Capítulo 04.

3385 Words
O e-mail de Corbyn era mais poluído que um esgoto. E justamente pelo simples fato de que não havia filtragem de mensagens, tinha absolutamente de tudo. Desde promoções do e-bay, ofertas da sss, e-mails científicos da universidade onde ele havia se formado, mas o que eu não esperava encontrar lá, era na verdade, um e-mail de sua mãe. A senhora Louiselane Corbyn, conhecida como a dama de Londres, amiga da rainha e amada pelos ingleses, era alguém que sempre que podia, fazia visitas inesperadas na Orsoft, mas se irritava porque dificilmente conseguia encontrar seu filho na sala de Diretor. Ela era um ícone. A remetente do e-mail não era mais curiosa do que o conteúdo da mensagem, que dizia: “Querido filho, sei que você trabalha demais, mas nem o maior empresário do mundo vive apenas para o trabalho. Tire um tempo pra você e venha me visitar. A mamãe está morrendo de saudades. Te amo Ass: Louise PS: Atenda minhas ligações, filho da mãe.” Jacob não parecia o tipo de homem balançado pela mãe, mas ao menos eu sabia que ele a ouviu e usou de suas boas dicas para montar seu império hoje que crescia sem parar. Meu telefone tocou sobre a mesa. — Cadê você? — A voz de Quinn era sensual e doce. Não tinha como não reconhecer. Era sua marca registrada, talvez até mais do que a digital que ela tinha nos dedos. Quinn Dunhill era minha melhor amiga, e talvez tenha conquistado esse cargo porque eu sempre fui sincera com ela, que sabia disso já que era psicóloga e especialista em análise comportamental. Havíamos marcado de ir tomar algo em um bar, mas graças a meu chefe eu estava debruçada sobre minha mesa, bocejando, quando as luzes do corredor do meu andar, já estavam até mesmo apagadas. — Desculpa, Quinn! Eu ainda estou por aqui! — Eu suspirei pesadamente. Não que isso fosse surpresa, mas ela conhecia bem Jacob pelos infinitos elogios que eu sempre pusera dar a ele. — Cheguei atrasada, acho que eu e Hardin não estamos mais juntos! Corbyn me pediu uma missão impossível de novo! — Você e o hetero top terminaram? Ual! Não sei se dou a você os parabéns ou o sinto muito. — Acho que não estou triste por isso! — Eu sussurrei como se alguém pudesse ouvir por trás da porta. — Eu tenho certeza que você não está triste. Estou com Willow no Calcinha louca te esperando pra comemorar! Acha que sai em quanto tempo? — Acho que não mais do que 30 minutos! — Respondi já fechando as abas do navegador para desligar o notebook. — Olha, do jeito que Willow está bebendo, vamos ter que chamar uma ambulância no fim da noite. Dei uma risadinha em resposta. — Até daqui a pouco. — E desliguei. O calcinha louca ficava a alguns quarteirões do palácio Buckingham, tinha esse apelido cômico por conta dos vários varais cheios de calcinhas que atravessavam o salão do bar. As peças íntimas pertenciam a mulheres que estavam prestes a se casar e iam ali comemorar suas últimas horas como uma dama solteira. Era engraçado, mas sem dúvidas muito criativo. Era o meu bar favorito, porque a maioria das mulheres que o frequentavam, talvez bebiam mais do que homens, e eu não tenho orgulho disso, mas felizmente faço parte desse grupo feminino seleto. Fechei a porta da sala, e desci pelo elevador. Eu não estava em sã consciência para descer inúmeros andares de escada, porque provavelmente haveria um momento em que eu desceria rolando até o térreo pela falta de destreza sobre um salto. Lorah já havia ido embora quando passei pela recepção. As luzes do saguão estavam apagadas, e no momento em que o guarda fechou a porta de vidro após eu passar, soube que Jacob havia decidido que eu seria a última a sair. Ao menos não havia engarrafamento empatando minha chegada em Westminster. O táxi me deixou em frente ao bar. Enxerguei a cabeleira de Willow assim que passei pela porta de entrada. Seu braço debruçado sobre o balcão, e o copo em sua mão de algo que com certeza devia estar no auge de teor alcoólico, não pela cor, mas pelo seu sorriso frouxo e pelos olhos pequenos que me encararam quando me aproximei. — Não acredito que ficaram bêbadas sem mim! — Ri soltando a postura rígida de trabalho. Willow levantou seu copo em minha direção e Quinn ergueu os braços e me envolveu em um aperto amistoso. — Você chegou 4 minutos adiantada! — A loira sorriu. Quinn não tinha mais que 1 metro e 60cm, seu corpo era cheio, gordinho e preenchia todas as suas roupas coloridas, ela usava óculos devido a miopia, seu cabelo era loiro perolado e o sobrepeso que muitos acreditavam ser um defeito, era na verdade um chamariz de homens, de uma forma quase anormal. Quinn era a amiga que nunca ia pra casa sozinha, mas sim sempre muito bem acompanhada. Eu tinha orgulho em dizer que não era ela uma mulher de sorte, mas sim sua companhia noturna. Quinn Dunhill era uma amiga incrível, e Willow não ficava para trás. Willow Lilsen era repórter do canal da CDN às 19h da noite. Tinha pele n***a, seus cabelos cacheados eram uma coisa de capa de revista, seu corpo atlético sempre andava coberto por roupas folgadas e em tempos de férias, era difícil ver Willow sem um copo de bebida entre os dedos longos e suas unhas pintadas sempre de vermelho. — Claire, ainda bem que chegou, achei que eu acabaria com a bebida do bar sozinha, mas não se preocupe, deixei o bastante pra você! — Rimos juntas. — E então, o que o gostoso do seu chefe aprontou novamente? — Quinn me perguntou, enquanto enfiava o canudo entre os lábios, sugando o que parecia ser uma marguerita no copo de vidro. Pedi um copo de Gin com frutas ao garçom no balcão e me virei para a loira ao meu lado com uma cara que tenho certeza que remetia preguiça e cansaço. — Bom, o i*****l pediu que eu atravessasse Greenwich para buscar seu terno e voltasse em uma hora. Eu obviamente não consegui, e por ter chegado atrasada ele pediu que eu ficasse após o expediente para responder a sua lista de e-mails inúteis. — Ele poderia se redimir se você tivesse tido a oportunidade de o ver pelado trocando o terno. — A morena resmungou virando o resto de bebida em sua mão. Ela soltou um suspiro enquanto eu revirava meus olhos. De todas as mulheres no mundo, acho que eu era a única capaz de odiá-lo. — Nem se ele me pagasse! — Respondi. Quinn semicerrou os olhos antes de falar. — Mas ele te paga, Claire! — Mas não pra isso! Aliás, acho que recebo pouco para o estresse que Corbyn me faz sentir. Às vezes eu sinto inveja do trabalho da faxineira. Ela fica sozinha, limpando tudo e quando acaba vai embora. — Mas pensa pelo lado bom, você está livre do i*****l do Hardin! — Sibilou alegremente Quinn, afofando os cabelos loiros em vitória. — Mas o que? O hetero top? p**a merda! Precisamos beber em dobro hoje! — Willow, pediu 3 caipirinhas no balcão quando eu não havia chegado nem a metade do meu corpo. Mas para um bom bebedor, basta um gole para esvaziar o copo. — Pois é, ele disse que daria um tempo se eu não fosse morar com ele, e eu disse que não iria deixar minha vida por ele. Pedi que deixasse as chaves do meu apartamento na portaria. — Revelei. No início eu era extremamente apaixonada por Hardin, mas depois de tantas idas e vindas, eu amadureci, e a cada dia que se passava eu percebia que os meus ideais eram completamente diferentes dos dele. Eu queria uma vida estável, confortável e calma. Hardin queria agitação, ser o centro das atenções, ter o seu nome citado em revistas e ser ovacionado em cada esquina por pessoas diferentes. — Essa é a minha menina! — Willow festejou. Virei o copo de Gin de uma vez só quando o garçom depositou as caipirinhas sobre a mesa. Rimos um pouco, até que Willow Lilsen tornou a abrir a boca, com o hálito alcoólico refrescante. — E então Quinn, já avistou o sortudo da noite? Dei uma risadinha sonsa, tampando a boca com o copo cheio da nova bebida. Quinn tossiu, sorrindo torto, suspirou fundo. — Não vou sair com ninguém hoje! — Ela disse simplesmente. Quinn nunca saia sozinha. Toda semana ela saia acompanhada pela porta do bar. Isso era quase uma regra. Willow e eu nos entreolhamos enquanto a loira à nossa frente limpava algo em suas unhas, ou tentava disfarçar dois olhares centrados em si. — E por qual motivo não vai sair com alguém hoje daqui? — Questionou sem tirar meus olhos de suas unhas. — Porque eu não quero? — Respondeu sarcástica. A morena cerrou os olhos antes de dizer. — E o motivo de você não querer tem duas bolas e um p*u entre as pernas, Quinn? Abri minha boca em um “o” surpresa. — Oh meu deus, Quinn está apaixonada! — Exclamei, e isso foi o suficiente para a pose de durona da loira desmoronar e seu rosto se tornar vermelho como sangue. — m*l conseguimos uma guerreira de volta e já perdemos outra, que loucura! Agora me conte, quem é? — A morena perguntou, já solicitando ao garçom uma nova rodada de caipirinha. — Ele é um cara bacana, estamos nos conhecendo ainda! Então sosseguem quanto a isso! — Era evidente que ela estava envergonhada, mas sobretudo, ela sabia que nós ficaríamos em cima para saber de todos os detalhes se ela não nos desse o básico. — Onde o conheceu? aqui? — Willow estava entusiasmada. Afinal, isso era algo raro, pois Quinn nunca saia com ninguém por mais de uma vez. A loira passou a mão pelo nariz, ajeitando os fios de cabelo atrás da orelha pequena que carregava um brinco pequeno dourado. Eu não conseguia enxergar o que era na distância em que estávamos. — Ficamos nos paquerando por um bom tempo a distância na última semana, mas ele foi embora. Então ele deu um jeito de conseguir meu número com o garçom. Foi isso! Satisfeitas? — Não, mas vamos te deixar em paz por enquanto. — A morena prendeu os cabelos em um coque no alto de sua cabeça. Tirou um bastão labial do bolso da calça jeans que usava e passou sobre os lábios ainda úmidos, mas no meio do caminho, Willow afastou o Gloss da boca e prendeu os olhos onde eu não fazia ideia de onde era…até olhar também. Na televisão de 70 polegadas, no canto do bar, em full HD, vivo e à cores, estava Jacob, sentado sobre a poltrona de couro de um estúdio de TV que parecia ser bem confortável. O terno por incrível que pareça lhe caiu muito bem, e diferente do que se via sempre na Orsoft, um sorriso harmonizava com a face falsamente simpática que ele vestia para o público. — Aquele não é o gostoso do seu chefe? — Willow disse pausadamente sem tirar os olhos castanhos escuros do aparelho eletrônico. — É, eu acho que sim! — Respondi surpresa. Eu não sabia que a entrevista que por ele anunciada mais cedo seria para um programa de TV. Achei que seria alguma mídia impressa— Isso é ao vivo? A morena deu um suspiro. — Não, foi gravado mais cedo! Nossa, eu estou me perguntando como nunca usou seu chefe para satisfação pessoal, porque acho que ele serviria muito bem! — Willow! — Quinn a repreendeu. A morena não tinha freio, na verdade tinha, era a loira que sempre estava junto dela. — Depois reclama de mim! — O que foi? Eu só fiz uma pergunta! Quinn resmungou algo que eu não ouvi e tornou a dizer bebendo um copo de água recém servido. — Vocês conhecem o Jacob Corbyn dono da Orsoft! Precisam conhecer ele no dia a dia, um homem insuportável! Ele não é só esse sorriso bonito! — Suspirei fundo. — Um desperdício! — A morena cochichou. — Concordo! — Retruquei. — Fiquei sabendo que a Pandors está prestes a fechar negócio com a Orsoft. Corbyn está mesmo tentando deslanchar seu novo site de relacionamentos! — Willow sentou-se na cadeira de frente do balcão me olhando de soslaio. — Se chama Gossip.com, certo? — Mas a Pandors não colabora. Eles botam defeito em tudo o que podem para não fechar o contrato. — Não estão felizes com o valor? — O valor já foi decidido. O grande problema da vez é a informalidade do site com os usuários, e eles também encrencaram com a vida desregrada de Jacob. — Respondi. Isso era s*******o da parte da Pandors. Visto que a vida pessoal de Jacob no sentido s****l não influenciaria em uma empresa de forma tão séria. — Mesmo que Jacob seja o empresário inglês mais cobiçado da Inglaterra, não faz sentido eles usarem um motivo tão pessoal como esse. Acha que a Orsoft vai conseguir? — Ela bebeu um pouco do líquido devagar. Mirei meus olhos para Quinn que se entretia no aparelho telefônico provavelmente trocando mensagens com o homem responsável por fazê-la sair do Calcinha louca sozinha hoje. Voltei a olhar para Willow e a respondi; — Se continuar no pé indeciso em que andam, acredito que não! — Passei a mão no rosto suado — Olha, é complicado! Talvez se Jacob… — Antes que eu pudesse prosseguir, Quinn nos atrapalhou atraindo nossa atenção para a TV. — Conversem daqui a pouco, vamos assistir ao restante da entrevista… — Ela murmurou com os olhos azulados pregados no canto do bar. — Vocês estão falando sério? Eu vim aqui justamente pra esquecer ele e vocês simplesmente me obrigam a assistir Jacob Corbyn em uma entrevista que nem ao vivo é? — Quieta, Claire! — Willow praguejou. Olhei para a TV com aquele sentimento de que algo certo logo ficaria errado. Corbyn exibia a postura de homem imponente que poderia enfrentar até o segundo papa. Seu olhar cativante e morno desviava várias vezes para câmera, e ele aguardava o apresentador se recuperar de uma nova crise de riso causada por suas piadas inteligentes e lábia profissional. — Então Jacob, nos conte! Sua mãe, Louiselane não decidiu gerir as empresas do falecido marido, e acabou se tornando uma grande socialite. Já pensou se ela estivesse gerindo a Orsoft ao invés de você? — O apresentador disse enquanto segurava um cartão do programa em uma das mãos, e o microfone na outra. Ele ajeitou o terno, sentado na cadeira com o gel capilar que brilhava em suas madeixas escuras e um sorriso com dentes recheados de facetas cristalinas. Jacob olhou para o chão com um sorriso que não deixava sua boca por nada, como se estivesse marmorizado em sua face. Sua mão direita escorreu pela perna direita e ele piscou algumas vezes. — Ah, Tom… A resposta é óbvia! Nenhuma mulher levaria a Orsoft ao patamar que eu levei, nenhuma delas, nem mesmo minha mãe! E quando eu achei que não era possível, minha fúria por Jacob se intensificou junto com o calor do meu corpo. Filho da p**a. Como ele podia falar uma coisa como aquela? Tão ignorante, machista e…imbecil, era isso que Jacob era, um i*****l. Eu virei noites fazendo coisas além da minha função: Relatórios, montando reuniões, montando textos empresariais, contratos, dei ideias para as especificações da Gossip.com antes do lançamento. Quem esse i*****l acha que é? O apresentador soltou gargalhadas. — Ah Jacob, você tem sempre respostas na ponta da língua, gosto disso em você! Se nenhuma mulher conseguiria isso, me diga, ao menos alguma mulher já fisgou seu coração? Há alguém na fila para subir ao altar e se tornar uma Herdeira Corbyn? Ele gargalhou como se ouvisse um palhaço fazer piada. — Não, não há! Ainda não nasceu a mulher que me faça pôr um anel em seu dedo. O dia em que eu me casar, tenha certeza que fiquei louco! Tom retrucou. — Acredito que tenha feito muita coisa sozinho, mas uma mulher é sempre necessária em algum momento na vida de um homem. — Não na minha! Sou melhor fazendo tudo sozinho, absolutamente tudo. Depois do discurso machista de Jacob eu não conseguia mais prestar atenção em nada. Meu rosto estava quente, pegando fogo. — Filho da p**a! — Eu exclamei alto, atraindo a atenção de minhas duas amigas. Mirei os olhos na garçom, e no momento em que ele me deu atenção eu fiz meu pedido. — 4 shots do que você tiver de mais forte aí! Ele me encarou durante alguns segundos. — Absinto, pode ser? — Perguntou. — Serve! — Respondi. Quinn se aproximou, guardando o telefone entre o vale dos seus s***s e afofou novamente o cabelo. — Pois é, parece que seu chefe realmente é um i*****l! — A loira disse. Fitando a ira em meus olhos. — Para que os 4 shots? — Dois pra mim e o restante pra vocês! — O garçom trouxe, e eu virei as tuas pequenas taças, uma atrás da outra. O líquido refrescante tinha o sabor de menta, e desceu por minha garganta como uma labareda. — Eu não acredito que ele disse aquilo! Eu faço de tudo pra esse i*****l e é assim que ele fala das mulheres? Willow virou uma dose pra me acompanhar. Passou os dedos pelos meus cabelos loiros. — Concordo com você! Eu o cumprimentaria amanhã com um chute no meio das pernas! — A morena brincou com um toque profundo de verdade. — Mas falando sério, eu não ficaria feliz de trabalhar com um homem assim apesar dele ser bem gostoso. Não me senti exclusivamente atingida, pois ele havia atacado todo o público feminino, enaltecendo não só ele mas toda a raça masculino que fazia parte da mesma alcateia que ele: homens prepotentes, arrogantes, nariz em pé e que se achavam superiores o suficiente para nunca serem combatidos. — Eu sou como a merda de uma esposa, levo todos os dias o café, o almoço, organizo sua agenda, sua semana, lhe ajudo com ideias na empresa, falo com sua mãe quando ele não está, agendo a faxina em seu apartamento, faço coisas que eu não deveria…Eu estou na p***a de um casamento sem sexo! Daí esse i*****l vai em público dizer que mulheres não são nada? Jacob Corbyn não seria nada sem mim! — A quarta taça de absinto estava em minha frente, eu botei as mãos no cabelo e vi Quinn empurrar a taça em minha direção, e eu então virei mais uma vez, incendiando meu interior. — Sua secretária mais estável antes de mim ficou no cargo por duas semanas! — Se acha que não é feliz, porque não volta a tentar na advocacia? — Quinn perguntou quando me viu quase chorar. — Porque…porque eu gosto do meu trabalho! Mas as vezes fico esgotada, entende? e eu também preciso terminar de pagar meu apartamento! — Complicado, Claire! Acho que deveria conversar com ele! O grande problema em conversar com Jacob era que ele tinha uma oratória tão boa que acabava contornando qualquer situação. E todos os meios que eu empunhava em uma conversa, eram muito bem dissertados e esclarecidos por ele. Tudo tão coerente que muitas das vezes eu perguntava como as mulheres conseguiam lhe dar um não. — E pode ter certeza que eu irei…provavelmente quebrar a sala inteira dele em sua cabeça! Dessa vez ele se superou, sem dúvidas. — Falei. Willow solicitou ao garçom algumas doses de caipirinha. — Vamos beber até esquecer os nomes! — A morena disse sacudindo seus cabelos, desfazendo seu coque frouxo, libertando seus cachos. — Tenho que trabalhar amanhã! — Resmunguei. — Infelizmente! Quinn me abraçou pelo ombro, dando-me um beijo na bochecha. — Relaxe! Se você esquecer o caminho de casa, eu te levo! — Ela sorriu e eu fiz a mesma coisa antes de começar a acabar com a tequila do bar. Amanhã eu mostraria a Jacob Corbyn como ele era dependente das mulheres que ele tanto se dizia ser superior.
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