Capítulo 6

1332 Words
Quando foi dez da noite eu sai do quarto, e fui para a cozinha. Meu olhar cruzou com a da Giulia e eu engoli em seco. Terror e Carlito estavam ali conversando, e o único que disse comigo foi o Carlito.      Giulia: Já arranjou a casa, Gabriela? Olhei de canto de olho pro Terror e encarei ela, que comia alguns biscoitos.      Gabi: Sim, vou me mudar amanhã. – falei baixo. Peguei um pedaço de bolo e me sentei ao lado do Carlito. As vezes eu encarava a Giulia e me dava uma vontade enorme de chorar. p**a que pariu mano, eu vou pegar o macho dela!. Se um dia ela souber disso ela vai me bater tanto, mais tanto que vou ficar sem conseguir andar por muito tempo. Pegar homem dos outros da nisso. Eu sei que tô erradissima por ter aceitado ficar com ele, só pra mim ter minha casa, mas na hora eu nem pensei direito, só pensei em sair dessa casa logo e já era, não ter mais que ouvir a Giulia jogar as coisas na minha cara. É horrível. Mas agora também já foi, e eu vou ter que ficar com ele de qualquer jeito. Só vai ser uma noite, Gabriela, calma, só uma noite e já era.      Giulia: Amor, qual casa você pegou pra ela? – encarou o Terror, que encarou ela de volta.      Terror: Uma lá da rua sete. – deu de ombros com descaso.      Giulia: Graças a Deus vou poder ter minha privacidade de novo. – sorriu toda animada.      Gabi: E graças a Deus eu não vou precisar ver essa sua cara de acabada todos os dias. – murmurei baixo, e ela me olhou.      Giulia: O que você disse?      Gabi: Disse nada não. – suspirei, me fazendo de louca já. Carlito começou a rir, e a Giulia olhou pra ele com tédio, não entendendo nada.      Giulia: Tá rindo do que, o****o?      Carlito: Da sua cara de acabada, ai, ridícula. – respondeu, com um nojo enorme na voz. Ela bufou, mas nem disse nada, ficou quietinha na dela. Terminei de comer o bolo e me sai dali depois de lavar o prato que comi. Carlito veio atrás de mim ainda dando risada, e eu acabei rindo da risada de doido dele.      Gabi: Tá rindo do que, maluco? – encarei ele.      Carlito: Tu não tem vergonha na cara, né filha da p**a?! – bateu na minha cabeça de leve.      Gabi: Fiz nada não, oxi. Dei risada e subi para o quarto. Eu já tinha arrumado minhas coisas pra ir embora daqui amanhã. Depois do trabalho era só eu passar aqui, pegar minhas coisas e ir pra casa nova. Pra minha mais nova casa, e minha nova vida, longe de tudo, principalmente da Giulia. ••• GUILHERME (TERROR): Eu olhava a Gabriela lavar a louça que tinha ali, e não podia negar que tava doido pra comer ela logo. A garota é linda demais, p**a que pariu, e ainda por cima é gente boa. Ela saiu da cozinha e o Carlito foi atrás. Giulia estava de cara fechada como sempre. Nem liguei pra aquela ali e sai da cozinha também. Carlito estava na janela fumando um verde, Gabriela não estava ali, deve ter subido para o quarto já. Bati na cabeça dele e chamei o mesmo pra dar uma volta pela quebrada. Acendi aquele verde boladão, e fui fumando enquanto trocava umas ideias com ele.      Carlito: Tá doidin pra pegar a Gabi, né viadão?      Terror: Vou negar não, parça, tô quase voltando pra casa agora pra comer ela. – ele deu risada.      Carlito: Deixa a Giulia saber disso...      Terror: Caô nenhum. – dei de ombros.      Carlito: Mas p***a, eu acho que a Gabi ainda é tampada, tá ligado?      Terror: Se ela for é melhor ainda, vai ser só minha, papo reto, aquela lá já tá no meu porte. – sorri de lado ouvindo ele gargalhar.      Carlito: Já tá paradão na da mina. Emocionado...- cantarolou a última parte.      Terror: Vai se f***r, Carlos. – empurrei ele de lado, que me xingou.       Carlito: Gabi é uma mina firmeza, irmão. Pode pá que ela fecharia contigo no dez a dez. Nem respondi nada, só continuei caminhando ao lado do vacilão que falava e falava de cada mina que comeu essa semana. Esse menor é só zoação, racho com esse comédia. Sentei na pracinha e lembrei que tinha marcado de dar um rolê com a Amanda. Sai dali vazado deixando o Carlito de papo com uma loira. Pedi pra um menor pegar minha moto em casa, e ele logo brotou com ela. Parti pra casa da Amanda e ela já estava toda pronta pra mim. Partimos pra um barzinho na sul da cidade. Tava ligado que os canas não estavam por perto, e se tivesse nem daria caô, só dar alguns malotes que eles te liberam.      Amanda: As vezes me sinto m*l por ser sua amante, a Giulia vai ficar uma fera quando descobrir. – fez um bico mó ridículo lá.      Terror: Se envolveu por que quis, desde o começo tu sabia que ela era a minha fiel. Tô nem ai se der caô quando ela souber. f**a se. – bufei e chamei o garçom com o dedo. Ela ficou caladinha, enquanto mexia no celular, provavelmente falando com a Giulia. Amanda é falsa pra c*****o, fala que se sente m*l em pegar o marido da amiga, mas adora sentar no meu p*u. Mina mó p*****a. Fodo mesmo!. ••• AMANDA: As vezes eu olhava pra burrada que eu estava fazendo ficando com o Terror e me sentia uma péssima amiga, mas quando eu sentava na p**a dele eu me acabava toda. Eu sempre quis ficar com o Terror, muito antes da Giulia aparecer, o bofe é gostoso e além de tudo podre de din, sonho de qualquer uma. Faz mais de dois anos que sou amante fixa dele. Eu que fui atrás, por que se fosse por ele, ele ainda estaria me ignorando fingindo que nem me conhece. Sempre tive uma invejinha da Giulia por ter um homem tão gostoso e poderoso do lado. Quando ela ficou grávida eu vi que perderia de vez o Terror, então comecei a colocar na cabeça dela pra abortar aquele bebê, foi difícil, por que ela queria ter aquela peste com o Terror, mas eu consegui fazer ela tirar aquela aberração. E fiquei feliz demais quando ele descobriu tudo e eles brigaram. Pensei que eles iriam se separar, mas os dois, infelizmente continuaram juntos, mas eu sei que não é mais a mesma coisa que antes. Se o Terror souber que eu dei a ideia dela tirar o bebê, ele vai querer me cobrar esse vacilo. Não quero ficar careca, e muito menos morrer.      Terror: Vamos vazar daqui logo. – falou todo na grosseria. Me levantei e segui para fora do barzinho com ele andando na frente. Montamos na moto e ele foi a milhão para o morro. Parou na minha casa, e já fomos entrando aos beijos, e a noite toda só rolou botadão e muito gemido da minha parte. Terror me faz gozar como ninguém, ele sabe me comer de jeitinho. Adoro! O p*u dele é tão grande que me preenche inteira. Mas ele não é o único que eu transo, Carlito teve aqui mais cedo, me comeu de jeito também, mas eu prefiro o Terror. Os dois nem sonham que transo um com o outro. Se soubessem me deixavam carequinha. Eu sei que ainda vou ter ele só pra mim, vou conseguir me tornar a fiel, e ninguém, ninguém mesmo vai me impedir. Se alguma p*****a tentar entrar no meu caminho eu logo chego na voadora e tiro ela da minha frente. Terror vai ser meu!
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