Hospital

1298 Words
Me aproximo coloco a mão em sua barriga e algo meche ali dentro, bem fraco é quase como uma respiração, pego ela no colo e levo pro carro procuro o hospital mais próximo. Os médicos levam ela, ligo pra minha mãe não sabia o que fazer, me entregaram os pertences de Emily o telefone começa a toca não atendo, mas a pessoa insiste " - alô? - Emily? - é a voz de uma mulher - não aqui e um amigo - cada a Emily você roubo celular dela? - não ela tá sendo atendida por um médico - o que aconteceu? - um acidente - como ela tá e a bebê? - não tive notícias ainda - em que hospital vocês estão? - no Santa Lúcia - tá chego já " Desligo o celular, graças a Deus deixaria Emily com a amiga e esqueceria tudo aquilo. Minha mãe chega e alguns minutos depois uma mulher de cabelos cacheados morena alta com um garotinho ruivo pergunta na recepção por Emily ela vem até mim - acho que foi com você que eu falei né BH é isso - como você sabe quem sou?- não conhecia ela - vi uma foto sua, já teve notícias dela? - ainda não - mas como isso aconteceu? - foi tudo muito rápido- melhor não fala nada agora - tá olha fica com o Lucas, eu preciso ir trabalha - olha eu não posso - é eu também não, agora fica com o ele e me mantenha informada - ela abaixa ficando frente a frente com o garotinho- olha eu preciso ir trabalha, mas você vai fica com o tio BH eu venho assim que termina o trabalho - eu quero a Emily ela foi embora de novo?- ele choramingar - não pequeno ela caiu e se machucou o médico tá atendendo ela, ela vem logo tá bom? - ela levanta e sai o garotinho senta em um banco ao lado do meu - você é o papai da bebê né- não esperava que ele soubesse disso - quem te falou isso? - ouvi Emily e tia Elo falarem de você - o que elas falaram?- fico curioso - que o papai da bebê é o BH, e que ele não que ela nem a Emily - é complicado carinha - ela disse que nada disso vai importa por que a gente vai volta pra casa - que casa? - a do Norte - elas vão embora - falo mais pra mim mesmo - então Lucas vamo come alguma coisa.- ele balança a cabeça e acompanhar minha mãe - você é o acompanhante da senhora Emily Garcia?- uma enfermeira pergunta - sim como ela tá? - levanto - o doutor Leandro já vem, mas me siga ela já está no quarto- quando entro Emily está dormindo - ela tá em coma? - não é só a anestesia ela deve acorda em breve- ela sai, estou quase indo atrás da minha mãe - Lucas?- ela acordou - cada o Lucas?- Emily parece assustada - ela tá com minha mãe - explico - não eu preciso pega ele- ela tenta se levanta- eu não sinto minhas pernas, BH eu não sinto minhas pernas!- eu não sabia o que fazer - Emilyyyy - Lucas aparece a porta e corre pros braços dela - por que você tá chorando? - não é nada meu amo- ela olha pra mim o doutor entra - bem você é o pai da bebê?- ele pergunta a mim - então meio que - eu queria negar mas - sim ele é- minha mãe responde por mim - podemos conversa lá fora? - doutor eu não sinto minhas pernas - Emily começa a chorar - se acalme, vai fica tudo bem- ele sai pra fora do quarto e eu o acompanho - o bebê se foi? - não, por sorte não, mas no estado em que ela se encontra qualquer esforço desnecessário pode ser fatal tanto pra bebê como pra ela - mais como assim? - a gravidez é de risco, ela ainda é muito nova o corpo não esta se adaptando rápido o suficiente para o bebê, você viu se ela tem ficado tonta com frequência ou fortes dores na barriga? preciso de mais informações e de autorização pra fazer os enxames, mas é bom se prepararem pra um parto prematuro - eu não vi nada - ele olha pra mim como se fosse um pessimo pai - eu vou precisar fala com a médica dela, saber do histórico e ver se será necessário uma casaria de urgência - mais isso é arriscado? - bastante, se acontecer de Emily não consegui suporta a gravidez ou um parto normal, tanto ela como a bebê podem não.... aguenta é melhor se precaver - entendo- ele volta pra dentro do quarto - por que não sinto minhas pernas?- Emily está desesperada - bem com o impacto um músculo da sua coluna acabou inflamado, e com isso causo um enchaso e acabo fazendo suas pernas adormecerem, nossa esperança e que quando a inflamação acaba você volte a andar - quanto tempo isso vai levar? - no minino um mês podendo durar mais, então até lá você não pode fazer esforço nenhum principalmente na sua situação - como ela tá?- ela alisa a barriga - eu falei com o seu marido, ela no momento se encontra bem, mas preciso fala com sua médica e fazer mais alguns enxames pra ter certeza - eu já sei, tudo bem- desce uma lágrima do seu rosto, nunca achei que veria tanta dor naquelas lindos olhos azuis, Lucas enxuga ela e da um abraço na barriga - ela tá mexendo- ele beija o canto em que ela mexeu o doutor sai da sala minha mãe vai atrás dele - o que ele te falou?- não queria preocupa ela - nada importante - é muito grave? - não precisa se preocupar agora - ela é muito pequena não vai aguenta, vai fica no hospital por meses e eu não sei nem se eu vou .... - ela abraça Lucas Sabia o que ela tava passando, quem iria cuida da bebê e do irmão dela se ela morre? queria abraça ela, mas não consigo saio da sala por que tudo tinha que ser tão complicado? encontro minha mãe digo a ela que preciso ir ela ficaria com Emily, chego em casa ligo pra MK levo ele pra um cabaré, sei que ele sabe que Emily tá no hospital, mas não pergunta nada e fica ali me fazendo copania. Acordo em casa com uma ressaca das grandes passo o dia deitado, toda vez que tento levanta o mundo gira, acordo são 6 da manhã seguinte minha mãe liga pede pra que eu vá buscá-la no hospital, tomo um banho frio e um café bem forte, pra tirar o resto da ressaca, pego a chave do carro e saio chegando lá elas já estão na frente me esperando. Emily em uma cadeira de rodas e Lucas segurando sua mão desço não entendi por que eles estavam aqui - bem coloque Emily no banco da frente é mais confortável pra ela- minha mãe abre a porta - pera o que é isso? - eles vão fica lá em casa até ela fica melhor - mãe você não tá falando sério - eu posso ir pra casa tá tudo bem- Emily fala - não minha querida você precisa de cuidados - ela que ir pra casa deixa ela ir - ela vai pra nossa casa e não quero mais ouvir um piu agora pegue ela é coloque no banco logo - reviro os olhos e faço o que ela manda - obrigado- não respondo não ia fala com ela sei que isso era tudo um plano
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