VOLTANDO A TORTUGA

587 Words
O Sereia havia chegado em Tortuga há alguns dias e esperavam a chegada do Black Sea. Vicenzo estava entediando quando batem a porta de sua sala e Rebecca entra sorrindo. -O que foi? Ele perguntou enquanto ela ainda estava na porta, desde que voltaram da pequena expedição a jovem se fechou no quarto e se recusou a falar com ele.  De resposta ela somente entrou no aposento, trazendo junto Johnny. -Já chegaram? Finalmente! Bem-vindo de volta, garoto! E então, quais as novidades? Eles entraram e Johnny fechou a porta. Cada um foi para o seu costumeiro lugar, antes da narrativa começar. - Ele falou que Blackew deseja se reunir com você em meia hora. -Qual o motivo? -Ele não me disse, mas provavelmente é para contar sobre a viagem. E vocês, acharam o mapa? -Achamos –foi a vez de Rebecca falar- a outra parte, sim! E você não vai acreditar onde estava! -Onde? -Em uma caverna subterrânea, embaixo dos recifes. Johnny realmente não acreditara. -Sabia que você não iria acreditar! Mas me deixe contar-lhe tudo! Nós estávamos... -Nós quem? -Eu e o Capitão. Nós estávamos andando pelos recifes, em procura de algo. -Vocês realmente achavam que o mapa estaria em cima dos recifes? -Posso contar a história? Vicenzo estava se divertindo com essa conversa. Era um pouco estranho o relacionamento deles, mas funcionava. -Desculpe-me, por favor, continue. -Quando de repente notamos uma caverna abaixo dos recifes. -Bom acrescentar que fui EU quem a achou. -Sim, foi você. Quebrando o chão onde pisava e caindo com tudo na dura rocha. -O método não importa... -Continuando: dentro dela seguimos um longo túnel, com curvas, descidas e subidas. Estávamos em uma grande inclinação... -Enorme. -...Enorme inclinação, quando chegamos ao topo, havia uma mesa de pedra, com uma caixa de madeira igual às outras, presa com cordas. -Encurtando a história dela, pegamos o mapa, voltamos ao navio e já tracei o novo caminho a seguir. -Interessante, então vocês já têm a nova parte e o novo caminho? -Isso mesmo. Mas e quanto a senhora Rose, descobriu algo? -Bem, de certa forma sim. -Então conte! -Como Vicenzo previu, não fiquei um só momento com os tripulantes de Blackew na busca. Fui até a taberna Black Eye, certo? -Certo...E falou com ela? -Falei. -E então? Perguntaram em uníssono, Vicenzo e Rebecca. A ansiedade na voz deles era extremamente notável, exatamente como a expressão de desapontamento que se seguiu depois das últimas palavras de Johnny. -Ela não sabe de nada. -Como assim não sabe de nada! -Foi com ela que falamos! Ela que conhecia minha mãe! -Eu sei, mas ela me disse que por opção não quis saber de nada. Achava melhor. -Ótimo! Teremos que continuar com suposições sobre o que fazer! E se tudo até aqui estiver errado? -Errado não está! Se não, não teríamos encontrado o que deveria ser encontrado. -Matteo, nunca mais fale desse jeito. -Mas ela falou algo interessante. Os dois viraram se imediatamente para Johnny, que contou: -De acordo com ela, somente duas mulheres sabem toda a razão do mistério, enfim, sabem tudo sobre ele. Uma era sua mãe e outra uma mulher que vive em Port Royal. Também guardiã. -Isso é ótimo! –o sorriso voltou ao rosto de Rebecca e ela se virou para Vicenzo - só temos de ir até lá e...Por que essa cara? Ele os encarava com a boca entreaberta e imediatamente começou a revirar seus papéis. -Vocês não irão acreditar...De acordo com o mapa, nossa nova parada é exatamente em Port Royal.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD