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Coração Bandido

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Blurb

"Meu coração fechado, minha mente de luto, vagabundo quando chora é lamentável, borra tudo. A vida é f**a, uma caneta louca, duvido fazer uma história sem você errar uma folha".

Natália sempre foi uma menina batalhadora, depois de ser abandonada pelos pais, sempre correu atrás do seu, sem depender de ninguém, até um dia ela começar a se envolver com VN, um homem casado e o dono da favela do Jacarézinho, aonde ela sempre viveu, e Natália toda boba foi achando que esse lance seria passageiro, ou que se durasse mais, iria ser tudo um mar de rosas, tudo perfeito, mas todos sabem que lance com bandido nunca é as mil maravilhas, é flores no começo, e bem provável flores no final, bem em cima do teu caixão. Natália passou anos sendo humilhada por VN, passando por abusos e agressões, até do nada Grego dono da Facção, e chefe do VN aparecer em sua vida, a livrando daquele monstro de um vez. Ela finalmente se viu livre, e foi seguindo a vida como nunca tinha feito antes, curtindo cada segundo, se envolvendo com Grego, até que seu pior pesadelo voltou...

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Capítulo 1
NATÁLIA: Bem pior que eu, você, que não deixa ela, e me deixa de viver. Bem pior que eu, você, desconta sua raiva e duas horas de prazer Virei outra dose sentindo uma bebida descer rasgando pela minha garganta.           Natália: Por favor dona Gizele, troca essa música ai. Tá me fudendo ainda mais. - pedi virando outra dose de vodca. Ela trocou de música, mas começou a tocar Amante não tem lar. Essa pegou de jeito mesmo. E o preço que eu p**o é nunca ser amada de verdade. Ninguém me respeitar nessa cidade. Amante não tem lar, amante nunca vai casar Vai tomar no ** todo mundo! Cansei! Tava f**a. Tudo é f**a na minha vida. Desde que começoui a me envolver com VN, dono desse morro, minha vida mudou. Mas não foi pra melhor, foi pra pior. Além dele ser traficante, ainda é casado. Quando transei com ele pela primeira vez, ele estava separado, mas ele voltou com a mulher no dia seguinte, eu estava disposta a seguir minha vida e já era. Mas pergunta se ele deixou? Deixou nada, rapaz. Me obrigou a ser amante dele, me ameaçou e tudo, dizendo que se eu não amante fosse dele, ele matava meu melhor amigo na minha frente, e depois me torturava legal. E isso tudo já faz dois anos. Dois anos que eu sou um amante, uma segunda opção dele. Eu tentei de tudo pra evitar gosta dele. Mas tu conseguiu? Por que eu não!. Aquele p***a mexe comigo de jeito. Com aquela carinha de anjo, mas um demônio por dentro. Eu sei que eu não sou a única com quem ele trai a mulher dele. Mas ele sempre diz que sou uma preferida. Um especial! Eu queria ir embora daqui, eu já até tentei, mas ele ficou sabendo. Me bateu tanto que fui parar no postinho desacordada. EuEu sei que ele nunca vai largar ela pra ficar comigo. Sei disso desde que me envolvi com ele. E outra, ele sempre fala que não vai trocar ela por nada. Pois ela estava com ele desde o lixo, e não é agora que ele tá no luxo que vai trocar ela por uma p*****a qualquer que só quer dinheiro e fama. Mas eu não sou isso. Não sou p*****a, não estou me envolvendo com ele por fama e muito menos por dinheiro. Ele me obrigou a ser amante fixa dele, não tiva outra escolha. Era isso, ou era isso! Sai do bar, e fui subindo o morro cambaleando. Eu estava acabada, totalmente acabada. Por causa dele eu fiquei assim, ele me fodeu de todas as maneiras. Literalmente! Acabei tropeçando em uma pedra e cai com tudo no chão. Meu corpo inteiro doeu, mas eu não me suspende. Eu estava caída no meio da rua, sem a mínima vontade de levantar. Levantei um pouco a minha cabeça, fechei meus olhos por conta de uma luz forte que bateu no meu rosto. Ouvi uma freiada de carro, e logo alguém xingando. Abri meus olhos, olhei para cima, e tinha um cara alto, cheio de tatuagens, com os braços cruzados me olhando com cara feia. Mas papo retão? Era gostoso pra c*****o. p***a, lindão. Ignorei continuando deitada na rua, enquanto meu olhar uma hora estava nas estrelas e outra nesse homem.           - Quase te atropelo ai, c*****o. - uma voz grossa falou. Acho que era aquele cara.           Natália: Deveria ter atropelado. Assim seria, menos uma p**a here nesse morro. - murmurei de olhos fechados.           - Para de drama, e levanta logo dessa p***a. Eu quero passar e a rua é pequena. Tu tá ocupando ela toda. - falou bufando.           Natália: Me ajuda aqui cara, consigo nem ficar em pé direito.           - Vou ajudar ninguém não. Tu se vira ai, filha. Caiu sozinha, levanta sozinha.           Natália: Filho da p**a arrombado. - resmunguei mas logo me arrependi quando senti ele chutar minhas pernas.           - Tu mede suas palavras pra falar comigo, p*****a.           Natália: Então me da uma régua ou uma trena ai, irmão. - debochei, segurando a risada.           - Tu tá querendo morrer mermo né?           Natália: Tô sim. Se fazer pode esse favor pra mim, eu agradeço e ainda peço pra papai do céu guardar seu lugar lá em cima, ou até pro nosso tio Lu reservar o lugar ao lado dele pra você. - dei risada, quase me engasgando com a minha própria saliva.           - Levanta logo dessa p***a, c*****o. - gritou. Bufei, e tentei me levantar, mas eu não consegui. Eu sou uma imprestável. Nem pra isso eu sirvo, cara!           J2: Ae Grego, pode deixar que eu cuido dessa mandada. Sorri ao ouvir a voz do meu melhor amigo, Jorge, vulgo J2. Ele me pegou no colo, e saio caminhando comigo. Olhei pra trás e vi o cara entrando no carro. Por um momento ele me olhou, e fez careta, apenas dei um sorrisinho de lado, e me arrumei no colo do Jorge.           J2: Tu tá loucona em tretar com o Grego né, maluca? p***a, tu sabe quem ele é?            Natália: Um gostoso arrombado. - revirei os olhos.           J2: Ele é o chefe do Comando Vermelho c*****o. Ele podia te matar e ninguém ai falar nada não, se não rodava junto.           Natália: Tô nem ai. Tava rezando pra ele me matar mesmo. Não aguento mais essa vida chata que eu tenho.           J2: Para de drama Natália. - revirou os olhos. Fiz careta pra ele, e ele foi descendo aquela favela do Jacarézinho. Fui o caminho inteiro lembrando desse Grego, e da cara fechada dele, que só deixava aquele desgraçado mais bonito ainda. Ele entrou na minha casa, e já fui contando pra ele o porque de eu estar assim. Ele ficou putão, e já foi me xingando.           J2: Tu tem que parar de ser trouxa, Natália. p***a, ficar se acabando por causa de homem? Tu não era assim não, mermã. - me deitou no sofá da minha casa.           Natália: O problema é que eu gosto dele, Jorge.           J2: Falo mais nada pá tu não, fia. Vou deixar tu se f***r pra aprender. - saiu de casa logo em seguida. Jorge odeia eu ter que ficar como o VN, mas ele não sabe que sou obrigada a isso. J2 é apenas um vapor daqui do Jacarezinho, se ele falasse alguma coisa, certeza que ele rodava. Eu moro sozinha em uma casa aqui no Jacarézinho, VN que arranjou pra mim. Minha família? Sinceramente, quero nem saber. Meus pais foram embora sei lá pra onde faz dois anos. Me sozinho e fodida no nosso antigo barraco. Num sei por que eles fizeram isso, na moral, nós era uma família feliz, tá ligado?! Meu pai trabalhava como segurança em um shopping na Tijuca, já a minha mãe era vendedora em uma lojinha no mesmo shopping que meu pai trabalhava. A gente tinha uma condição boa, éramos felizes, mas do nada, buuum ... eles sumiram sem mais, e nem menos. Mas, vida que segue! Isso nem me abala mais. Quando eles foram embora, os únicos que me ajudaram foi o J2 e o VN. Na época eu já era envolvida com ele, então ele me deu essa casa, e arranjou um emprego pra mim como vendedora na lojinha de roupa daqui do morro. Na verdade, ele colocou uma arma na cabeça da dona e disse que se ela não me desse o emprego ele matava ela e destruía a loja. Então desde esse dia eu trabalho lá. Ganho meu dinheiro e me sustento. VN me ajuda em algumas coisas, mas não gosto muito disso. Não gosto de depender de homem, depois eles vem querer jogar na cara. Isso me irrita! Toda vez que o VN vem cheio de marra pra cima de mim, gritando e me xingando, ele começa a jogar na minha cara tudo o que ele já fez por mim. Isso é ridículo demais! Quando uma pessoa quer te ajudar, tem que ajudar de coração, pra depois não vir querer medidor o louco e jogar na cara, e os caralhos.

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