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A ajuda inesperada

Era uma manhã ensolarada de quinta feira... Tudo indicava que seria mais um dia quente e incomodo para Sophie. Martha havia saído de casa cedo, queria buscar Lorena depois do fim do turno dela por que o carro da filha estava na oficina desde o dia anterior. Sophie acordou mais tarde do que o normal... O calor vinha atrapalhando tanto o seu sono que nos últimos tempos ela simplesmente dormia quando tinha vontade, sem tentar obedecer a um padrão de horário normal ou mesmo socialmente aceito. Ela era uma mulher grávida, em pleno mês de janeiro, aquilo justificava absolutamente qualquer coisa.

Perto das onze horas, quando finalmente Sophie decidiu que sairia da cama, sentiu algo estranho assim que se sentou. Tontura, uma leve náusea. Pegou o telefone celular e tentou falar com a mãe, com a irmã, com Inácio... E ninguém atendeu. Desceu lentamente as escadarias e agora, sentia leves contrações. Tentou as chamadas mais uma vez, em vão. Sem resposta e com a certeza de que Bárbara chegaria muito em breve, Sophie pegou o carro e saiu em direção à cidade. Havia andando pouco mais de treze quilômetros, quando as contrações ficaram mais fortes, obrigando ela a parar e novamente, tentar telefonar...