Ela foi levada

895 Words
— Ponto de vista de Laura — Não podia acreditar que havia caído na armadilha desse cretino, como pude ser tão burra? Ele me pegou pelo braço assim que atravessei a porta e me arrastou para o fundo da loja me jogando no sofá, achei que ele me mataria aquela hora, fechei os olhos e esperei. - Não irei te m***r Laura, casar-se comigo será um castigo bem melhor, só quero que saiba, se isso acontecer novamente matarei cada pessoa que você gosta, seus amigos, a namorada do seu irmão, sua tia, vocês dois eu irei deixar por último, você terá que velo definhar após perder todo mundo, inclusive você, e depois o matarei. Você viverá um bom tempo com toda essa culpa. - Ele me disse com uma voz que arrepiou minha espinha e um olhar assassino, saiu da sala e me deixou lá. - Vou precisar lavar a barra do vestido a seco, mas estará lá para seu casamento. - A vendedora da loja entrou e disse, então me levantei, ela me ajudou a tirar o vestido, coloquei minhas roupas e sai. Todos aqui agiam como se nada estivesse acontecendo, eu só podia estar ficando louca. Sai da sala e Nathan não estava mais, um cara alto e careca me conduziu até o carro, fiquei aliviada por ele não estar lá. Chegamos na casa, não havia ninguém na sala, o homem me conduziu para o quarto mas não me tocou como Nathan fazia, ele era mais “ gentil “. Quando entrei ele tirou um molho de chaves do bolso. - Você vai me trancar aqui? E se acontecer alguma coisa? - Perguntei olhando para ele que me encarava. - Olha senhorita, você já causou muitos problemas hoje, inclusive isso a si mesma. - Ele disse batendo a porta e pude ouvi-lo trancar, deitei no sofá e fiquei esperando meu carrasco, Não sei quanto tempo se passou, fiquei imersa em meus pensamentos quando ouvi a porta ser destrancada imediatamente me levantei. - senhorita, lhe trouxe um lanche. - Eu queria recusar mas estava realmente morrendo de fome, me sentei para comer um pouco mas então comecei a me sentir sonolenta. — Ponto de vista de Nathan — Cheguei em casa não havia ninguém na sala, subi para o quarto, a porta estava aberta, achei estranho. Tirei a arma da cintura e entrei, havia uma bandeja de comida sobre a mesa, haviam comido só metade da porção, havia uma toalha sobre o sofá e as roupas da garota ainda estavam no banheiro mas nem sinal dela. - Mãe. - Gritei indo em direção a sala, ela correu ao meu encontro. - O que foi Nathan ? - Ela perguntou parada distante, eu deveria estar com uma cara assustadora. - Onde ela está ? - Perguntei berrando, meus homens entraram na casa. - Quem ? - A garota, onde ela está ? - Perguntei olhando para todos, que abaixaram a cabeça. - Não há vi, entreguei o vestido para a criada que subia com a bandeja, ela disse que você não havia dado permissão a ninguém para subir. - Mamãe disse me encarando, mandei chamar todas as criadas. - Qual delas? - Perguntei para minha mãe. Ela fez sinal com a cabeça indicando que não eram aquelas, então uma deu um passo à frente. - Fale. - Falei em um tom frio. - Tem a Maria que não está aqui senhor, ela trabalha aqui a uns meses, o senhor a trouxe depois de salvá-la de uma batida policial, ela sempre some por um tempo e reaparece. Ela nos disse que o senhor a encarregou de levar pessoalmente comida para a jovem em seu quarto e depois de um tempo desapareceu. - A garota disse sem olhar para cima, meus homens que vasculharam o quarto desceram com um copo. - Parece que tem algo aqui senhor. - Simon, Meu braço direito, disse me entregando, cheirei o copo. - Remédio?! - Disse levantando uma sobrancelha. - Achamos esse frasco no lixo da cozinha. - Disse outro me entregando o frasco de comprimidos. - O mesmo que seu tio pediu que dessem a garota anteriormente, foi a Maria quem deu a ela da última vez? - Simon perguntou a mulher, ela acenou com a cabeça em confirmação. Mas por qual motivo drogariam e levariam a garota daqui, se ninguém sabia que ela estava aqui? Mandei que meus homens investigassem a empregada e acampassem na porta da casa de Laura, bem como seguisse seu irmão e seus amigos. Sou um mafioso, não um t**o para ser passado para trás, se essa garota tivesse fugido, eu a mataria com minhas próprias mãos.
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