Capítulo 4 - Baile da DZ7.

952 Words
Farinha Narrando. Vi os irmão pra lá e pra cá na biqueira, hoje tem bailão da DZ7 e eu não quero bagunçar nessa porr@ de morro. — “Mermo” esqueminha de sempre — meti o papo pra todos pelo rádio — Quero dois cara na rua Principal pra ficar olhando o movimento pra ver se vai “moiar” ou não, camarote vai tá no Bega, geral do movimento pode brotar lá que vai ser bem recebido, e máximo de respeito com a galera do baile, nada de ficar ostentando com arm@ pra cima, se tiver briga trás pra mim que eu resolvo a parada, não quero nada que atrai os cana pra dentro de Paraisópolis. Dei um trago no bas&ado já com os olhos pequenininhos escutando eles falando no rádio. — Tem hora pra terminar chefe? — Se der tudo certo e os filho da put@ não aparecer, o baile vai render até na matina, assim que amanhecer todo mundo tem que vazar, não quero atrapalhar os trabalhadores da quebrada que acordam cedo pra ter o pão de cada dia. A cambada concordou e coloquei o rádio em off, fiquei ali parado na porta da biqueir@ vendo os cria fazendo o trabalho deles. Senti meu celular vibrar no bolso, era mensagem da Emily, “vagaba” não falou comigo desde aquele dia e hoje vem mandando mensagem. - w******p On - Emily: Vou colar no baile hoje. Dei um sorrisinho de lado jogando a pontinha do baseado fora. Eu: Dmr, por que essa carinha de i****a? Emily: Nada uai, emoji normal. Eu: Bailão vai começar lá pras meia noite Emily: Vai vir me buscar, né? Eu: É arriscado ir no Morumbi em dia de baile, tu vai ter que vir. Emily: Nenhum Uber sobe essa favela, no máximo deixam na entrada e olhe lá. Eu: Fica na entrada “mrm” e me avisa, vou te buscar. Emily: Tá bom, te ligo quando estiver por aí. Eu: Jaé, saindo aqui. Emily: Bj. Deixei no vácuo - w******p Off - — Oi amorzinho — A put@ da Thamires brotou na minha frente do nada. — Entra dentro dessa porr@ e chupa meu p@u, piranh@ — ordenei nessa porr@. *** Peguei a chave da moto assim que Emily ligou pra mim avisando que já tava na entrada do Morro, arranquei dali na minha GSX preta. Cheguei voando e vi ela parada me esperando, porr@... Tava linda demais. Toda nas correntes de ouro e vestido de luxo, pique de patroa “mermo”. — Sobe aí — falei pra ela que sorriu ao me ver, não retribui. Subiu delicada por conta do salto e dei partida quando senti as mãos dela na minha cintura. Já ouvi a aglomeração de gente e som alto pra car@lho, hoje rende. Fui pro Bega pela rua principal, por onde passava a galera dava espaço, geral me conhece, escondo minha cara de ninguém não. Estacionei minha moto perto das dos meus manos, assim que descemos da moto puxo Emily de leve pela cintura. — Hoje à noite promete, papo reto — falei no ouvido dela e fiz sua nuca se arrepiar. Não respondeu, apenas deu um beijo perto do meu pescoço deixando a marca do batom vermelho. Seguimos até as tendas com bebida, droga e a porr@ toda. Esse camarote no Bega é rodeado de cara, segurança total. Cheguei cumprimentando a rapaziada e Emily recebendo olhar de todo mundo ali, ela sorria pra alguns. Me sentei na mesa onde só tinha os aliados, cada um com sua mulher do lado e fuz1l nas costas. — Apresenta a dondoca, Farinha — disse Rafaela sorrindo. — Emily pô, tem o que apresentar não — falei bebendo um pouco da minha cerveja. — Propriedade tua né? — assenti com a cabeça, se envolveu já era. Ela ficou conversando com as meninas até se levantar dando o papo que ia com elas pra multidão curtir “mermo”. — Vê se não bebe demais, Rafa — R7 disse pra mulher dele. — Relaxa cuz@o — são dois doidos, por isso se combinam tanto. — Se comporta, Isa — falou Pedrão pra mina dele. Não falei nada pra Emily, bastou só um olhar pra ela se ligar. Fiz gesto com a cabeça pra um segurança ficar de olho nelas, ele entendeu direitinho. Quando tava só os cara na mesinha, começaram a me fazer perguntas. — Gamou na mina, patrão? — Tem isso não, ela fod& bem, resolvi chamar pra curtir o bailão. — Aposto que não é daqui, nunca vi ela pela favela — falou o outro. — Morumbi, e chega de assunto nessa porr@, não tenho nada com ela, mas também não quero vocês de gracinha, propriedade minha — virei o copão de Whisky. — Jaé chefe. — Respeito total, cê tá doido — falaram negando. Começaram a falar assunto de cr1me e de piranh@s, só conversando de merd@ “mermo”. Aproveitei pra dar um raio, ficar acordadão. — Hoje o baile rende car@lho — falou um dos menor animado. — Então, os meninos da entrada disseram que até agora tá firmeza — falei cheirando o brait e vendo o movimento do camarote. Geral rindo, ostentando, uns até dando perdido na mulher, ser b@ndido não é só ficar em biqueira ou roubando correndo perigo não zé, tem que ostentar e aproveitar pra car@lho também. Senti a mão de Thamires no meu ombro. — Tá afim, bebê? — olhei pro corpo dela e não teve como resistir. — Cola no banheiro do Bega — falei baixo e sai dali discretamente. N&go fod@ pra ninguém pô, quiser pode vir que dou surr@ de piroc@ “mermo”, sem caô.
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