When you visit our website, if you give your consent, we will use cookies to allow us to collect data for aggregated statistics to improve our service and remember your choice for future visits. Cookie Policy & Privacy Policy
Dear Reader, we use the permissions associated with cookies to keep our website running smoothly and to provide you with personalized content that better meets your needs and ensure the best reading experience. At any time, you can change your permissions for the cookie settings below.
If you would like to learn more about our Cookie, you can click on Privacy Policy.
Ferradura Narrando Ela mandou um hambúrguer sinistro ali, daqueles que o cheiro bate no nariz e faz até o estômago roncar de respeito. Fiquei só na minha, observando... pô, isso nunca aconteceu por aqui. Essa casa sempre teve vibe de lugar vazio, largado, cheio de bagulho de rua, marmita fria, miojo jogado no prato. Depois que essa mulher pisou aqui, até o silêncio dela virou conforto. O lar que eu nunca tive, mano... virou essa pørra aqui. A gente comeu sem trocar ideia, cada um voando na própria mente. Quando ela levantou pra lavar as parada, falei naquele tom de quem já tava querendo só cuidar: — Quer ajuda aí, mô? Ela não respondeu, nem olhou. Mas cê acha que eu ia largar ela sozinha? Colhei do lado, peguei os pratos, fui lavando junto, nem deixei espaço. Meu telefone tocou. Só vi