Capítulo 3

1006 Words
Salvio Tava na lata que a bela morena cor de jambo de lábios macios, avermelhados da cor das maçãs do meu pedacinho de terra, separado para árvores frutíferas, não entendia nadica de nada sobre como cuidar dos meus animais. Admiro seu esforço Herculano em poder me ajudar, ainda mais agora com a despesa do trovão, ele é um cavalo de alto porte, possue pedigree e comia uma ração mais exorbitante. A bela não sabia o que eu tinha feito nessa semana, falei com uns intermediários e mediadores do evento e fui liberado para vender o meu troféu, o cinturão de ouro com o logotipo do meu animal favorito no mundo inteiro, sem ele não teria conhecido a enfermeira Lívia. Uma doce potranca que fazia absolutamente tudo no rancho, apenas para me ajudar, além, é claro, de cuidar de um pobre Cowboy inválido, propriamente dito. Vou vender a peça num próximo leilão, escondido da vaqueira flamejante da qual optou morar na mesma casa de um mero desconhecido. Lívia não precisou temer a minha presença, a casa tinha um quarto sobrando e podia muito bem hospeda-la. Ve-la todos os dias pela manhã era uma tentação que eu tive que disfarçar, a tarde ela fazia nossa refeição enquanto dançava uma cantoria country, rebolando aqueles deliciosos quadris, e a noite ficamos horas proseando, falando um pouco de nós dois e sempre perguntava o motivo dela ter largado o ambulatório que retornou para o ponto principal da cidadezinha depois do evento que nos uniu. O pai dela é o médico residente de lá, este não criou caso quando sua única filha disse o que iria fazer; tomar conta de um rancho e de um homem desmontado. A encantadora fêmea de cabelos escuros sempre dava um jeito sedutoramente de se esquivar dessa pergunta, me intrigava sua forma tão segura de ser, e assim acabei deixando esse assunto de lado, pois o que mais importava era te-la como pudesse, minha companhia.... E quem sabe, se ela assim quiser e me aceitar; companheira pra vida longa, até a eternidade. Com o dinheiro da venda do objeto que foi minha obsessão durante anos, vou pagar por todo o seu esforço. Sei que estava dando o seu melhor, e relevava quando esquecia de juntar os bois, ou montava num cavalo brabo e etc. Porque tudo que essa morena fazia era com bastante amor, carisma profunda pelo campo e com todas as demais coisas que o cercava. Essa mulher nasceu para viver nesse meio, nessa terra... No meu coração. Nesses sete dias de recuperação, o braço havia melhorado, podia usá-lo perfeitamente, até se ela quisesse sentar pertinho de mim, coisa que não fazia, pois gostava de manter distância do homem que ela ainda não conhecia direito, porém faria a morena sedutora me conhecer pouco a pouco. Quero enlaça-la, conquistar de vez esse coração bondoso. Ainda usava gesso e a minha locomoção é por meio das moletas, fora que o edema na cabeça havia sumido, contudo, cuidadosa como a enfermeira Lívia tá pra nascer, a mulher quer me levar daqui a um mês para fazer um check-up geral, da cabeça aos pés. Não me opus a sua vontade medicinal, adorava seus cuidados. Ao meu ver era uma prova contundente de que essa maravilhosa mulher furacão estava gostando da minha pessoa, imaginar tal sentimento enchia meu peito de emoção. Estou esperando a ocasião certa para fazer a declaração a única fêmea que despertara essa vontade primitiva de possuir, conquistar e amar. Olhava a moça elegante vestindo roupas apertadas, modelando sua cintura fina, ressaltando os quadris de parideira, enquanto ficava sentado na varanda, protegido do sol, a perna esquematizada no lugar que a minha cuidadora havia projetado com tanto zelo. Bebericando um chimarrão, hábito que adquiri do meu falecido avó, ele era um gaúcho, muito ligado as suas origens, as raízes da nossa família. Logo após a morte repentina dos meus pais fiquei sozinho, mas tinha maturidade suficiente com arado e outros trabalhinhos extras na parte rural. Rapidamente juntei grana o suficiente para ter meu lote, meu amado pedacinho de terra, em seguida construir a moradia que hoje em dia abrigava duas almas tão distantes. E naquela época fui comprando os bezerros e os cavalinhos magros dos fazendeiros ricos dessa cidade pequena e pacata. Sorri satisfeito com o meu destino, mesmo estando travado aqui vendo uma elegante mulher da cidade dar um duro danado no meu rancho, foi preciso engolir o orgulho de macho para aceitar que precisava realmente de dois braços e duas.... coxas de arrasar quarteirão da boiada... Lívia me distraia quando fazia suas manobras e se abaixava com jeitinho na hora de buscar uma vaca fugona do cercado, já que ela estava no cio e queria desesperadamente ser domada pelo meu boi premiado. Pensar nisso trouxe outras fantasias envolvendo pele morena, olhos negros, corpo escultural... Fazendo o volume da frente da calça dobrar de tamanho em segundos. Ela estando de longe não precisei me ocupar em cobrir, não quero que Lívia pense mau de mim. Não quero assustar essa delícia. Contudo, só de imaginar essa moça de quatro toda nua me pedindo para meter na sua b****a assanhada, me deixava totalmente de p*u rochoso, tinindo, pronto, duro, louco pra f***r essa dama, de preferência bem brava na cama para aguentar um Cowboy Ardente dentro dela. Rugindo, socando, gemendo seu nome. Quando ela terminou sua tarefa, se levantou devagar e tirou o chapéu que eu usava antigamente. Daqui via-se seus elegantes movimentos; enxugando o suor da testa, limpando-a, cheia de charme feminino. A atrevida havia tomado posse do acessório, ao anunciar estar a frente desse honesto e gratificante trabalho. Por isso quero desesperadamente pagar pelos seus serviços prestados. Mesmo não fazendo como eu faço, quero agradecer por estar fazendo o seu melhor. A mulher fatal se virou totalmente, pondo suas elegantes mãos nas ancas sensuais, abrindo um delicioso sorriso veio andando na minha direção. E eu caí literalmente de amores pela deusa morena, ali, eu decidi que a queria na minha vida e não aceitava menos que isso.
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