Na manhã seguinte, Karol levantou cedo, tinha plantão, então após se arrumar ela foi para a cozinha e começou a preparar o café da manhã. Quando tudo estava pronta, Karina apareceu, o sorriso no rosto dela se dava para ver a quilômetros de distância.
— bom dia. — disse Karina animadamente.
— bom dia.
— não vai perguntar como foi meu encontro?
— não.
— eu vou contar mesmo assim, Ruan me levou em restaurante lindo, o jantar foi simplesmente incrível, depois fomos a um hotel e...
— não, não, não quero saber dos detalhes sórdidos, na verdade eu não quero saber de nada relacionado a isso Karina.
— por que você é assim?
— eu poderia fazer a mesma pergunta pra você, mas só ia resultar em discussão, temos pontos de vista bem diferentes, eu vou indo, tenho plantão hoje.
— que horas você chega? Talvez a gente possa sair.
— minha folga foi ontem, hoje tenho plantão de vinte e quatro horas. — disse Karol, logo em seguida ela saiu.
Passava das dez da manhã quando Don acordou, ele fez sua higiene pessoal, em seguida, foi para a cozinha em busca de algo para comer, lá encontrou seu amigo Diego.
— como foi o tal encontro?
— foi...ótimo.
— espero que agora que já levou pra cama, esqueça essa ideia b***a de se envolver com quem tá do lado certo, no caso, do lado da justiça.
— não.
— que porr@ você tem na cabeça?
— que porr@ tem você na cabeça? Não tem que se meter na minha vida, se eu quiser, eu beijo, levo pra cama, namoro, caso, não é da tua conta, pare de dar opinião que ninguém pediu.
— se tu prefere pagar de gado né, quem sou eu pra me meter, não é? Amigo. — disse Diego fazendo sinal de aspas, Don apenas revirou os olhos e abriu a geladeira em busca de algo que matasse sua fome.
— só mais uma coisa. — disse Diego.
— lá vem...
— tem aquela parada hoje a noite.
— não sei se vou, qualquer coisa vocês resolvem, é coisa simples.
— agora deu, gado master.
— eu não disse nada, apenas disse que não sabia se ia, não falei os motivos.
— vou fingir que a gente não se conhece de moleque, esses r**o de saia que tu arruma ainda vai fud€r com a tua vida. — Don riu, então disse.
— o que é, tá com ciume, tá me querendo?
— se eu fosse uma put@ não teria tal m*l gosto, você sabe bem que eu tenho razão, aquela advogada é chave de cadeia e a aquela casada do morro vizinho, cheira a pólvora, pensa que não fiquei sabendo?
— a casada é coisa do passado. — respondeu Don.
— do mês passado você quis dizer né.
— tá, tá, já deu, nem minha mãe me dava sermão assim, vai passear bem lá pela put@ que pariu, vai.
— eu vou, escravocet@.
— há há, tão engraçado.
— foca no trabalho Don Ruan.
— sempre estou focado no trabalho, e você sabe bem.
Sem nada para fazer naquele dia, Karina estava em casa, deitada em sua cama, mexendo despretensiosamente em seu celular, quando uma mensagem chegou, ela se empolgou ao ver de quem se tratava, era Don, a convidando mais uma vez para sair, como karol não iria dormir em casa, ela sem pensar duas vezes aceitou, não iria perder a oportunidade de repetir o que haviam feito na noite passada, ele tinha o dom de encantar as mulheres com quem ficava, por isso tinha todas as que queria a seus pés, mas com Karina era diferente, ele não queria só uma tranz@, estava ficando realmente muito atraído por ela.
Karina passou o dia em casa, inquieta com a expectativa do encontro com Don à noite. Ela não conseguia se concentrar em nada, e seu coração disparava sempre que pensava nele, no que poderia acontecer no encontro ou quando lembrava da noite anterior, que havia sido recheada por um desejo avassalador que acabou na cama de um hotel.
A mensagem de Don, confirmando o encontro, chegou como um alívio para Karina. Ela imediatamente começou a se arrumar, escolhendo cada peça de roupa com cuidado, buscando a combinação perfeita que transmitisse confiança e charme. Enquanto se olhava no espelho, seus pensamentos não podiam evitar Don e o que aquele encontro poderia significar para ambos.
Quando chegou ao local do encontro, Karina sentiu um misto de ansiedade e antecipação. Don estava lá, esperando por ela com um sorriso caloroso. Eles conversaram sobre suas vidas, mas ocultando certos pontos, mas mesmo assim, criando um ambiente de cumplicidade e i********e. A química entre eles era inegável, e cada olhar trocado, cada riso compartilhado, alimentava a crescente atração.
— como vai o trabalho? — Don questionou.
— está calmo nos últimos dias, nenhum caso de grande magnitude.
— não pude ver muito do seu trabalho naquele dia, mas você parece uma ótima advogada.
— e espero que não precise mais ver meu trabalho, não quero ter que ir lhe buscar mais uma vez na delegacia.
— não irá acontecer, estou, bem, bem focado no trabalho.
— sei...como vão suas lojas?
— muito bem.
— elas existem mesmo, não são fachada?
— claro que não, por que seria? — ele perguntou a fazendo rir.
Ao fim do jantar, Don acompanhou Karina até o estacionamento, seu carro também estava por ali, antes de se despediram, ele a recostou contra o carro e a beijou de forma intensa.
— vamos mesmo encerrar a noite por aqui?
— você quer assim?
— não, te quero de novo em meus braços, estou viciado no seu corpo, no seu cheiro, fica comigo essa noite, me deixe te fazer delirar de prazer em meus braços novamente.
— sim, não paro de pensar no que fizemos ontem a noite.
— podemos repetir. — cada um em seu carro, eles seguiram para um hotel, ali na região mesmo, ambos estavam atônito para se entregarem mais uma vez um ao outro.