Conversas

1071 Words
Quando chegaram em casa, Estefano saía. _ Tio? __ Rudá chamou o subchefe. _ Tenho uma ordem de Xavier para cumprir.. Volto em uma hora. _ A sua mãe a espera para dormir com ela. __ Estefano disse. Se Rayra ficasse iria até o quarto de Rudá, e Rudá ficaria sem saber o que fazer. _ Papai. _ Não nasci ontem mocinha. Com a sua mãe. Eu durmo com Rudá. Ela se encaminhou para Rudá e pediu. _ Um abraço. _ Rayra.. _ Só um abraço, Rudá. Ele abriu os braços, mas deu alguns passos para trás. _ Tio.. Estefano ficou ao lado dele _ Está tudo bem. Rayra passou os braços por ele, mas soube que ele estava a ponto de pedir ao pai que a afastasse, se separou dele e subiu as escadas Ficaram Estefano e Rudá na sala. _ Ela está te pressionando. _ Está, tio, mas.. _ Estão casados.. Rudá. E precisa contar a ela. _ Eu sei, mas os pesadelos estão mais vivos que nunca,e preciso saber.. tenho a permissão do senhor? O casamento foi feito para protegê-la, mas quero saber se.. se eu tentar oferecer o que Rayra busca. Vai mudar a maneira como vê? _ Não. O meu coração bate por você da mesma maneira que bate por Rayra. Foi você quem abriu espaço para que Rayra se alojasse. Você foi a primeira criança que eu segurei contra o meu peito. E nenhum outro homem seria melhor para Rayra do que você. _ Mesmo…que eu.. O senhor sabe. _ Sim.. não importa o que viveu.. Eu preciso ir, cuide de nossas meninas. E meu coração bate por você. _ O meu também,tio.. O meu também. Rudá, o executor da máfia americana não sabia o que era piior, contar para Rayra sobre o casamento, ou o dia que tivesse que finalmente contar as coisas que viveu, as coisas que o transformou no ser que ele era. Subiu as escadas. Rayra saia do quarto dela, vestia uma camisola curta, era a primeira vez que a via assim. Rudá parou. Rayra percebeu a mudança. _ Por favor! Não faça isso, Rayra. _ Rudá. _ Não me pressione, assim. _ Eu estou curiosa, sobre você, sobre nós dois, mas se correr demais, vou acabar direcionando a minha curiosidade para outro Ele arfou e colocou a mão na parede. _ Não me conhece, não realmente, princesa. O tio é ciumento. Rayra deu um sorriso, mesmo com tantos anos de casados, o pai dela morria de ciúmes da mãe. _ Eu sou piior… Bem piior. _ Rudá. _ Boa noite, Rayra, se direcionar sua atenção para qualquer outro, eu o m@to. Ele foi para o quarto e trancou a porta. Rayra foi dormir com a mãe. Se deitou , pensativa e preocupada.. Helena alisou o cabelo da filha. _ Mamãe. _ Eu sei, mocinha, eu sei.Eu tenho pena de Rudá. _ Até a senhora. _ Claro! Eu conheço você. É uma mistura feminina do seu pai e do seu tio Henrique. Rayra piscou para a mãe. _ Não pegue tão pesado com Rudá. _ Se eu não o pressionar, mamãe. Posso procurar um convento ou outro para me casar. E eu quero Rudá, sempre quis. _ Eu sei. E não teste o ciúmes dele, Rayra. Rudá só é Rudá em casa, mesmo que eu e você não saiba o que ele é capaz de fazer. Rayra sabia que isso era verdade, mas estava determinada a não deixar o seu executor fugir. Mãe e filha dormiram juntas, mas Rudá não dormiu naquela noite. (...) Pela manhã. Rayra estava pronta para a faculdade. Fotografia era a sua paixão. Saía com uma câmera no pescoço Pegou as chaves do carro, tinha sido uma guerra quando ela quis dirigir, o pai primeiro proibiu, mas Rayra insistiu, depois Estefano fez chantagem emocional, mas ela fez mais, afinal era filha dele e conseguiu autorização para ter o seu próprio carro, mas sempre tinha uma escolta. _ Eu levo você. _ Não precisa, Rudá. _ Por que? _ Eu vou dirigindo. Vou fazer parada na livraria com alguns colegas. _ Colegas? Ela deu um sorriso para ele, correu para fora e entrou no carro, Domini e Phill tinham autorização para segui-la, mas Ruda fez sinal para eles. Ele mesmo serviria de escolta, o executor se sentou no banco do passageiro e Rayra dirigiu. Cinco minutos depois, ela estacionou no shopping, Rudá desceu logo atrás dela. _ Vai estudar também Rudá? _ Não, mas hoje eu sou a escolta. _ Não. Se estiver comigo, é como meu namorado, noivo, futuro marido. Não o quero como escolta. _ Rayra. _ O que vai ser? Como devo lhe apresentar aos amigos a partir de agora? _ Noivo, Rayra. Diga que eu sou o seu noivo. Era parte da verdade. Ela ficou observando ele. _ O que foi? _ Não vai me oferecer a mão? _ Vou.. Entraram. Os colegas dela estavam reunidos ao fundo da livraria, em uma sala particular, em volta de uma mesa enorme com vários livros de fotografia. Rayra tirou o tênis que vestia e puxou Rudá pela mão. Os colegas costumavam ver Rudá, mas sempre mais distante. _ Bom dia! Rudá se sentou em uma poltrona. _ Estão juntos? _ Estamos noivos.. _ Ele é fechado, mas é bonito. __ Umas das meninas disse. _ É, mas tem dona. __ Rayra respondeu sem exitar. Rudá escutou a conversa., mas não disse nada. Rayra pensou que talvez, ele não gostasse que ela dissesse que era dona dele, mas ele não pareceu se importar. As colegas sabiam que a família de Rayra era estranha, alguns até mesmo suspeitavam ou tinham certeza sobre a organização, mesmo que não soubessem como a organização de fato funcionava. Um rapaz perguntou: _ Como ele conseguiu passar pelo seu pai? Ele é corajoso. Rayra deu um sorriso. _ Ele é filho do meu pai também. Alguns arregalaram os olhos. _ Meu deus do céu, vocês são irmãos… _ Somos. Rudá quase deixou o telefone cair, falava com o tio por mensagem. A monstrinha mostrava as garras, ela adorava chocar as pessoas. Uma amiga riu _ É mentira. Eles moram na mesma casa, mas não compartilham o mesmo sangue. Rayra só está brincando. Os olhos de Rudá e Rayra se encontraram, ela aproveitou para b*******a foto dele. Tinha seleção de fotos dele, todas feitas de surpresa, mas queria mesmo era o fotografar nú.
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