Capitulo V- Daniel Osaka

3291 Words
— Cara que sorte a sua! — Olhei para Shançal, o que seria sorte pra ele? Estava passando a mão no rosto? — Você vai ficar no mesmo alojamento que a tenente, eu queria ser apenas uma abelhinha para ver vocês dois naquele quarto. — Suspirei, há homens que adoram romantizam as coisas como as mulheres,não me espanta como se deu bem neste lugar, ela é escura, alta, não posso negar que é bonita, mas arrogante, além disso muito musculosa, sem contar que uma mulher vulgar mesmo sem compreender o que eles falam a seu respeito, nota-se que não tem respeito algum, sem contar que até mesmo a maneira de dirigir seus olhos ao comandante foi assustadora. — Não se preocupe, tudo que você poderia ver dentro do quarto verá fora dele, não me relaciono com mulheres deste tipo, sem contar que ela não é tão bonita como você prega. — Ri cinicamente, sento-me na sua cama, observando que o seu quarto é maior, com certeza há mais da patente dele que da nossa. — Não me envolvo com mulheres deste tipo. — Me imita tripudiando da situação, revirando os olhos. — Você é um i****a por completo, eu vim pra cá para fugir de um casamento e não para me envolver num relacionamento com uma mulher mais complicada, quantos homens esta mulher dever ter tido? Com certeza envolve-se até mesmo com mulheres. — Suspirou sentando-se ao meu lado. — Você não esta fugindo, Daniel, esta apenas prologando a data de ser preso, a sua esposa já deve esta de barriga a essa altura de um filho seu. — O empurro contra a cama. — Você não sabe que eu jamais teria algo sem proteção com qualquer mulher, sem contar que teria pena desta criança, se houver não é meu, pode ser até mesmo seu, mas meu não é. — Assente tentando senta-se na cama. — O que você faz aqui e não em seu alojamento? — Questiona intrigado, se eu responder a verdade seria um mês enchendo meus ouvidos, há uma mulher vulgar apenas de calcinha de renda preta, e top de renda também preto de costas no meu quarto, os cabelos lisos negros percorrendo por suas costas cheia de tatuagens, suspiro ao lembrar. - Não posso conversar com você? Meu único conterrâneo neste lugar? Tudo bem, estou indo.... — Não me deixa terminar de falar, dou risada sentindo seu braço me puxar. — Você sabe que se tentar meter-se a b***a com ela, você apanha não sabe? — n**o balançando a cabeça, jamais me envolveria com uma mulher deste tipo no trabalho, sem contar que a mulher apesar de linda é escura, na verdade não sei porque a acho tão linda, no meu mundo endeusam as mulheres de pele clara, quanto mais clara melhor. — Não estou interessado por ela. — Ri ao me escutar. — Daniel, você está babando apenas ao falar dela. — Balanço a cabeça em constante negação. — De quem da irmã dela? Suspira profundo. — Você tem que ser muito i****a pra acreditar que uma mulher dessas passará despercebida por você, todos aqui no quartel admiram sua beleza, acha que será imune a ela? — Claro que sim, ela pra mim não é nada. — Não me relaciono com mulheres em trabalho Shaça, além de ser vulgar, deve ser um tormento depois do sexo. — Empurra a minha cabeça. — Quem esta falando em depois do sexo? Vai dizer que as garotas que você esteve se exibindo um dia desses não ficou com alguma. Mais uma vez me pego em negação, eu jamais me envolveria com uma mulher de farda, m*l consegue ver qual a sua função no mundo, pensa que é como eu. Nunca! Mulheres falam demais. Alguns colegas dele chegaram, os encaro após vê-los em continência diante de mim, não entendo sobre o que falam. — Tenho que ir, acho que já terminaram. Morde o lábio inferior levantando-se para me seguir, lhe empurro com meu braço para a cama. — Somente uma olhadinha. — Me recuso a deixá-lo, sou um visitante aqui, além de sermos sul coreanos, não podemos dar um m*l exemplo, mostrar que nosso país é um lugar desorganizado. Que somos pessoas loucas, obcecadas por sexo. Volto ao dormitório que está vazio, há somente um rastro de perfume no ambiente, me jogo na cama, viver em outro país, sem família, sem amigos, sem obrigações deveria ser estranho mas não estava sendo, em pouco tempo aprendendo o idioma chileno, deixei de ser um alien para eles, sem contar que haviam mulheres de vários lugares, dias passaram, comecei a me adaptar ao lugar, o ar é mais puro, observei tudo possível, mandei meu primeiro relatório para meu superior, recebi apenas um continue da sua parte. O que me intriga é o que ele quer saber daqui? Pelo que sei eles estão fazendo uma pesquisa, mas que pesquisa, ninguém no quartel sabia de nada sobre isso, porque eu vim sozinho pra cá? Não entendo nada de pesquisas. — Pronto estão liberados. - Disse após terminar de examinar e fazer curativos nos dois oficiais que ficaram machucados com os exercícios da Tenente Samartini. Os acompanhei até o pátio, vi que mesmo após exercitar-se pesado comigo horas atrás a tenente abusa dos exercícios. Esperei terminar para lhe chamar para uma conversa— Tenente! — Virou-se para mim, ficando em posição. — Capitão! — Não era um cumprimento, era um rugido. Franzi o cenho ao ver que me obedece bem. — Pode descansar, preciso conversar com a senhorita— Assentiu, desenrolando a mão, com uma fita preta, usando apenas uma blusa branca e uma short preto, seguimos pelo corredor. — Preciso que diminua o ritmo dos recrutas eles não estão… Suspirou olhando para o lado, apoiou a sua mão na porta do armário de ferro ao me ouvir. — Por que me pede isso? Acha que não sou competente suficiente para lhe dar com o preparo físico dos meus homens? — Questionou a mim que assenti, afirmei diante dela. — Como é que é? — Me encarou séria, continuei afirmando. — Não apenas acho, mas como vejo, homens vão ao meu consultório machucados, doloridos. — KAKAKA — Riu ao me ouvir, virando-se de costas, jogou a mochila sobre a cama. Quando me aproximei, odeio quando me dão as costas numa conversa, segurou a minha mão, torceu o meu braço, assustei-me quando virou-se, recuei rapidamente, mas ainda senti seu rosto ao meu. — Não me toque Capitão! Revidei com o meu braço direito, empurrei contra o seu abdômen, lhe vi ri fraco ao me tentar lhe fazer soltar o meu braço, quando me contra atacou, com uma perna, apenas uma perna, segurei agilmente. — Não me provoque Capitão, o fato de ser capitão em seu país não é o mesmo que ser o aqui. — Afirmei a minha patente é igual em ambos os países. — Sou o mesmo lá e aqui tenente. —Joguei-lhe contra a cama, mas ao lhe joga-la imobilizou-me caímos juntos. A olhei suada, apenas de camiseta embaixo de mim, as suas pernas em volta da minha cintura, me olhando com fúrias nos olhos. — Disse que não faz bem aos homens tenente! —Avise me sentindo preso, ela me encarava com segurança. — Estes homens são de minha responsabilidade Capitão. — Lutamos sobre a cama, lhe empurrei, enquanto ela apenas se defendia, não n**o que lutamos praticamente iguais, esta mulher é nova, parece conhecer artes marciais a anos. — Capitão Osaka. — Fomos surpreendido pela voz me faz parar de olhar para ela brava ao me escutar, olhamos ambos em direção a porta, a soltei ela também fez o mesmo, virou-se sobre a cama, levantando em seguida. — Sim! — O general, está em sua sala lhe chamando. — Olho para Shançal, ele se adaptou a tudo isso aqui mais que eu, não apenas com as mulheres, as bebidas, comidas, cálculo que não esteja aqui a pouco tempo, imagino. Me arrumo novamente, ando aproximando da porta, a vejo ocupada com as suas funções, seguimos pelo caminho fora do corredor. — Ele parece bravo? — Questiono, lhe olhando, ele me olha por fim balança a cabeça de todos os superiores o general é o mais rabugento que há, se eu fosse optar por quem me dar ordens, com certeza o comandante é o melhor é um homem sábio, mas da sua ossada todos sabem que é apenas a tenente, claro que ela é sua amante, não há explicação para tanto cuidado, ele passa por cima de qualquer ordem para protegê-la. Chego a sala do general, observo o homem careca sentado a sua mesa diante dele esta a primeira tenente, engoli em seco, ela estava no alojamento a pouco, como já está aqui? Me pergunto sem compreender, há um desabamento na costa, ela irá para orientar e resgatar, enquanto eu, apenas para ser médico, admito que corajosa como a mesma é impossível, m*l recebemos a notícia estamos num helicóptero, ela esta a meu lado, não sei que milagre o seu protetor não intervém nesta operação. — Todos prontos para pular? — Ouço a voz firme da mulher que antes ao meu lado, estava quieta, ainda se acha superior a mim, mas não é do seu jeito que funciona. — Sim! — O som vem em uníssono, são homens que a temem e respeitam. — Não preciso pedir que se cuidem preciso? — Ergo a cabeça ao escuta-la, nunca vi este tipo de tratamento antes, apenas mulheres, somente mulheres, odeio este tipo que pensam que podem mais que o sexo dominante. — Preciso equipe falcão? — Questiona aos homens que de cabeça erguida para o nada em continência grita em uníssono. — Temos a melhor superior, não tememos ao temor. — Quase dou risada, mas é muito narcisista essa mulher. — Equipe estou falando sério, não vou entrar neste helicóptero se alguém da minha equipe estiver ficando para trás, vocês devem lembrar que tem família as suas esperas em casa, um futuro a escrever, cargos a ocupar, por isso preciso lembrá-los para que tenham cuidado? — Andar de um lado para o outro com os braços para trás, observando os demais em fila. - Nós cuidaremos, tenente! Vejo as continências serem desfeitas. Iniciam cantos animados aos seus subordinados, e até mesmo os meus subordinados se animam, formam em círculo, após colocar suas mochilas nas costas, até que ateiam as mãos para cima aos gritos, ela possuem jeito estranho de ser uma superior, todos temem e a ama o mesmo tempo, até o macaco. Ela como líder deles é a primeira a pular, encorajando a sua equipe, alguns pulam em seguida, olho para baixo para onde eles foram, sou o próximo, não tenho que dizer aos recém chegados, no meu país não há cerimonialismo, sentimentalismo como ela prega com eles, sei que se um desaparecer apenas será entregue a sua família uma quantia, não sei pra quê iludi-los. Os paraquedas são abertos, enquanto eu desço, ela sobe ao meu lado, seus cabelos são soltos ao vento, como podem confiar numa mulher que não consegue dominar nem mesmo os seus cabelos? Me pergunto, vendo os fios e cabelos voarem para cima, ainda de olhos abertos, visando o nada. Abro meu paraquedas, a vejo olhando para baixo, estamos acima de uma ilha e é possível ver as ondas indo daqui de onde estou. Após sobrevoar vamos descendo, até que a vejo alcançar o solo, tento descer, sem sucesso, olho para cima, cabendo a mim soltar do paraquedas. — Não, não faça isso! — Lamento ao lhe ouvir com certo receio. — Lamento avisou tarde, apenas assentiu me dando as costas. — Não deveria sentir tão superior a mim, sou seu superior e você sabe disso. — Gira nos calcanhares a minha frente. — O que disse? — Vejo as suas mãos acima dos quadris, me encarando. — Estou alertando que sou o superior aqui, você me deve respeito, não deveria portar-se como a superior para eles— Sorri olhando, a encaro de volta nos seus olhos, como ela aos meus. — Rafael venha comigo, precisamos estudar todo o local, você cursou geologia não cursou? — Grita ainda a minha frente, a encaro, ouvindo sua voz alta e irritante, enquanto seus homens montam acampamento para feridos, me aproximo para ajudar a montar pela louca sei que ela vai entrar naquele lugar o mais depressa possível. — Lucas instalar os aparelhos para saber se há risco de tremores novamente, Capitão oriente sua equipe, deixe a minha, fazer o seu trabalho em paz. — Diz gesticulando feito um homem com as mãos, ergo as minhas mãos ao escutá-la. — Paulo e Fernando quero a melhor análise deste desabamento, a melhor possível, olha para o mais magro que há no canto se empenhe com a equipe médica Luiz. — Me olha com certo desprezo no olhar, ela põe as mãos sobre o quadril, abusa dos deveres de um capitão, mas não é um. Horas depois.... — Doutor... — Olho para ela, parando de orientar a minha equipe, sobre as faixas que devemos pôr em cada braço. Gesticulo com o queixo em sua direção, ela me olha de um jeito. — Se puder ficar longe de toda zona de perigo é o melhor, não sabemos quantas pessoas há lá dentro. — Isso é uma repreensão? Me pergunto olhando para ela, que age arrogantemente. — Em posição Tenente Samartini. — Lhe ordeno, vendo que me ignora por completo, até que lhe sigo e paro em seguida. — Não tenho tempo para suas formalidades Capitão, sinta-se orgulhoso por que lhe chamo por este título, mas nunca espere que eu o veja como tal, se não estivesse aqui tudo estaria normal. — Dou risada a sua frente. Apenas faz uma expressão com a cara. Não demora para que ela comece a mover-se de fato, eu e minha equipe nos afastamos. O primeiro pedaço de escombros é retirado, à força por eles que puxam com cordas, a vejo no meio, fico a distância observando toda a ação deles, a garra, até que conseguem seu objetivo por fim. — Vou entrar primeiro, Rafael já sabe a ordem. — A mulher diz colocando a corda na cintura, olho para ela que está certa do que diz, ligando a lanterna em seu capacete, sentindo-se um homem como os outros, quem foi às autoridades que deu tal segurança para esta mulher? A vejo escalar com a corda que prende em seu cinto. — Ai gente eu tô tão emocionada, vendo a Heloise assim de perto, tudo pela medicina, será que em breve poderemos chamá-la de Louise? — Uma das minhas alunas diz em treinamento, a olho ao lado dos demais. — Nem me fale amiga, eu não sabia se acreditava que ela é isso tudo e agora vendo, tô aéreo. — É um homem que diz perto da outra que tenho certeza que não sabe o quão louca é a mulher que admira. — Todos atentos! A tenente acabou de entrar, serei o próximo. — Aviso para os meus subordinados que me olham sem muita atenção. — Mas capitão a tenente, não deu perm...— O encaro de pé, já está escuro, quando recua me olhando. — Sim senhor Capitão! — Me aproximo da equipe dela que estão atento, um deles com um tablet nas mãos a espera de resposta. — Sou o próximo a entrar. — Aviso, sendo preso também a uma corda, com impulso subo como ela, entrando na caverna que se formou, tudo está escuro, ligo o capacete. — Tem alguém aqui? — Sua voz grita em eco pelo lugar. — Alguém? — Ao vê-la naquele lugar solta caminhando entre escombros, se fosse uma mulher que conhecesse seus deveres, poderia estar em casa segura, mas como quer ser como homens que o conheça na pele. —Rafael pode vim me acompanhar nas buscas por favor. — Diz para alguém. — Mas o doutor acabou de entrar, por enquanto como a senhora disse só pode dois, tenente. — Ouço a resposta vindo em seguida. — p***a quem mandou ele entrar? E se... — Me aproximo dela lhe auxiliando ao máximo que posso. - Nunca mais faça isso doutor, sua missão aqui é atender os feridos e não recuperá-los!— me repreendeu em inglês, séria. O rosto meio que empoeirado. — Sou superior a você! — Nunca vi a necessidade de explicar tanto isso a uma pessoa. — Me olha voltando sua atenção ao local. — tem alguém aqui? — grita diversas vezes, se eu fosse gritar não adiantaria não entendo o idioma deles por completo. — Alguém? — Chama, e mesmo sem resposta caminha com cuidado sobre os escombros. Andamos com a máxima cautela, até que uma mulher é encontrada, ela retira o escombro sobre o seu corpo, sem me pedir por ajuda, sei que me odeia, e eu não faço questão que goste. Dou os primeiros socorros ali mesmo, em meio aos pedaços, a parte da perna está quebrada. — Maca, envie uma maca, temos uma mulher ferida! — Grita aos seus homens, um deles entra, me ajuda a arrumá-la na cama. — Você está bem? — Pergunta para a moradora local. — Estou, meu esposo, meu filho... — Diz fraca, ainda continuou lhe socorrendo, quando, segura sua mão— Não se preocupe, vamos encontrá-los, leve-a para fora, puxe Rafael, não comeu no almoço? — Como pode sorrir neste momento? Me pergunto, lhe vendo voltar a procurar com um sorriso bobo na boca. Passamos horas juntos, fazendo o máximo possível algumas pessoas são resgatadas com dificuldades. — Foi bom você ter vindo! — Me diz ainda apoiando um das vítimas, me assistindo dar os primeiros socorros. — Vim apenas fazer o meu trabalho. — me olha com esses olhos nada animadores, mas isso me dá um sensação de que esta mulher na cama deve ser um furacão, não que seja do meu interesse, já que vejo os benefícios que o comandante lhe dá, parecem animais em período de excitação máxima. Suspiro, ela me olha de lado. — Vai demorar muito? Ele está perdendo muito sangue. — Afirmo que sim, com a cabeça, vendo-a colocar sua mão sobre o ferimento do homem desacordado. — Você deveria usar luvas, contato com o sangue de uma pessoa contamin... — Não me deixa terminar de falar— Estou aqui para salvar vida, doutor, não tenho tempo para frescuras de médicos a essa hora. — Reclama, terminou de amarrar a perna do paciente, removo suas mãos sujas de sangue. — Affs me solte! — Resmunga com as mãos ensanguentadas. Enfaixe o local, não sei porque se esforça tanto por aqueles que nem mesmo conhece, lavo as minhas mãos após retirar a luva, depois álcool, apenas me observa revirando os olhos. — O comandante não iria gostar que sua pupila retornasse machucada, gostaria? — Lhe questiono, enxugando minhas mãos, apenas balança a cabeça em negação. — Posso lhe garantir que o comandante está mais acostumado com meu jeito do que todo o quartel, não se preocupe com isto, Capitão. — Diz saindo em seguida, como sempre arrogante, se sente superior a tudo e todos, seu jeito me irrita. — Alguém? —Grita, ainda caminhando pelo lugar, lhe observo enquanto dois oficiais colocam a maca na corda para ser levada ao lado de fora da caverna. — Tenente aqui! — Alguém grita de algum lugar, ela vai seguindo a voz, devo admitir que é uma mulher arrogante mas que tem coragem e profissionalismo. — Doutor? — Grita um homem. — Capitão Osaka, preciso de sua ajuda aqui. — Me chama pelo comunicador. — Estou a caminho tenente. — Fico intrigado como a mesma muda rapidamente de personalidade e postura, à medida que necessita de ajuda.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD