(...)
- E como estão todas as coisas por aí? - Martha pergunta.
- Difíceis - Sophie responde - sabe como é, as coisas simplesmente não tem dado certo, não importa o que eu faça, ainda que eu tente...
- Problemas com os funcionários? - Martha questiona.
- Com tudo - confessa a filha - fornecedores, compradores... Todos tem colocado uma série de empecilhos para tudo.
- Acha que isso pode ser obra do Antônio Ottero? - Martha suspira - Sempre pensei que encontraríamos dificuldades em relação à ele...
- Sim - conta Sophie - e tenho medo que ele tenha minado a cabeça do pessoal, entende? Está cada vez mais difícil.
- Vou dar alguns telefonemas - diz a mãe - tem muita gente que deve dinheiro e favores ao seu pai, chega a ser um desrespeito com a memória dele esse monte de baboseiras que eles tem falado.
- Acho que não deve se incomodar com isso - Sophie diz - eu vou acabar dando um jeito.
- Se mudar de idéia, querida, telefone - diz a mãe - eu não consigo achar que ficar aí é uma boa ideia...
-Eu estou bem - diz a filha - tudo vai se ajeitar...