Capítulo 6

1389 Words
JORGE (J2): Natália já tinha sumido, e eu já até sabia aonde ela estava. Grego não parou de olhar pra ela o baile todo, deve estar se comendo por aí já. Enquanto a Nat provavelmente tá ganhando tua noite, eu tô aqui vidrado em uma loirinha gostosa que está dançando sozinha perto do bar. Papo reto, a mina tinha cara de nojentinha, parecia ser do asfalto, mas eu nem tava ligando, só queria passar a vara ali, e tchau. Ela já tinha percebido que eu olhava, mas me ignorava, e quando nossos olhares se cruzavam ela sempre revirava os olhos. Ela parou de dançar assim que viu que eu estava olhando ela de novo, cruzou os braços encostando na parede, e me encarou toda debochada, com um bico enorme. Sorri de lado e fui me aproximando dela, que continuava com a cara de debochada.      - Não! - ela disse virando o rosto.      J2: Usou droga, foi? - dei risada, negando com a cabeça. - Nem falei nada.      - Mas já sei o que tu vai pedir, e a resposta é não! - sorriu falsa. - E sai daqui e para me olhar que eu quero curtir o baile.      J2: Aah, qual foi mina? - encostei na parede ao lado dela. - Vem falar que eu não sou um pretinho gostoso? - Ela me olhou de cima a baixo e deu de ombros.      - Você dá pro gasto. - eu sorri. - Mas não quero nada com você, apenas curtir o baile, SOZINHA!      J2: Qual teu nome? - perguntei ignorando o que ela acabou de dizer.      - Melissa ...      J2: É da sul, né?      Melissa: Sou sim, por que? Algum problema? - me encarou.      J2: Nenhum ... - sorri de lado. - Tu não vai dar bola pra esse n**o aqui não?      Melissa: Nem quero. - deu de ombros.      J2: Vai se arrepender em. - desencostei da parede, ficando frente a frente com ela.      Melissa: Pode ter certeza que eu não vou. - toda sorriu falsa. - E você pode fazer o favor de sair de perto de mim? Me aproximei mais dela, e ela ficou toda nervosinha. Quis rir, mais continuei me aproximando mais.      Melissa: Sai ...- olhou para a minha boca, e depois para os meus olhos. Ela queria que eu beijasse ela, tava na cara, mas a bixa era dura na queda. Dei as costas e sai dali deixando ela sozinha. Uma hora ela iria querer desenrolar a parada comigo, e papo reto? Nem ia ficar de doce, ia logo levar pro beco, e vrau.                                                                                                ••• VINÍCIUS (VN) Eu já tava puto, queria quebrar tudo que eu visse na minha frente, já tinha me mandado o papo que a Natália tinha ido pro baile da gaiola e saído de lá com o Grego. Aquele cara é um filho da p**a, só por que o chefe do comando acha que pode vir cheio de marra pra cima de mim. Cuzão do c*****o, maior vontade de metro bala no filho da p**a, mas sei que se eu fizer isso, os cara tudo vão cair em cima de mim pra matar, Grego é respeitado pra c*****o. Se eu derrubasse ele, eu seria o próximo a ser derrubado. Então eu só podia ficar na minha, mas quando eu pegasse a vagabunda da Natália iria matar ela. p*****a do c*****o, m*l separou de mim e já tá dando pra outro. Aposto que ela estava comigo, ela ficava com os outros também.      Karina: Vinícius, você vai querer o que pra jantar? - apareceu no quarto. Joguei a bituca de cigarro pela janela, fui vestir uma roupa.      VN: Vou jantar aqui em casa não, vou dar um rôle por ai. - abotoei minha bermuda. - Pede pra alguém buscar um bagulho pá tu comer ai. Não vou dormir em casa. Sai do quarto vestindo minha camiseta e sai de casa. Montei na minha moto e parti pra casa da Lúcia.      Lúcia: Oi amor, finalmente veio me ver. - se pendurou em meu pescoço, e veio me beijar. Comi ela no sofá mermo, nem tava ligando que a coroa dela podia aparecer. A mina gemeu que nem uma c****a no cio. Descontei toda a minha raiva nela, e teve uma hora que tava chorando pedindo pra eu parar, mas eu mandei o f**a se e continuar. Gozei dentro dela, mas mandei ela tomar a p***a da pílula. Se ela aparecesse grávida, eu fazia ela tirar aquela p***a a força mesmo. Quero cria agora não, e muito menos com uma p**a qualquer da rua. Quero nem com a meu fiel, imagina com uma qualquer? Sai fora, pô. Fiquei o resto da noite na boca, só cheirando e fumando pra c*****o. Tentava esquecer dos caralhos tudo, mas na minha mente só vinha a imagem da Natalia ficando com o arrombado do Grego. Filha da p**a do c*****o os dois. Ele por ser um talarico, e ela por já está ficando com outro sem antes falar comigo.                                                                                                 ••• KARINA: Vinícius saiu de casa, e eu suspirei aliviada. Esperei um pouco pra sair lá fora. Mandei um vapor ir comprar pizza pra mim e um refrigerante. Me sentei no sofá e fiquei esperando chegarem com a comida. Eu ficava tão feliz quando o VN não dormia em casa, me sinto aliviada, e sem medo algum dele fazer mais alguma merda comigo. Bateram na porta e eu gritei para entrar. Nem vi quem era e fui pra cozinha.      Julinho: Fala ae, minha preta. - sussurrou em meu ouvido, e logo beijou meu pescoço. Me assustei, me virando pra trás, encarando ele de olhos arregalados.      Karina: Tá doido, Júlio? Se o VN pega ele mata nós dois, c*****o.      Julinho: Relaxa. - me deu um selinho. - Trouxe tua pizza. Abracei ele, sentindo ele beijar meu pescoço. Julinho era meu, ninguém sabia, a gente ficava em sigilo completo. Sempre que o VN não dorme em casa, ele vem pra cá escondido, ea gente passa a noite juntos. Isso acontece tem meses já, e posso dizer que sou completamente apaixonada por ele. Ele me faz bem, me faz sentir coisas que o VN não faz. O único problema é que o Julinho é sub daqui do complexo, braço direito do Vinícius. Se ele descobrir, ele mata o Júlio e eu também. Sempre quando o VN está perto, ele nem olha na minha cara, finge que nem me conhece, mas quando a gente está a sós é só amor. Isso aconteceu de repente. Um dia ele veio aqui atrás do VN, e o mesmo tinha saído. Ele disse que ia esperar, sentou ao meu lado, e do nada ele veio me beijando. Na hora eu não quis, mas não aguentei e cedi de uma vez, e desde então a gente está junto.      Julinho: Não vejo a hora de te assumir pro mundo, minha preta. Te amo pra c*****o!      Karina: Eu te amo muito também, Júlio. - sorri de lado. - Eu queria ficar junto com você sem ser as escondidas, mostrar pra todos que você é meu, e eu sou sua.      Julinho: Bota fé que logo, logo isso acontece, preta. Vou lutar por ti, e nessa guerra pode pá que eu vou ganhar, e te ter só pra mim. Júlio era tão carinhoso comigo, diferente do VN, ele não me xinga, não me bate, e toda hora diz que me ama. Eu quero logo que a gente consiga ficar juntos sem ser escondidos, pra gente ser feliz. Eu sei que só vou ser feliz com ele!
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