O noivado

1057 Words
Eu cheguei a fazer planos para aquela relação, já era uma mulher viúva, o que representava que já não era mais virgem, embora meu finado marido e eu, tivéssemos tido relações sexuais, eu era jovem, meus hormônios estavam a flor da pele, estava me masturb@ando diariamente, descobri um seriado num canal de tv aberta, se chamava, presença de Emmanuele, era exibido nas madrugadas, quantas coisas aprendi assistindo e olha que não mostrava os orgãos s3xuais! comprei umas lingeries, um perfume mais forte, comprei revista de moda, para aprender a ficar mais sensual, meu novo namorado, era bonito, embora fosse bem mais velho, tinha braços fortes, um sorriso lindo! Trabalhando lá, observei que ele era paquerado, infelizmente me apaixonei por Plínio! Na primeira semana de namoro, apenas conversávamos sobre tecidos, de como ele conseguiu conquistar aquela loja, sempre que eu tentava falar sobre mim e meus sonhos, ele não dava a******a, beijos apenas selinhos, me levava na porta do condomíno e ia embora, depois de uns dias ele me fez um pedido. - Grace, quero conhecer seus pais, não acho certo namorarmos sem que eu peça a sua mão em namoro. Eu não gostaria de meter meus pais em nosso relacionamento, mas, ele tinha razão! - Vou marcar um jantar e te aviso. Liguei no outro dia para a casa de minha mãe. - Mãe! - Grace? - Sim! Aconteceu alguma coisa? - Não! Quero contar uma coisa. - Pois conte! - Conheci um homem muito bom! E ele quer me pedir em namoro a vocês. - Pelo amor de Deus Grace! Não vai criar confusão para meu lado não nè? Eu temi pela reação de meus pais, mas, sabia que iriam gostar do meu namorado. - Ele é um homem, mais velho, tem uma loja, alias, é meu patrão. - Vou falar com seu pai, te ligo em breve com a resposta. No mesmo dia minha mãe me retornou. - Grace, pode marcar um jantar aqui em casa, mas, você trás o vinho. - Tudo bem! Comuniquei Plínio e na noite escolhida estávamos nós, na casa de meus pais, lá chegando, meu pai abriu os braços como nunca havia aberto para mim, me deu um longo abraço e apertou a mão de Plínio, o saudando com alegria. - Prazer! Sinta-se em casa! Meu pai gentil? Nunca o vi ser, estava assustada e minha mãe também nos olhava com cara de surpresa, abraçou meu namorado e já nos levou até a mesa do jantar, ela preparou um risoto de camarão, meu pai estava se esforçando apara agradar, a conversa entre eles fluiu muito bem! em um dado momento me encomodei com um dialogo entre ele. - Plínio, minha filha é uma mulher muito boa! Mas, deve manter as rédeas curtas! - Sim! Já sei que gosta de estudar, mas, como quero no futuro me casar com ela, já deixo claro que mulher minha não estuda e nem trabalha! Aquilo me deixou em choque! faltavam apenas dois meses para concluir minha graduação, estava procurando emprego em minha area, como assim, não poderia trabalhar? Minha mãe deu uma risada e falou. - Grace superou minhas expectativas! Arrumou um homem decente! Eu fiquei com esse conversa por dias na cabeça e Plínio começou a questionar meus estudos, queria que ela largasse, eu consegui aos trancos e barrancos concluir, não pude ir a formatura e nem ao baile, ele não gostava dessas convençoes e não aceitava que eu fosse sozinha, meu coração bobo, aceitou tudo! Devagar, meu pai começou a participar de nossa relação, fins de semana, era na casa de Plínio, era um espetáculo de casa, piscina, área para churrasco, hoje se fala área gourmet, ate uma pequena quadra de futebol de areia tinha, tudo na faixa, meu pai amava! As conversas eram as mesmas, de inicio achava que era para agradar o sogro, depois senti na pele que eram ideias que eles tinham em comum mesmo! Me lembro que um dia ele bebeu além da conta, ele estava me levando para casa, resolveu subir até meu apartamento, os beijos ficaram mais quentes, logo ele me despiu da blusa e sutian, me beijou toda, eu que estava sedenta, procurei em sua calça seu p3nis, ele levou um grande susto! me afastou, deu murros na parede e virando em minha direção me disse. - Você não me decepcione! Sua família é decente! Seja como sua mãe! Ele foi embora e eu fique arrasada, ser como minha mãe? Jamais queria isso! Eu estava loucamente apaixonada por aquele homem, não sei explicar, era como se fosse vital tê-lo como namorado, tantos sinais de que ele não seria bom marido, mas, eu escolhi não raciocinar, apenas ouvi meu coração. Meu pai marcou o noivado, chamou os amigos dele, queria mostrar o bom casamento que eu teria, ele era assim, gostava de ostentar, como não tinha dinheiro, usava de quem estava perto para se aparecer, a festa de noivado foi uma vergonha! Meu pai foi pego trans@ndo com uma convidada, minha mãe foi embora fugida, estava com tanta vergonha! Eu também queria ir embora, procurei por Plínio e falei. - Quero ir embora! Ele me segurou pelo braço forte e disse. - Porque? Seu pai é homem! Normal! Mostra que é um garanhão! Pegou uma mulher bonita! Senti tanto nojo daquela fala, fui para a sala e fiquei sentada até que todos fossem embora, meu pai ainda foi me chamar atenção. - Está com a cara fechada porque? Por acaso não sabe que sou homem? Não tenho culpa se as mulheres se apaixonam por mim com facilidade! Eu também não entendo como as mulheres se sujeitam passar por uma situação daquelas! Fiquei tão triste com aquilo tudo que falei a Plínio. - Acho que não concordo com algumas coisa que pensa, melhor me dar um tempo, quero ter certeza se vou me casar com você. Ele olhou para mim com fúria e disse. - Você já é minha! não vai acabar com nada! Me levou para casa e não trocamos uma palavra em todo trajeto, assim que o carro parou ele reforçou. - Não faça nenhuma burrada! No outro dia cedinho, meu pai foi até meu apartamento, tirou a cinta e me surrou, me proibiu de terminar com Plínio e ameaçou maltratar mamãe se eu fizesse isso, meu coração se aquietou, não iria se rebelar mais!

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