Capítulo 5 - Cachorrona.

978 Words
Emily Narrando "Vai sentando sem compromisso, eu não quero namorar contigo, não vem dando uma de maluca não, é só um pente e rala mozão " Dancei com as meninas sorrindo, o álcool fazia efeito em mim, o som estrondava nos meus ouvidos. — Isso é bom demais cara — falei alto por causa do som. — Bailão no morro é assim, gata — falou levantando o copão. — Só presta assim, mona — Micaelly falou com um baseado na boca. Senti algo roçar na minha bund@ e olhei pra trás, era Farinha com o cano da Glock. Sorri e joguei meu cabelo fazendo o quadradinho, ele me puxou pela cintura e sussurrou no meu ouvido: — Já deu a hora pô, “vamo” sair. — Me deixa ficar mais um pouco com as meninas? — perguntei me aproximando do rosto dele e o encarando. — Vou tá no bar ali — apontou sério. — Tá bom — sorri e ia dar um selinho dele, mas o desgraç@do virou a cara e foi pro barzinho, fechei meu semblante e continuei dançando com as meninas. Um bofe lindo me parou pedindo meu número, sorri pra ele. Passei meu número pro bofinho que ainda me ofereceu uma bebida rosa, tomei todinha, delícia. Olhei pro Farinha que olhava tudo de cara feia, mas nada fez. Tu liga? Nem! — Já te vi no Morumbi, certeza — puxou assunto. — Sou de lá. — Trabalha? — Arquiteta, e você? — Certo — assentiu — Engenheiro civil. — Uau, nunca pensei que fosse encontrar um engenheiro civil no baile funk — ri. — É pô, a vida prega essas com a gente — dei um sorrisinho e me virei indo falar com as meninas. — Tô indo nessa, princesas. — Poxa mona, fica mais. — É pô. — Nem dá, amanhã trabalho e já são 4h30 — minto. — Passa o zap pelo menos bebê — Mica brinca. Passei o número a elas e fui até Farinha que continuava no bar muito sério como sempre. — Vamos? — Bora pô — Se levantou do banco e a gente foi caminhando até a moto dele. Me arrepiei, ia trans@r tanto hoje que amanhã estaria toda quebrada. *** — Farinha, ããhn — gem1 sentindo a pic@ dele ir no meu coração e voltar. Ele dava estocad@s rápidas, minha pepek@ parecia alargar 10x a cada metida. Arranhei as costas dele como de costume vendo a cara de tesudo que ele fez. — Gostos@ — disse goz@ndo dentro de mim. — Fod& meu cu, Farinha — pedi igual uma cachorrona, o que não falamos na hora da transa, não é mesmo? — Gosto muito de cu não — falou deitando na cama e cruzando os braços. Provoquei esfregando meu bumbum no corpo dele, não demorou muito pra sentir a ardência dos tapas que ele deu na minha bund@. — Ah danada, cachorrona mermo hein — fiquei de 4 esperando a rajada de piroc@. *** Acordei com a luz da janela nos meus olhos, maldit@ claridade. Me remexi vendo Farinha já levantado com a 3° perna dele dormindo. — Que horas são? — perguntei com voz de sono e bocejando. — 7 da manhã — falou sério e indo pro banheiro do quarto. — Poxa cara, sério que eu só tive uma hora de sono? — Me levantei devagar sendo deixada no vácuo. Comecei a me vestir escutando o barulho do chuveiro. Farinha saiu do banheiro sacudindo o corpo, put@ s*******m né. — Poxa, a porr@ da água tá batendo em mim — reclamei de cara feia calçando o salto. — Foi m@l — começou a se secar e vestir uma roupa. Observei ele já pronta, delicioso demais, só eu sei o quanto tô querendo esse homem ultimamente, não só o s&xo, mas a presença dele também. — Vai me levar? — Vou, mas vou passar na boca antes — colocou as armas na cintura e um boné. Me levantei seguindo ele, queria tanto poder ser carinhosa, mas Farinha não gosta dessas coisas... Será que ele não gosta nem um pouquinho de mim? Nem sentiu ciúmes quando o cara do baile pediu meu número? Entramos dentro do carro e ele parou em uma espécie de casa, vi alguns vapores e imaginei que ali fosse uma das bocas. Agradecia pelos vidros do carro ser fumê, não quero que ninguém me veja com essa cara de derrotada e fedendo a s&xo. *** — Dia de sábado é sempre assim? Movimentado desse jeito? — perguntei vendo várias pessoas pra lá e pra cá, carros, motos, pessoas abrindo os comércios, muito movimento. — É, nesse pique “memo” — Ele abriu os vidros pedindo pras pessoas darem espaço. Só quer ter moral, aliás, ele tem. — Sorte que eu não trabalho hoje, são mais de oito horas — falei sendo deixada no vácuo novamente — Vai ficar me evitando? — Ih, tá maluca? Tô evitando ninguém não. — Tá me ignorando faz mó cota — falei impaciente e bufando. — Ideia errada sua — disse normal e seguiu o caminho. *** Ele parou o carro em frente ao meu apartamento, pensei em me despedir com um beijo, mas por mais que eu queira, não ia fazer isso. — Obrigada Farinha — falei olhando ele. — De rocha — saí do carro e segui até o prédio. Falei com o porteiro e a recepcionista. Peguei o elevador indo pro meu AP. — Até que enfim — falei pra mim mesma jogando a bolsa em cima do sofá. Segui morta de sono até meu quarto e liguei a luz quase pulando de susto. — O que tu tá fazendo aqui? — levei a mão no peito observando Breno na minha cama. — Esperando tu chegar vadi@, tava onde? — perguntou. Ele se levantou e veio pra cima de mim com raiv@.
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