O encontro

1469 Words
( BH ) Finalmente de volta a meu morro que saudade eu senti, mas antes de ir pra casa ou ver minha velha precisava me atualiza de como a boca andava, decidi ir caminhando queria ver de perto cada rua MK meu melhor amigo ia me contando algumas coisas confusões, talaricagem, festas essas coisas de sempre. Chegando perto do quartinho da t'rtura escuto gritos que mexem comigo - o que é isso? - já estou impaciente - o lobão jura que ela é a x9, desde que você saiu ele t'rtura ela esperando q ela confesse - mas eu saí já tem duas semanas- MK só da de ombros Atravessei o resto do caminho impaciente abro a porta, já vi muita coisa gente esfaque4da, corpo p'dre, mas isso era horrível a garota ensanguent4da com os braços e pernas todas cort4da com vários hematomas tão magra que se contava as costelas mais suja que uma mendiga - traga ela pra minha sala agora! - estamos nos divertindo- lobão responde tomando um gole da vodk4 enquanto fod*4 a pobre garota - agora! - at*ro pro alto - se não me obedecer o próximo é na sua cabeça Ele solta a garota se recompõe e sai do barraco a garota se encolhe no canto da parede tiro minha camisa dou pra ela - vista e velha logo- saio dando privacidade a ela Caminhamos em silêncio até minha sala entro a garota em seguida MK por último fechando a porta, encosto na minha mesa aponto com a arm4 a cadeira pra ela senta - seu nome? - Emily Garcia Santos - seu sotaque não é daqui - sou do RN - e o que veio fazer aqui? - arrumei um trabalho aqui perto e aluguei um kitnet - me de um bom motivo pra acha que meu subdono está errado a seu respeito - eu não sou x9, e se seu amigo tivesse provas eu já estaria mort4, eu só vim a procura de uma vida melhor- uma lágrima corre de seu rosto - sua família? - Foram vitimas da pandemia - está sozinha? - sim - quero seu endereço vou ficar de olho em vc - passo pra ela papel e caneta - agora pode ir MK me olha sem acredita, lágrimas correm pelo rosto da garota acho q de alívio, mas assim que ela levanta desmaia só ai vejo o s4ngue por todo o chão - pronto socorro agora! - jogo pra MK as chaves do carro pego ela pelo colo Chegando ao postinho grito por ajuda um médico vem com uma maca e entra para a sala de emergência. Lá passam horas - Pq tá fazendo isso? O BH que eu conheço não ligaria com ela - MK me olha de canto de olho - não quero ser responsável pela morte de uma criança- bem em parte era verdade Os gritos por socorro o desespero no rosto dela e o alívio em chora sabendo que não ia sofre mais, fez me lembra de quando eu era mais jovem, afasto as lembranças o doutor finalmente aparece - então, como ela tá?- tento não parecer ansioso - são vários hematomas, alguns ossos faturados, cortes inflamados, desidratação, desnutrição, grande perca de sangue, mas o que mais me preocupa é uma infecção nos ovários deve ter sido por má higiene consegui conter a hemorragia mas ela vai precisar fica internada- uma enfermeira chama o doutor pra atender outro paciente - já deu nossa hora- MK me puxa e saímos do postinho Chego em casa tento descansar mando uma mensagem pra minha mãe avisando que cheguei e que tô bem janto, tomo banho, me deito, mas não consigo dormi só pensando na garota e no modo como encontrei ela, já que não ia conseguir dormi mesmo me arrumei e fui pro postinho ver como ela estava. Chegando lá o médico me da o mesmo relatório, mas me deixa ver ela é passa a noite caso eu queira. Entro no quarto ela estava dormindo parecia tão calma, bem agora olhando ela limpa é uma garota bonita,ruiva, rosto delicado, nariz empinado, lábios grossos, pele clara, tem algumas sardas, me sento na cadeira ao lado da cama e fico vendo algumas tabelas da boca enquanto ela dormia, com o dia quase amanhecendo decido ir pra casa descansar antes do trabalho Quando chego na boca MK já me espera - lá vem problema - e dos grandes - entramos no carro Vamos para um local reservado. Quando o assunto é sério não conversamos na boca lá as paredes tem ouvidos e as telhas olhos - manda o papo- desligo o carro - tão armando pra você, e dessa vez é gente de dentro querem tua cadeira irmão - put4 que p4riu eu acabei de chega não posso ter uma semana de paz- soco o volante - você tem que fica de olho naquela ruiva se ela for a x9 - não acho que seja ela - ninguém pode garantir - eu vou fica de olho, agora descobri quem tá por trás disso - BH temos que ser cuidadosos se não perdemos as pedrinhas, aí o morro cai - eu sei, vamo pipoca geral se for pra salva o que é nosso Voltamos em silêncio, alguém queria meu pescoço precisava saber quem e quando. O resto do dia foi cansativo um novo carregamento de coca chegou e a papelada nunca acabava, quando finalmente meu trabalho chega ao fim vou pra casa da minha coroa e depois vou no postinho, quando chego Emily está sentada olhando a janela - nada m*l pra quem quase morreu - ela não responde- só vim ver como você está - qual a diferença pra você? - nenhuma, precisa de algo?- tento ser gentil - por que não me deixou morrer? - não queria ser responsável pela morte de uma criança - 17 não é mais criança - vc m*l viveu, sabe lá de nada - se surpreenderia se soubesse - tristeza encheu seus olhos mas antes de consegui pergunta algo o médico entra - bom vejo que vc está respondendo bem aos medicamentos - ele olha os monitores dela - quando vou poder sair daqui? - em alguns dias querida - o sorriso do médico me mostra uma certa malícia- vc precisa da assinatura de um responsável pra continuar aqui - eu não tenho responsáveis - então vc está sozinha, humm.. vou fala com a assistente social - eu posso assina- digo sem pensa - o que vc é dela? - o médico indaga - namorado, algum problema? - Emily me olha com a cara feia, mas não diz nada - nenhum problema, vou pega os papéis- ele sai - você bateu a cabeça ou fum' merd4?! - ela parece bem brava o que a faz fica vermelha - vc parece um morango raivoso, meu amo se acalme- uso meu sorriso mais sinico - vai pro infern' - ela tira o travesseiro das costa e joga em mim, mas rapidamente faz uma careta de dor - quietinha pimenta quente você vai se machucar- pego o travesseiro jogo nela - i****a - ela fica com a cara feia o resto da noite decido dormi lá aquele médico não me parece gente boa Já passou uma semana descobri quem está me traindo e já estou preparado, termina o dia hoje vou sair bem tarde da boca não ia ver Emily, mas minha intuição pede que eu vá, essa semana quase todos as noites eu dormi naquela maldita poltrona, levei algumas revistas pra ela deve ser um tédio fica ali. Quando chego na porta do quarto ouço a voz do doutor lá dentro - eu estou zonza- Emily fala - calma querida está tudo bem- o médico fala com uma voz bem surtiu - eu não quero para - você vai gosta eu prometo Entro na sala, o médico estava passando as mãos no corpo dela, Emily tentava afasta ele, mas ela não parecia normal - que porr4 é essa! - pego a minha arm4 - éee só um enxame - ele gagueja se afastando dela - isso não é buc£t4 de enxame nenhum!- at*ro bem no meio das suas pernas Emily chorava e chupava o dedo uma cena bem estranha, vários enfermeiros e médicos vem olha o que aconteceu - eu quero a alta dela agora! - grito pra uma enfermeira - só o doutor que pode fazer isso - quem manda nessa porr4 sou eu, agora faz o que tô mandando- ela chama um médico que começa a anota umas coisas - os remédios que ela precisa toma tá tudo explicado ai- ele faz jeito de ir ajuda o amigo caído - se eu soube que ele encostou a mão em mais alguma garota, não vou ter misericórdia- pego Emily no colo e levo pro carro
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