RENDIDA PELO MAFIOSO

POV NIKOLAI ABRAMOV|03

CAPÍTULO 03



Como era o esperado a garota estava assustada , com medo do que eu poderia lhe fazer. Eu em seu lugar sentiria o mesmo , os planos que tenho para ela a faria com que se arrependesse para o resto de sua vida por ser filha de quem é.

O pior no meio disso tudo era que eu sentia desejo por esta mulher , a filha do inimigo o qual eu pretendia exterminar.

Ignorei minha reação involuntária cativo por suas curvas quando afastei meus dedos para longe do contato de sua pele macia.

Não dava para negar , era viciante ficar tocando nela.

-Se o seu assunto é com o meu pai , o que você quer de mim? - Amélia me encara por debaixo dos cílios de modo hesitante , com a voz trêmula após ter terminado sua refeição. Ela deveria ter se dado conta de que eu não a envenenaria se os meus interesses iam muito além daquilo que ela poderia imaginar.

Todo o meu empenho foi para conseguir alcançar os meus objetivos e consegui , porém ainda faltava Amélia. A peça principal para fechar com chave de ouro. Nos últimos anos em que andei observando cada passo que a filhinha do presidente dava sempre cercada por seguranças , a vingança norteou minha vida. Sabia de cada coisa que ela fazia , seus gostos e preferências , o horário que costumava dormir, e até mesmo seus livros favoritos.

-E quando é que você vai me soltar?- Ela estava sendo corajosa fazendo tantas perguntas, outras pessoas em seu lugar a essas alturas do campeonato estariam se borrando nas calças.

- No dia que me der vontade - Respondo a observando bem , a garota estava quase se fundindo com a cabeceira da cama tentando se esquivar de mim.

-Então fala logo...me diz o que você quer- Me aproximei novamente dela já que havia lhe dado um certo espaço para avalia-la melhor. Amélia se encolhe ainda mais.

Um prazer sinistro se alastra por minhas veias - Eu sei que você é uma doutora e eu creio que inteligente ...- Sou sarcástico -Deve com certeza imaginar o que eu quero.

A estudei por todos esses anos minuciosamente, sabendo o quanto a garota tinha um gênio forte.

Seus olhos esbugalham-se, posso ver o medo em suas íris mas ao mesmo tempo a determinação estava presenta lá , incitando-me a ir cada vez mais longe , queria lhe testar até os seus últimos limites.

Dou mais um passo para mais perto da cama

-Saia! , não se aproxime...eu vou gritar...eu juro que eu vou gritar!- Ela ameaça me apontado um dedo trêmulo como se o mesmo fosse uma arma letal.

Um sorriso torto estampa minha boca

- E quem é que você acha que pode te escutar ou te ajudar? . Ainda não se deu conta de que está sob meus domínios?, só saíra daqui no dia e hora que eu quiser.- Ergo uma sobrancelha

Amélia engole em seco

-Se pensa que irei me deitar com você ...não mesmo , eu não vou fazer isso

-Não?- Semicerro meus olhos - Isso veremos.

Todo o pavor toma conta de seu rosto enquanto ela tenta engatinhar para longe , com apenas mais uma passada a alcanço a puxando pelos calcanhares lhe derrubando em cima da cama e a virando para mim.

Subo em cima do seu corpo , pairando em cima da bela mulher que me encara de volta apavorada.

- Quando vai entender que você não pode fugir de mim, passarinha? Nem agora e nem nunca? , se acostume com isso.

Uma de minhas mãos vão para sua cintura a imobilizando por lá conforme sinto a textura de sua pele aveludada quando o tecido havia suspendido devido a sua tentativa de escapulir de mim.

-Não me obriga a fazer isso, qualquer coisa mas isso não . Não abuse de mim

Eu poderia ser muitas coisas, mas abusar de uma mulher nunca.

- Acredite em mim , eu nem vou precisar fazer isso. Porque você mesmo vai implorar pelo meu toque- Ela pisca fazendo algumas lágrimas alcançarem suas bochechas, levo uma de minhas mãos para seu rosto deslizando pela lateral da sua face obcecado por sua beleza inocente mas ao mesmo tempo rebelde. Iria ser um prazer domá-la.

Saio de cima dela

-Sente-se - Ordeno sendo obedecido no ato. - Tire os sapatos

- O que? - Amélia pergunta em choque, mas como não tem uma resposta de volta a mesma curva seu corpo , fazendo exatamente o que mandei.

- Levanta - Ela o faz , posso perceber seu peito subindo e descendo

Retiro minha camisa colocando em cima do criado mudo , seus olhos arregalam-se conforme seu olhar percorre por todo meu tronco nu.

Retiro minha calça jeans , abrindo o zíper uma vez em que percebo ela virando seu rosto para o lado não querendo me olhar. No entanto continuo com meu espetáculo. Retiro as botas e abaixo a calça saindo da mesma revelando minha cueca boxer branca.

Portanto Amélia me surpreende quando corre em direção da porta.

Com duas passadas largas lhe seguro antes mesmo que alcançasse seu objetivo, quando enrolei meus braços em torno de sua cintura fina a levantando do chão enquanto com a outra mão tampei sua boca para abafar seus gritos de socorro. Seus pés chutaram minhas canelas em sua agonia por tentar se livrar de mim, coisa que era impossível.

Quando ela atinge meu joelho solto um gemido pela dor.

Para tentar lhe manter sob controle, caio de costas na cama puxando ela comigo e antes mesmo que tenha outra chance para reagir, giro nossos corpos a deixando com a cara nos lençóis , com suas mãos arranhando o cobertor. Minha mão continua presa à sua boca, onde seus murmúrios abafados tornam-se insistentes me deixando irritado pra c*****o.

Essa mulher iria me dar um santo trabalho.

Lhe dou um tempo , cerca de 3 minutos depois ela se acalma.

Continuo lhe segurando , com minha mão ainda por cima da sua boca

- Já terminou com o showzinho ou quer lutar mais? Eu não me importo , posso fazer isso por durante toda a noite. Vai se comportar se eu liberar sua boca?- Eu disse passando meus lábios bem perto da sua orelha, sentindo seu corpo estremecer debaixo de mim , seus ombros sobem para tentar se proteger do meu ataque. - Ou prefere que eu te amordace e te prenda com as algemas?

Amélia faz um barulho abafado atrás das minhas palmas .

Ela assente levemente.

- É assim que eu gosto , boa menina.- Saio de cima dela retirando minha mão de sua boca . No mesmo segundo ela se vira de barriga para cima me encarando com raiva , isso me atiça - O que achou que eu iria te fazer?- Ergo as sobrancelhas enquanto ela pisca uma sequência de vezes nervosamente -Todo esse espetáculo apenas para tomar um banho?

Após ter lhe dito isso , toda a tensão parece sair um pouco de suas expressões faciais.

- Como?- Ela diz me olhando com incredulidade.

Um sorriso lento se faz presente em meus lábios enquanto viajo meu olhar por suas curvas antes de me voltar para seu rosto

- No dia em que eu te tomar para mim , vai ser você mesmo que irá pedir por isso.

Amélia separa seus lábios em busca de ar .

Ela poderia me odiar agora e estar com medo , mas eu sabia que havia ficado impressionada com a minha aparência e era justamente disso que iria me aproveitar, até que eu a tenha rendida a mim do jeito que eu quero.