Caminhos de confiança

1058 Words
Ela escolheu uma seleção de livros que precisava. Rudá não gostava de fotografia, mas entendia muito, porque sempre estava pesquisando câmeras e outros acessórios para a garota Ela se aproximou com os livros, se sentou no colo dele. Rudá ficou rígido. Deitou a cabeça no encosto da cadeira. Os colegas foram saindo para o caixa, e iriam logo depois para faculdade. _ Rudá. Mas ele tinha entrado em outro mundo, Rayra percebeu. Ela se levantou, mas ele continuou rígido. _ Rudá.. Nada Rayra pensou em ligar para o pai, mas se não aprendesse como trabalhar com a personalidade quebrada dele, daria vários passos para trás. Tinham reservado aquela ala por uma hora, ela ainda tinha meia hora para fazer Rudá respirar normalmente. Rayra ficou em pé, se posicionou atrás da poltrona, massageou os ombros dele. Rudá gemeu. Ela alisou os cabelos dele _ Sabia que eu amo você? Ele respirou fundo. _ O que houve? _ Não sei como trabalhar a proximidade, Rayra. Ele fechou os olhos novamente. Rayra ofereceu a mão para ele e sairam da livraria, quando chegaram no carro, ela esperou ele se sentar, e se movimentou para se sentar no colo masculino. Viu ele arregalar os olhos. _ NÃO _ me diga o que sente? _ Desça Rayra, pelo amor de deus desça. Vai me fazer machucar você. _ Me diga o que sente? _ Eu não consigo respirar, e dói como fogo. Ela voltou para o lugar dela, Ruda saiu do carro, ficou escorado na porta, ela se juntou a ele lá fora. _ Isso não vai funcionar, eu.. _ Tocaram você quando não queria se tocado. Rudá se calou e escorregou para o chão. Não podiam ficar ali. Rayra se sentou no chão também. Abriu a bolsa e ofereceu um pedaço de torta de maçã que a mãe fazia. Rudá aceitou.. _ Vai perder a sua aula. _ Eu não posso perder você, Rudá. A aula eu posso, eu perco um semestre, até mesmo um ano. _ Oh, princesa. Eu sinto muito pelo que me tornei. Ela segurou a mão dele. _ Quem foi? _ Rayra. _ Não vai me contar? _ Eu não consigo. _ Libere o meu pai para contar, então! _ Eu não quero que você saiba. Não podemos ficar aqui, vamos chamar atenção. _ Vamos. Ele se levantou, e Rayra correu os olhos por ele. _ Não comente. Por favor! Ele pegou os livros dela, e usou como proteç@o, ele ficou em choque quando ficou excit@do por ela ter se sentado em seu colo pela primeira vez, e as lembranças da camisola da noite anterior. Rayra gemeu. _ Rudá. _Vou contar para o tio. _ Não vai. Você tem trinta anos, não pode usar o meu pai para fugir de de mim. mas Rudá ao menos tentaria. Foram para o carro dela, ele não conseguia nem dirigir assim. Ela não deu partida, ligou o ar condicionado e acionou a proteç@o. _ Rayra.. _ Eu quero um beijo. Ela travou a porta. _ Qualquer outra que se aproximasse de mim assim, eu não pensaria duas vezes antes de quebrar o pescoço. E sabe que eu nunca machucaria você. Se se sentar em meu colo novamente, eu vou permanecer aqui, porque não te empurraria para longe, mas nunca vou te perdoar. _ Rudá. _ Eu prometi que não ia fugir, e não vou.. mas está pegando pesado, Rayra, muito, muito pesado e me fazendo ver os pesadelos dançarem em minha frente, posso tocá-los, sentir o cheiro e ver.. Ele gemeu em desespero. A ereç@o doía. A lembrança da dor. Rayra fechou os olhos. _ Meu primeiro beijo é seu, monstrinha.. Ela abriu os olhos. _ O que disse Rudá? _ Que o meu primeiro beijo é seu, nunca beijei ninguém.. mas me deixe respirar.. _ Só uma pergunta? _ Uma. _ Foi.. uma mulher que.. _ Não. Isso não. __ Ele não falaria. __ Merd@ Nunca tinha ouvido ele xingar. _ Desculpa. Isso dói. A ereç@o doia. Ela dirigiu para o condomínio , estacionou perto de casa. _ Desça.. _Vai ficar? _ Eu não posso entrar em casa assim. Rayra entendeu que ele nunca tinha oferecido um beijo a ninguém, mas pensou que ao mesmo s£xo aleatório ele teria feito.. _ Rudá! Você esteve com alguém? _ Eu.. _ Depois que chegou em casa, quando o tio Henrique lhe deu o seu nome e o meu pai te adotou, esteve com alguma mulher? Depois disso. _ não Ele não tinha experiência consentida.. _ Pode me entregar os livros? Ele entregou, ela jogou no banco de trás.. _ Me deixe ajeitar para você descer.. _ Rayra. _ Eu juro que não vou fazer nada que você não deseja. Tire a mão Rudá. _ Isso não está certo. _ Está. Eu amo você. E você me ama. Ele segurou no banco do carro. Rayra se aproximou, ela estava louca para deslizar a mão nele, e para descobrir se o tamanho que ela notava sob a calça era real, mas se fizesse isso, ele nunca mais confiaria nela. E o quebraria de vez. Ele segurou a mão dela, quando ela tocou no cós da calça. _ Olhe em meus olhos, Rudá. Sou eu. _ Princesa. _ Sou eu. _ Não aperte, doí. Tinham machucado ele. _ Eu não vou. Segurou o olhar dele. Rayra o viu morder os lábios quando sentiu a mão dela, ela colocou o p£nis dele para cima, usou a cueca para deixar ele naquela posição, depois abaixou a blusa que ele usava. A calça era escura e a blusa também. Ninguém perceberia, se ele fosse direto para casa. _ Pronto. Pode entrar e subir para o seu quarto. Ele desceu do carro, Rayra o seguiu. Encontraram Helena indo para academia feminina. Rudá correu pelas escadas e Helena perguntou: _ O que fez com Rudá, Rayra? _ Quem disse que eu fiz alguma coisa, mamãe? _ Rayra… _ Eu não fiz nada mamãe. _ Eu sei.. Eu vou fingir que acredito. _ Onde está o papai? _ No escritório.. Sabe que não é um lugar para você.. _ Eu sei Helena partiu, Estefano que se entendesse com Rayra, como mãe ela tentou colocar limites em Rayra, mas Estefano a mimava, e o tio Henrique , mesmo longe fazia todas as vontades dela, agora Estefano que contivesse a monstrinha que criou.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD