Capítulo 4

1520 Words
DIAS DEPOIS... Eu servia as mesas sem parar, hoje era sábado e o bar estava lotado, tinha gente bebendo e algumas comendo os salgados que vendia aqui. Eu estava morta, era quatro horas da tarde, e eu só saia as seis. Só queria um bom banho e uma cama. Terminei de servir outra mesa e fui para o balcão. Vi minha irmã com algumas meninas, e vários traficantes junto deles o Terror, entrarem no bar dando risada de algo, o único que não ria era o Terror, ele continuava com aquela cara fechada dele, que o deixava mais lindo e posso dizer que...sexy até. Balancei a cabeça tentando afastar esses pensamentos de mim. Peguei o carderninho e fui até a mesa que eles tinham se sentado. Fui sem vergonha nenhuma, pois não ligava para eles. Estava bem f**a se. Minha irmã me olhou de cima a baixo, e cochichou algo com uma menina ruiva que estava ao seu lado, a menina só me olhou e sorriu de lado.      Gabi: Hm, vão querer o que? – perguntei olhando para cada um ali. Tinha até alguns carinhas bonitinhos, mas longe de mim pensar em ficar com alguns deles.      - Gata, se eu der cem conto eu posso pegar tu pra mim? Olhei para o escroto que tinha dito isso, e vi que era um loirinho magrinho, que sorria mostrando seu aparelho. Eu quis revirar os olhos, mas me mantive plena.       Gabi: Gato, se você quer pagar cem conto pra alguma mulher vai atrás de alguma que aceite isso, não sou mulher que fica com qualquer um e ainda mais por dinheiro. – respondi sorrindo falsa.       Carlito: Toma, o****o. – bateu na cabeça do loirinho, e depois me olhou..- Trás algumas garrafas de Brahma bem gelada e alguns salgados pá nós lá, Gabi. – piscou pra mim e eu concordei saindo dali. Levei primeiro as cervejas e depois os salgados, comigo agindo bem plena, enquanto alguns caras dali ainda jogavam piadinhas bem escrotas pra cima de mim. s*******o que fala né?!.      - Você não tem vergonha de trabalhar em um bar não? Eu teria muita vergonha. – eu olhei para a pessoa que disse isso e vi a morena que vive lá em casa com a Giulia.      Gabi: Não, flor, não sinto vergonha por trabalhar honestamente e ganhar meu próprio dinheiro sem depender de ninguém, eu sentiria vergonha se eu fosse uma vagabunda que ficasse coçando a xereca o dia todo enquanto sou sustentada por algum macho por ai. – sorri bem falsa e ela ficou toda sem graça.      Giulia: Fala que não depende de ninguém, mas mora de favor na minha casa. – me olhou toda debochada, e ali eu tive a maior vontade de quebrar as garrafas de cerveja na cabeça dela.      Gabi: Isso é só por enquanto Giulia, pois vou ver um lugar para eu ficar. – sorri de lado. – E pelo menos eu trabalho, já você nem lavar suas calcinhas sebosas tu tem coragem de levar. Eu dei as costas e sai dali ouvindo os caras zoarem ela. Eu não sei dá onde tirei toda essa coragem pra responder isso a ela, só que não gosto quando ficam jogando as coisas na minha cara. ••• Foi de 18h30 que sai do barzinho, fui direto pra casa, estava morta e só queria a minha cama. Mas, assim que entrei na casa, a infeliz da Giulia veio lotar minha mente por causa de mais cedo.       Giulia: Que p***a foi aquela, Gabriela? – gritou, e minha vontade de matar ela enforcada cresceu dentro de mim. Eu tava morrendo de dor de cabeça e a desgraça vem gritar que nem uma louca. – Tu só pode estar louca mesmo. Quem tu acha que é pra vir me responder daquele jeito? Hm? Esqueceu que tá morando aqui de favor?       Gabi: Olha, Giulia, eu cansei, de verdade. Eu já disse pra você que irei atrás de uma casa por aqui, não se preocupe, não irei mais te incomodar. – sorri falsa.       Giulia: Eu não quero saber, quero tu fora daqui amanhã de manhã! – gritou.       Terror: A casa é sua por acaso? – desceu as escadas.       Giulia: Gui....       Terror: Cala a boca, Giulia! – gritou e ela se assustou, mas ficou calada. – O c*****o da casa é minha, VOCÊ que mora aqui de favor. Gabriela não disse nenhuma mentira hoje mais cedo, tu não faz p***a nenhuma aqui, fica o dia inteiro coçando essa b****a ai. – apontou o dedo na cara dela, que ficou toda encolhida. – Gabriela pode ficar até quando quiser, e tu não vai dizer nada...        Giulia: O quê é? Tá comendo essa p**a também? – gritou. Eu não me aguentei, e meti o tapão na cara dela, que me olhou espantada. Ela deve estar me confundindo com as amigas dela, só pode. Eu posso ser tudo, menos p**a.        Giulia: Você tá louca? – gritou vindo pra cima de mim. Terror segurou ela com força e empurrou a mesma contra o sofá. Eu estava meia em choque, pois nunca imaginei que um dia eu iria bater em minha irmã. Mas ela mereceu!       Gabi: Você não tem o direito de me xingar de p**a, sendo que você é uma!. Tu fica ai, sendo sustentada por macho que te bate, que te xinga e te humilha. Se de mais valor, Giulia. Sem nem esperar a resposta dela eu subi para o quarto com a minha cabeça a mil. Eu queria bater na Giulia por ela ser desse jeito, ela se acha demais pra pouca coisa. Ridículo isso!. Nunca gostei de xingar mulher alguma de p**a, mas hoje não segurei, e soltei. Mas, não me arrendo, ainda mais pelas coisas que a Giulia me disse. Foi horrível!. ••• Deitei na minha cama depois de tomar um banho. Eu estava só de shorts de pijama e um top preto. Estava morta, mas o sono já tinha ido embora depois da discussão com a Giulia. A porta do meu quarto foi aberta e eu me assustei quando vi o Terror entrar, só de bermuda. Engoli em seco quando vi sua barriga toda definida. Desviei o olhar para seu rosto e fiquei esperando ele dizer alguma coisa, mas ele só ficou me olhando em silêncio.      Gabi: Que foi, hm?      Terror: Tu vai pro baile? – sentou na ponta da minha cama. Eu nem falei nada por isso, pois a casa é dele.      Gabi: Não tô afim, e estou cansada de hoje, o dia foi cheio. – suspirei, e sorri de lado.      Terror: Tu vai mesmo querer sair daqui?      Gabi: Vou! Não posso ficar aqui morando de favor pelo resto da vida, e não quero tirar a privacidade de vocês. – encarei ele.      Terror: Hm, amanhã cola na boca pra desenrolar isso dai, vou ver uma casa pá tu. – se levantou me olhando.      Gabi: Tudo bem. Eu vou! – sorri. Ele ficou me olhando e veio se aproximando devagar. Eu fiquei imóvel, sentindo meu coração disparar e eu tremer. Pegou nos meus cabelos de leve, e aproximou o rosto do meu. Fechei meus olhos quando ele encostou sua boca na minha. Sua língua entrou em minha boca com tudo, e quando ela encostou na minha eu senti um arrepio enorme passar por meu corpo todo. Ele me deitou na cama ficando por cima de mim. Eu apenas fiquei parada retribuindo o beijo. Ele desceu a boca para o meu pescoço chupando o mesmo. Apertou minha b***a enquanto ainda chupava meu pescoço. Sua outra mão passava por todo meu corpo me causando diversos arrepios Os toques dele me deixavam louca, mas cai na real e tentei empurrar ele de cima de mim, mas ele nem se moveu.      Gabi: Sai...- murmurei.      Terror: Relaxa...- suspirou no meu pescoço e isso me arrepiou demais. Porra. Ele entrou com a mão no meu shorts, arrastando a calcinha pro lado. Quando sua mão tocou minha b****a eu me tremi toda. Empurrei ele de novo, e dessa vez ele saiu de cima de mim bufando.      Terror: c*****o, tu fica de doce pro meu lado.      Gabi: Não tô de doce, Terror. – falei me ajeitando na cama. – Só que você é casado, e eu não quero ser a vagabunda que transa com homem dos outros que nem a Giulia falou.      Terror: Ela já tem chifre pra c*****o, o que vai mudar se ela tiver mais um?      Gabi: Não sou essas meninas que fica com você, mesmo tu sendo casado e tendo uma mulher em casa. E eu não me sentiria bem pegando o homem da minha irmã na propria casa dela. Isso é horrível! Terror: Tá suave. Mas amanhã cola na boca principal depois do seu trampo pra nós desenrolar a casa. Eu apenas concordei vendo ele sair do meu quarto. Me xinguei mentalmente de tudo o que é nome. Pegar o homem da minha irmã na casa dela é horrível. Já tô me sentindo m*l por beijar ele, imagina se eu transasse? Puta merda! Preciso sair daqui e me afastar do Terror logo, antes que dê merda!
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