A escolha errada

1100 Words
m*l me mudei para o apartamento, minha mãe telefonou avisando que viria morar comigo, ela não pediu, ela me avisou. - Grace, na segunda feira de manhazinha vou para sua casa, cansei de morar na casa de meus pais, depois que casamos e saímos, voltar é difícil! Quando achei que viveria uma vida tranquila! Minha mãe invadiu meu espaço, meu coração como sempre, me fez recebe-la e logo ela estava mandando mais que eu na minha casa, uma noite depois da faculdade que estava cursando, encontrei papai saindo de casa, ele fingiu não me ver e eu fiz o mesmo, chegando dentro do apartamento, mamãe tomava banho, assim que saiu eu perguntei. - O que papai estava fazendo aqui? Minha mãe ficou sem graça, mas logo ergueu o corpo e disse. - Ele veio me ver, sou sua esposa ainda não nos separamos. - Só isso? - Como só isso? Eu sabia que não era só isso, fingi que não percebi que tinham trans@ado, porém, as visitas de papai estavam sendo frequentes e ela me chamou para conversar. - Grace, seu pai tem vindo aqui como você já deve ter percebido, ele é um novo homem, me trata bem e prometeu me tratar como uma rainha. Eu senti uma raiva tão grande! Minha mãe estava usando dentadura por causa dele, podia ter morrido várias vezes em sua mão, se exporia ao perigo, em troca de que? - Mãe, você sabe que ele vai voltar a te agredir com o tempo. Ela se levantou e deu um murro na mesa, segurou meu rosto e disse. - Você sua fedelha, tem que aprender a honrar pai e mãe, ele me ama e ninguém vai nos separar. Ela voltou para a casa do meu pai no outro dia, fiquei preocupada com ela, mas, por outro lado aliviada em ter ficado sozinha, agora sim tomaria conta de minha vida. Nesse tempo pensei em procurar Sergio, mas perdi todo contato que tinha com ele, me lembrei que na casa de mamãe, havia uma caixa com cartas dele, estava escondida no armário no meu quarto, resolvi ir até lá para tentar pegar, não liguei para minha mãe, como ela não trabalhava, dificilmente não a encontraria em casa, e realmente estava na sala assistindo a novela da tarde, quando me viu se assustou e tentou tapar o roxo que tinha rodeando um de seus olhos, eu fiquei muito irritada e falei. - Meu Deus! Não tem um mês que voltou e já deixou de ser rainha? Minha mãe se levantou pegou uma correi do meu pai e saiu me batendo, gritava. - Sua vag@b***a! Quem é para me jugar? Primeiro fica perdida e agora é viúva! Vai caçar homem e me deixe com o meu! Diante essa recepção, não cheguei nem a entrar em meu quarto, minha mãe era doida, só podia, gostava de sofrer, podia ter ficado na casa de vovô ou na minha casa, mas preferiu voltar a ser agredida e humilhada por papai. Resolvi desisti de procurar por Sergio, não tinha o número do telefone, nem o endereço, talvez o nosso destino fosse esse mesmo, ficar um longe do outro, era complicado, quase todas as noites sonhava em estar com ele, num desses sonhos, descobri como sentir prazer sozinha, isso mesmo, me masturbei pela primeira vez, foi assim, sonhei que estávamos em uma cachoeira, tipo das que tem lá nas terras de meus avôs, Sergio estava nú e seu p3nis estava ereto, eu não conseguia chegar até ele, me olhei e estava nua e sentada em uma pedra e ele na beira da cachoeira me chamando, não conseguia sair de onde estava, a vontade de ser comida por ele era quase insuportável, acordei com meu sex0 pulsando, quando coloquei a mão, senti uma prazer sem igual, continuei friccionando até que goz3i, aquilo foi um marco em minha vida, jamais me permiti tocar meu corpo, embora não tivesse relações desde que fui lavada da casa de meus avó para São Paulo, aquele foi o omento mais prazeroso que senti. Eu estava vivendo como uma reserva em dinheiro que sobrou da compra do apartamento, esse já estava no fim, precisava arrumar um trabalho urgente e voltando da faculdade vi que perto de casa, tinha uma loja de tecidos, naquela época, era um negócio muito bom, muitos ainda mandavam fazer suas roupas em costureiras, e na porta dessa loja uma placa indicando que estavam precisando de funcionária, no outro dia bem cedo fui até lá, um senhor me atendeu, ele na época tinha uns 45 anos e eu 23, perguntei da vaga e ele passou as informações, tudo se encaixava, menos o horário de saída, precisava ser uma hora antes, para dar tempo de ira a faculdade, ele pareceu querer me dar aquele emprego e disse que me liberaria uma hora antes, em poucos dias, eu estava empregada, o serviço era simples, manter a loja arrumada e atender as mulheres que iam comprar tecidos, tudo estava indo bem, quando meu chefe, seu Plinio, começou a me convidar para sair, eu de início fiquei arredia, mas, com o passar do tempo comecei a sair com ele, até que um dia acabei dando uns amassos mais caliente nele, na época, já era normal esse tipo de coisa, mas ele não se sentiu muito à vontade, começou a me tratar diferente, depois de um tempo me chamou para sair e eu recusei, afinal, não sabia o que pensava de mim? Ele então me chamou para uma conversa em seu escritório. - Grace, desculpe pelos últimos dias, eu fiquei pensativo, ficamos muito empolgados e nos permitimos demais, sei que é uma mulher decente, então gostaria de pedir sua mão em namoro. Eu não estava esperando por aquilo, fiquei sem palavras, resolvi recusar, não queria confundir as coisas, precisava do emprego e se o namoro terminasse, poderia perder o emprego. - Acho melhor continuarmos como estamos, patrão e funcionária. Ele não aceitou minha recusa. - Só porque fiquei diferente esses dias? A de convir que passamos dos limites! Mas pensando, percebi que deveríamos oficializar esse relacionamento, não aguento te ver se poder te abraçar. Eu fiquei sem saber o que fazer, confesso que estava tão carente que confundi o que sentia por ele com amor, meu coração sempre me colocando em enrascada, pensei rápido e disse. - Posso ao menos pensar? Ele se levantou segurou minhas mãos e disse. - Não tem o que pensar, sei que gosta de mim e eu de você, me aceite. Eu burra, induzida pelo meu coração t**o, aceitei, a partir daí minha vida virou um tormento.
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