pulo no quarto, tomei um banho, bati uma na intenção da Raisa e saí sem camisa, notei ela me olhando de rabø de olho. Um ponto pro Morte. Depois do rango, minha mãe chamou o meu pai e o Tavinho pra dar um rolê na casa da minha avó. — Vamo trocar uma ideia, ainda tô bolado com o lance lá do morro do Digão, ainda não entendi o que rolou entre você e o Branquinho — soltei olhando pra ela. — Claro, você merece saber de tudo, nos mínimos detalhes. Só te peço, depois que eu te contar tudo, não faz o mesmo que o Digão, por favor — ela disse, já com os olhos marejados. Que porr@ rolou com essa mina, tá toda sensível. — Pode ficar sussa, eu não vou fazer nada além de cuidar de você e te proteger — Mandei a real. Chamei ela pro quarto, Raisa sentou na cama e eu sentei em uma poltrona, ela ficou um tempo me olhando e depois soltou o papo. — Morte, eu ... — Cleber, mas se quiser pode chamar de vida, que é isso que eu quero ser pra você. — já meti logo um chaveco. — Cleber, tudo começou há 12 anos atrás eu ainda era uma criança. O branquinho era meu amigo, pelo menos era isso que eu pensava, e acabei contando um segredo horrível da minha família. A mina começou desenrolar a fita, pô, ela sofreu para caralhø na mão da mãe dela, se essa velha ainda estivesse viva Eu ia dar uma volta de carro preto pelas quebrada com ela. Mas quando ela chegou na parte de que o Branquinho estüprou ela com 12 anos de idade isso me deixou enfurecido. — Tu tá me dizendo que se submeteu esses anos todo aquele Otarïo por medo do Digão, cara tu não precisava ter passado por isso. Porr@ — Fiquei püto com ela, mas logo pedi desculpa. — Eu não queria me submeter a nada disso, mas eu não tinha escolha naquele momento. Você está me odiando, não é? — Tá maluca, eu te admiro ainda mais princesa — Falei e me levantei, Sentei do lado dela. Raisa virou de frente pra mim, baixou a cabeça e começou a chorar, segurei no queixo dela, levantei o seu rosto e limpei as lágrimas. — Não quero mais ver você na bad, só tô afim de ter a chance de cuidar de você e mostrar o que tô sentindo. — Fui direto no papo. Ela me encarou, os olhos dela passearam pelo meu rosto e pararam na minha boca. Eu também olhei pra boca dela, cheguei mais perto e tasquei um beijo na mina. Raisa retribuiu o beijo, puxei ela pro meu colo, sentir o corpaço dela grudado no meu, me deixo de paü duro. Explorei cada canto da sua boquinha com a minha língua. Paramos o beijo por falta de Ar. — Fica comigo loira, aceita ser minha fiel?
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