SRA. ROSE

776 Words
Vicenzo observava tudo tão concentrado, que nem percebeu uma pessoa vindo em sua direção. Sua presença só foi notada quando ele sentiu um puxão na camisa:  - Mais que... Ah, chegou já? Que rápido!  - Falei que conhecia aqui.  - Teve algum problema no caminho?  - Nenhum...Quanto movimento!  - Maravilhoso, não é?  Fingiu uma cara de inocência enquanto Rebecca fazia a sua de impaciência:  - Agora, temos um problema.  - E qual seria?  - Como vamos andar com um mapa por aqui? Está lotado! As pessoas veriam!  - Querida, todos estão tão ocupados com si mesmos que nem notarão o que estamos fazendo, agora, vamos!  Eles continuaram o percurso, desviando das pessoas e esbarrando em outras, que os amaldiçoavam.  - Dá pra acreditar nisso?  Rebecca falou depois do quinto assobio em sua direção.  - Eu digo que passeios noturnos para uma senhorita como você, não são agradáveis.  Matteo parou tão bruscamente que ela n******e evitar a colisão:  - Agora sou eu quem digo, que diabos!  - Falando como pirata?  - É a convivência... Mas posso saber o que houve?  - Pelo mapa, devemos entrar aqui.  Ela levantou o olhar e viu, Taberna Black Eye.  - Você não espera que eu entre aí, não é?  - E o que você pretende fazer? Dar a volta?  Ela olhou pro lado e rapidamente respondeu:  - Depois de você.  Eles entraram no bar. Era limpo, pelo menos. As paredes eram de madeira, não estavam descascadas, as mesas não tinham marcas de copos, e a atendente do balcão era uma senhora que parecia muito simpática.  - Ótimo Vicenzo...O que faremos agora?  - Vamos seguir o mapa.  - Você só pode estar brincando comigo!No meio de uma taberna?  - Olha aqui, de acordo com as instruções, devemos subir as escadas...Isso n******e ser coincidência, pode?  - Acho que não...Mais não podemos simplesmente subir as escadas!  - Podemos sim...  - O quê?  - Você realmente não conhece uma taberna, não é?  - Óbvio que não.  - A maioria delas tem quartos no andar de cima.  - Mas não é o caso dessa.  - Como você sabe, já esteve aqui?  - Não! Mas olhe ao redor.  Ele olhou, é realmente aquela taberna não era como as outras, os homens se embebedavam, sim, mais também faziam refeições, e não possuía nenhuma mulher oferecida. Sem contar a velha senhora no balcão:  - Entendi o que você quis dizer...Essa decididamente não tem quartos no segundo andar, diabos!  - Mas mesmo assim podemos ir lá...  Vicenzo olhou-a assustado:  - Realmente a convivência com piratas não está lhe fazendo bem...o que tem em mente?  - Simplesmente subimos sem ninguém ver, procuramos a outra pista e saímos. Simples assim.  - Muito bem então...vamos.  - Rápido!  Eles subiram a escada disfarçadamente e olharam no mapa.  - Pra onde agora?  - Reto...pelo corredor.  Eles correram corredor adentro e pararam em frente uma porta.  - O que diz?  - Para entrarmos.  - Como?  - Abre.  A porta estava trancada. Passos começaram a soar.  -Ótimo...e agora?  -Vamos nos esconder.  - Aonde?  Os passos pararam, Rebecca e Matteo se viraram e viram aquela mesma sra. do balcão parada diante deles. O estranho é que ela não parecia aborrecida ou assustada, estava calma e com um sorriso no rosto.  - Sentimos muito sra. Nós achávamos que vocês possuíam quartos.  Rebecca falou com um breve sorriso.  -Eu sei muito bem que vocês não estavam à procura de nenhum quarto. Foi este papel na sua mão - indicou Vicenzo - que trouxe vocês aqui. E você deve ser a filha de Lauren Beckey, certo?  Rebecca abriu a boca:  - So-Sou...Como a sra. sabe?  - Atrás dessa porta está algo muito valioso. A continuação deste –apontou para o mapa na mão de Vicenzo - e somente quem devesse chegaria até aqui. Sua mãe guardava o segredo, e eu guardo outra parte dele. Fico muito feliz de finalmente você ter vindo buscá-lo. Já tenho certa idade.  Ela mantinha o sincero sorriso. O que dava a Becca uma sensação de conforto.  A mulher se dirigiu até a porta, tirou uma chave do bolso e a abriu:  - Entrem e fiquem à v*****e. Quando saírem fechem a porta, ela trava automaticamente.  Ela deu meia volta e voltou ao térreo.  - Bem, então...as damas primeiro.  Entrou, era um quartinho se dirigiu até a mesa, acendeu um lampião que estava lá e pegou um papel. Ele era a continuação do mapa, mas algo estava errado.  - Ele se junta com esse mapa, só que não mostra East Bridge.  - O quê? Como assim?  - Veja, ele se encaixa perfeitamente, mais essas coordenadas nos levam a outro lugar.  - Onde?  - O mar. 
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