4 Capítulo Giorgio Maccini

1582 Words
Giorgio Maccini — Só pode ser brincadeira.. — torço a boca, enquanto deixo uma risada escapar dos meus lábios, mas não uma risada qualquer, e sim de nervoso. — Está me pedindo para deixá-la livre ? — estreito os olhos encarando Heitor que não desvia o olhar do meu por nenhum segundo. — Isso mesmo. Deixe-a viver por esses dias, sem a pressão desse casamento. — E por que eu faria isso ? — Nós dois sabemos que você não dá a mínima para esse casamento Giorgio, muito menos para ela. Não infernize a vida de uma garota que já terá que viver em um inferno o resto da vida. Deixe que minha irmã aproveite seus últimos dias, sem a pressão de receber a qualquer momento a sua presença. — penso por breves segundos no que ele diz. — Ok. — Ok? — me olha com desconfiança. — Não irei aparecer nessas últimas semanas, mas lembre-se que a garota está na sua responsabilidade, e qualquer passo em falso dado por ela, não terei misericórdia, nem mesmo por você. — aviso, e saio dali deixando-o sozinho. Pensei em fazer uma nova visita a minha futura esposa da língua afiada, mas, acabei desistindo depois do pedido do irmão, e não! Não foi por pena ou misericórdia. Fiz isso pensado em meu próprio benefício, pelo o pouco tempo que estive próximo da garota, percebi que é bastante impulsiva, e sei que vai sair da linha, o que chega a ser bom para mim, assim a terei ainda mais entregue em minhas mãos, muito mais poder sobre ela. A guerra entre a Itália e o México vem de gerações, desde que a Cosa Nostra foi apunhalada pelas costas pelo o chefe do cartel, as duas máfias já foram aliadas no passado, e desde então os consideramos todos traidores, e por mim nunca teríamos selado de volta a paz, mas, mio padre quis assim, estava cansando de viver em conflito e achou que essa seria a melhor forma de derrubar um inimigo, tirando dele a sua garotinha e entregando nas mãos do futuro Don, o homem frio e implacável que me tornaria, foi para isso que fomos treinados. Durante esses anos, não fiz tanta questão de saber da garota, me atentei apenas ao básico, sequer fiz questão de visitá-la para saber sua aparência, isso não importava, eu não a queria e o que ela me traria de bom seria um herdeiro, e olhe lá! Ter um filho com sangue mexicano, não era algo que me agradava, porém não tinha como correr das minhas obrigações e me vi nocauteado pela sua presença. Eu definitivamente não estava esperando uma ruiva tão quente e tão bonita. Sim, ela é bonita! E tem uma boquinha bem atrevida. Boquinha essa que terei o maior prazer em calá-la… Elisa tem lindos cabelos ruivos, a pele clara, tão clara que fico imaginando como ficará certinha a palma das minhas mãos, quando eu espalma-lá sobre suas nádegas. Arisco 1,65 entre 1,67 de altura, não mais que isso. Os lábios carnudos, pintados em vermelho, p***a* como eu queria f***r* aquela boquinha ali, naquele momento… Calar sua boca respondona com meu p*u todo enfiado nela. Balanço a cabeça afastando esses pensamentos, e ao mesmo tempo desejando que esse casamento aconteça o quanto antes, sei inúmeras maneiras de f***r* com ela, e não vejo a hora disso acontecer. Talvez esse casamento não seja de todo r**m… Terei uma esposa arisca para domar, uma diversão fixa, e o fato de ser a minha inimiga, torna tudo muito mais interessante. Ainda mais quando a garota deixou claro não me querer. Essa bambina não tem medo do perigo, se tivesse, não teria me enfrentado daquela maneira. Qualquer outra pessoa em seu lugar teria sido punida, mas com ela não fiz, tenho outras maneiras de puni-la. Elisa quer deixar claro que não me suporta, ela quer acreditar nisso, e irá lutar todos os dias contra qualquer sentimento que possa surgir por mim. Mas vou mostrar a ela, que eu estou no controle, eu dito as regras do jogo e ninguém, absolutamente ninguém pode lutar contra as vontades do seu corpo, e farei com que ela entenda isso o quanto antes. Elisa me desejou no exato que colocou os olhos em mim, assim como eu! Ela me quer, e eu darei a ela tudo que seu corpo almeja. Sua respiração pesada, a pele levemente arrepiada, o coração acelerado, e sua voz que saía com dificuldade… Elisa estava excitada, quando me aproximei do seu rosto tocando suas bochechas, embora nem ela mesmo soubesse, ela me queria. Sou um homem impulsivo, não penso antes de falar, nem antes de agir. Primeiro eu atiro, depois eu pergunto. E é pensando nisso que propositalmente dirijo a caminho do shopping onde minha futura esposa da língua afiada está. Estava prestes a retornar à Itália, mas resolvo passar apenas pra implicar com ela mesmo. Já é bem tarde, e o homem que deixei para fazer sua segurança, me passa a localização onde ela está. Chego no local, e percebo ser uma academia de dança, e só então me recordo que a garota com cabelos de fogo gosta de dançar. Adentro silenciosamente o local, seguindo pelo o corredor de onde está vindo o som. Está tudo na penumbra e uma única iluminação paira sobre a pequena bailarina, que dança sensualmente, uma música lenta e nada sensual, então por que em suas curvas está tudo tão sensual assim? Ela está alheia ao momento, e não nota a minha presença, continua dançando até finalizar girando seu corpo com maestria em uma espécie de argola que mais parece um bambolê. Estou parado, hipnotizado com sua performance e quando percebo que ela não irá iniciar outra dança, bato palmas trazendo sua atenção pra mim. — Gi-gi- Dom?… Heitor disse… — Ele está certo! — continuo, ao notar sua dificuldade em falar. — Então.. O que faz aqui ? — suas bochechas coradas casam perfeitamente com seu corpo suado. O shortinho apertado marcando cada maldito traço do seu corpo. — Não posso querer me despedir da minha noiva ? — provoco. — Ela está bastante nervosa, e não consegue responder. Me levanto indo até ela a passos lentos, que recua até esbarrar na parede. Apoio as mãos na parede impedindo que se afaste. — Por que está tão nervosa ? — Minha voz carregada de t***o por essa garota. — Não estou… — Não minta bambina. Não suporto mentiras, e não vou alertá-la sempre. — Você me pegou desprevenida, por isso estou nervosa. — morde o cantinho dos lábios. Diaba gostosa. — está aqui à muito tempo ? — Tempo suficiente. — Suficiente ? — Para vê-la dançar. — suas bochechas ficam ainda mais coradas. — Não se envergonhe, gostei bastante do que vi, e gostarei ainda mais quando estiver dançando para mim, sem nada. — seu olhos dobram de tamanho. — Sem nada? — Sim, sem nada… peladinha, em cima do meu… — leva seus dedos delicados em meus lábios, calando-me. — Céus! Não fale essas coisas… Você não pode- não pode.. me tocar assim.. não somos casados! — diz quando aperto sua cintura. — Tem razão! — abro um sorriso. — Ainda não posso, mas logo poderei, e você vai gostar de ter minhas mãos em cada parte do seu corpo. — Tenho certeza que não. — arqueio a sobrancelha e novamente abro um sorriso no canto dos lábios. Não costumo sorrir abertamente. — Ah, você vai sim! Não só as mãos bambina, vai querer tudo. — Ah!! — grita quando a coloco sobre meus ombros. — o que tá fazendo ? — levando você para casa, já está tarde demais. — ela tenta protestar, mas não permito. Entro com ela no carro e dou a partida. — Já gozou? — Quebro o silêncio. — O que!? — perguntei se já… — Eu sei o que perguntou! Não vou falar disso com você, só me deixa em casa tá legal? — A resposta é não. — afirmo e ela revira os olhos não dando brechas ao assunto, e eu também não insisto, só estava querendo irritá-la mesmo. — Espera coisinha.. — puxo o cos do seu short quando ela está prestes a descer do carro sem dizer nada. — O que é? — Deixarei que respire por esses dias, mas não quero gracinhas, não tente me desafiar, eu tenho olhos em todos os lugares e principalmente. — faço uma pausa dramática. — Se eu souber que saiu com outro shortinho desse, eu venho pessoalmente da Itália e a busco onde estiver, me livro da maldita peça, e deixo sua b***a inchada de tanta palmada e acredite Elisa, eu sempre cumpro o que digo, então não teste os meus limites. — ela fica me encarando. — Agora saia do carro. Eu disse pra sair do carro Elisa! — repito quando ela não se move. — Eu só queria entender qual a p***a do seu problema. — Elisa sai do carro batendo a porta. Maldito dia que deixei Giovana me convencer a vir conhecer essa ragazza! Estava a ponto de jogá-la no banco de trás, e deixar de lado essa porcaria de consumação do casamento. Preciso urgentemente de uma transa, uma boa f**a, preciso t*****r* até esquecer meu próprio nome, e é exatamente isso que farei com a aeromoça, e assim que chegar na Itália com Paola, a minha f**a fixa, que conhece todos os meus gostos e sabe me fazer gozar* como ninguém. Continua…
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