Desespero

2173 Words
(EMILLY) Nem abro os olhos e já sinto o cheirinho de café fresquinho, isso me faz lembra de casa me sento na cama esse não é o postinho batem na porta pego o abajur pra me defender então ele entra, a luz da manhã deixa ele ainda mais lindo um moreno alto, rosto harmonizado, olhos cor de mel, lábios grossos, cabelo baixo castanho com luzes, um risco na sobrancelha - achei q ia querer café- ele entra deixando a bandeja ao meu lado da cama- se quebra isso vou querer outro - onde eu tô? - abaixo o abajur - na minha casa, espero que não fique zangada - como vim para aqui? - qual a última coisa que você lembra?- ele senta em uma cadeira do outro lado do quarto - o doutor Diego veio me dar alguns remédios depois disso só lembro de alguns flash - melhor só lembra disso - seu olha está distante como se tivesse lembrando do que aconteceu - pensando agora eu não sei seu nome - todos me chamam de BH - abreviação de que? - não te interessa agora come, você precisa toma os remédios - que fofo você vai ser meu enfermeiro- pego a xícara de café e tomo Ele me olha de vez em quando, mas não falamos mais nada, quando termino de come ele me entrega um copo de água e alguns comprimidos - mais tarde alguém vem te deixa comida e os outros remédios- ele sai do quarto Fico sozinha então descanso uma jovem baixa de cabelos castanho, liso longos, corpo bem desenhado, olhos claros aparece no quarto veio deixa meu almoço e uns remédios - vc é namorada do BH?- Ela pergunta - não - tomo os remédios - qual seu nome?- Ela é bem curiosa - Emily e o seu? - Ailla, você se machucou feio em - poderia esta pior - ofereço um leve sorriso - bem já vou BH não gosta quando fico aqui muito tempo, foi um prazer te conhece - o prazer foi meu BH chega tarde em casa ele vem no meu quarto mas finjo dormi. Depois de três dias fico entediada Ailla conversava pouco comigo e BH só aparecia pra implica, mas eu gostava da sua campainha me fazia esquecer as dores e todo o resto estou com fome, mas ninguém aparece com comida então tento levanta sinti uma dor terrível na cabeça não consigo ficar em pé me sinto tonta minhas costelas doem me apoio na parede respiro e o mundo gira, não consigo mais me segura caio, mas não chego ao chão me colocam na cama minha visão começa a volta - que ideia foi essa? - ele parece bem irritado - eu tava com fome - foi m*l, eu vinha almoça em casa ai disse a Ailla que não precisava vir deixa comida, só que eu esqueci. Você já era pra está melhor- seu tom de voz mostra preocupação - não se preocupe - vou pedi que um médico venha te examinar- ele pega o telefone e digita algo - se quer que eu vá embora logo e só fala tá - eu quero - respiro fundo e tento levanta novamente- eu tô brincando doid4 - mas eu não- estou quase em pé quando a dor na cabeça volta - senta a b***a ai pimenta malagueta - para com isso eu não aguento mais seus apel*dos - não controlo as lágrimas - calma eu só tava brincando, me Descupa eu não queria of£nder- ele senta ao meu lado e eu viro o rosto - alo? -O telefone fala, ele sai pra atender me acomodou na cama coloco os joelhos perto do corpo como fazia quando tiravam s4rro de mim - o doutor Emerson, vem amanhã bem cedo te ver - ele senta na outra ponta da cama - eu não sabia q isso tava te magoando não era minha intenção Fico um pouco em silêncio - Quando eu tinha 5 anos eu era a única ruiva da escola, eu tive todos os tipos de apelidos e tinha um menino julho era o nome dele, ele era o menino mais lindo da minha turma e eu gostava dele então ele me chamo pra brinca só nos dois, mas quando eu cheguei lá jogaram tinta preta no meu cabelo e começaram a me chama de tomate podre, pimenta estragada, rata vermelha toda a turma ria de mim, quando cheguei em casa já tava cansada daquilo peguei uma fac4 e cortei todo o meu cabelo, mas acabei me machucando- mostrei a ele uma cicatriz atrás da orelha esquerda - fiquei no hospital durante dias tive que trocar de escola várias vezes por causa disso sempre que brincavam com meu cabelo eu pegava algo afiado e cortava ele - eu não sabia sinto muito, se serve de consolo esse julho perdeu a ruiva mais linda da vida dele- ele me oferece um sorriso doce seu telefone toca - eu vou pega seu almoço- levanta e quando ja está na porta - eu ainda posso te chama de moranguinho né? é fofo Eu não acredito ele me chamou de linda, mas ainda é um i****a, almoço sozinha Ailla e quem vem deixa minha janta pois hoje era noite de baile e BH ia do trabalho mesmo, e assim segue os dias o doutor falou que não tinha nada sério só precisava descansa me passou mais remédios realmente tenho me sentido melhor. Acordei e estava com sede acho q não tinha problema em ir na cozinha atrás, quando estou bebendo água escuto a porta abrindo imagino que seja BH ele vai pra lavanderia aproveito pra ir de fininho pro meu quarto - vc parece muito bem- deixo o copo cair não esperava ouvir essa voz tão cedo me viro e olho, aquele homem de cicatriz ainda atormentava meus pesadelos - o que você quer? - tento me afasta mas esbarro na parede - que gracinha ela tá com medo - meus olhos enchem de lágrimas ele se aproxima cada vez mais perto - tá aqui cobra, agora vaza! - BH joga uma caixa pra ele - ainda vamos nos ver de novo- ele susura no meu ouvido Quero correr mas minhas pernas não obedecem quando ele sai deslizo a parede ficando em posição fetal enquanto choro - vc tá segura agora, nada de m*l vai te acontecer - BH fala tentando me tranquilizar - não preciso de sua pena- grito afastando ele Saio em direção a meu quarto ele não veio me ver aquela noite nem na seguinte, eu não deveria ter gritado com ele quero pedir desculpas, mas nunca vejo ele em casa Ailla me diz que por recomendação médica minhas refeições vão ser na cozinha agora precisava caminha um pouco fico só durante o café e o almoço, mas já era de se espera ele quase nunca vem pra casa durante o dia e a noite se tranca logo no quarto, estou lavando a louça suja do janta quando ouço vozes - o baile vai gera hoje - aquele amigo dele fala - nossa MK tô doido por uma...- param de fala assim que me vê - achei que ela já tinha ido- MK está surpreso em me ver aqui BH não diz nada vai até a geladeira seco as mãos peso licença e saio da cozinha, talvez ele tivesse razão já estava na hora de ir já me sentia bem, e com certeza o Nando achava que eu estava morta encontraria uma forma se salva meu irmão, arrumo minhas coisas uma pequena mochila com só duas mudas de roupas, um lençol e meus remédios por que é tudo o que eu tenho. Espero o sol nascer são por volta de cinco da manhã uma boa hora pra sair. Sem dinheiro nem pra pega um ônibus o jeito ia ser andar não queria rouba ele, ele já tinha feito muito por mim assim que desço as escadas dou de cara com ele aparentemente acabava de chega do baile respiro fundo e explico - seu amigo tinha razão já é hora de ir, eu me sinto bem melhor e você já fez de mais. Me Descupa pelo outro dia você não tem culpa do que aconteceu pelo contrário só tenho a agradecer a você - ele ouve com atenção, mas antes que consiga responder algo ouvimos t*ros - não saia daqui- ele pega duas pistol4s que estavam na mesa de centro e sai Obviamente não obedeço era a oportunidade perfeita de sair sem chama atenção, saio e a rua está um caos alguns vapor estão mort's, me agacho e me aproximo de um corpo pego a arm4 que ele tem nas mãos e começo a descer a rua. Não ia me envolver na luta a 4rm4 era só pra proteção, mas MK precisava de ajuda ele tava encurralado, estava escondido atrás de um muro onde tinha pouca visibilidade os vapores se aproximando agacho atrás de um carro mire* e d*sparei, o que estava de camisa branca at*ngi na perna, o de azul no ombro e o de vermelho no abdômen minha mira não tinha sido afetada pelo menos, MK me ver put4 que p4riu, ele levanta de onde tava escondido se aproxima dos vapores caído e acerta cada um com um t*ro na cabeça, olho em volta e não vejo BH - desde quando você sabe atir4? - MK se aproxima apontando o fuz*l - olha se eu fosse m4ta você não tinha desperdiçado três b4las, agora onde ele tá?- MK pensa um pouco e abaixa a 4rma - não sei mas da última vez que o vi a situação não tava boa - pra qual lado?- meu coração acelera ele não podia morr£r, entramos por um beco eu vou na frente MK não confia em mim sábio da parte dele -4tir4 em qualquer um que mira em vc -MK fala d*spar4ndo em um rapaz que tentava entra no beco - não sei se tenho b4las suficientes- 4tiro em um homem em uma entrada a frente - vc pode m4ta eles sabe me ajudaria muito- MK acerta mais dois que aparecem Saímos do beco outro confronto logo a frente. BH não tá nele MK me mostra em quem devo acerta, um t*ro do alto acerta me braço, mas não posso para miro e devolvo o t*ro não sei se foi fat4l, mas não tínhamos tempo olho pros que estão a minha frente miro no ombro deles acertando o máximo que consigo, MK me puxa pra outro beco esse era maior que o outro com mais entradas um garoto aparece quando vou acerta minhas b4las tem acabado, estamos próximos o suficiente acerto ele com o cabo da 4rm4 o des4rmo e dou uma chave de braço prendendo a cabeça dele, 5 vapores aparecem com a 4rm4 do moleque na mão direita 4tiro no ombro deles MK faz o resto do serviço, aperto com mais força a chave de braço fazendo o garoto desma*ar solto ele subimos mais pelo beco um t*ro acerta minha bochecha de raspão olho pra frente procurando de onde veio e lá está ele sangrando, saio correndo em sua direção, mas antes que eu consiga sair do beco MK me puxa pra trás - tá louca olha essa chuva de b4las - ele tinha razão era su*cid*o tenta atravessar - me cobre Começo a 4tirar, MK consegue atravessar indo pra junto de BH, outros reforços chegam a lut4 está quase ganha sinto alguém se aproxima, mas antes de consegui me vira me puxam pelos cabelos me levando pra fora do beco - falei que íamos nós ver de novo - cobra fala ao meu ouvido - vai a merd4 seu desgr4sado - tento me solta - Obrigado BH muito atencioso da sua parte me deixa esse presentinho- ele me leva pra frente dele Tento lembra das coisas que meu tio me ensinou, mas não tinha nada pra quela situação, ia ter que improvisar - solta ela- BH fala seus olhos pareciam está com medo cobra coloca a 4rm4 em minha cabeça - vc sabe o que eu quero então vamos troca- BH resiste, mas começa a abaixa a 4rm4 MK olha surpreso em ver que ele estava cogitando entrega o morro, pisco um olho pra BH que me olhava atentamente e começo a fingir uma confusão cobra começa a abaixa a 4rm4, giro minha cabeça depois o corpo me soltando dele, pego uma 4rma que esta no chão miro e disp4ro, eu sou pequena mais sou rápida, ele cai de joelhos - sua v4dia -essas foram suas últimas palavras Eu tinha m4tado um homem meu Deus eu era uma ass4ssin4, minhas pernas sede e também caio de joelhos as lágrimas escorrem eu tinha m4tado ele. O corpo ainda s4ngrava era tanto sangue eu mat£i uma pessoa, sinto alguém me abraça olho é BH - eu m4tei ele meu Deus eu m4tei ele, e agora? - tá tudo bem, vamos, se acalma- ele me puxa pra cima olho uma última vez para o corpo
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