Letícia
Fiquei parada na entrada do quarto tentando decidir se eu continuava com aquilo ou iria embora.
O homem a minha frente parecia violento demais. Não deve ser uma boa idéia eu me entregar para ele.
— Tu tá esperando um convite formal para entrar, sua p*****a? - o tal Cobra pergunta sendo m*l educado e impaciente.
— Você não precisa ser grosso comigo, seu e******o. - respondo sem pensar e o brutamontes se aproxima de mim com raiva, mas ao invés de fazer algo contra a minha pessoa, a única coisa que ele faz é fechar a porta daquele lugar.
O quarto era pequeno, as paredes estavam com as pinturas todas descascadas e cheias de infiltrações. O piso era de concreto e as únicas coisas que existiam ali era uma cama com um colchão fino e um banheiro imundo sem portas.
Eu não acredito que vou ter a minha primeira transa em um lugar assim.
Onde eu estava com a cabeça quando aceitei fazer isso?
— Tira as tuas roupas e deita na cama, porque quero te f***r a noite toda. - Cobra fala e arregalo os olhos.
Estava completamente sem reação.
Como assim vou ter que t*****r com ele mais de uma vez?
— Mina, tô te pagando mil conto é para te comer e não pra ficar viajando aí me olhando.
— Mas é que...
— Fica nua e abre as tuas pernas de uma vez, faz favor? Eu não quero perder a paciência contigo e meter uns tapas nessa tua cara de sonsa, ok?
Pensando bem, eu não tinha outra alternativa, não tinha como pagar o dinheiro que o Victor havia usado para pagar minhas contas atrasadas, então o obedeci.
Deixei as sacolas com que trouxe para ele no chão e comecei a me despir.
Tirei minha blusa mesmo estando muito envergonhada e logo em seguida, minha calça legging.
Fiquei apenas de sutiã e calcinha na frente de um homem completamente desconhecido.
Involuntariamente algumas lágrimas começaram a cair no meu rosto e eu tentei escondê-las, mas o Cobra percebeu e me olhou sem entender.
— Desculpa, é só que é a minha primeira vez em um lugar assim. - falo forçando um sorriso em direção a ele.
O seu olhar é de puro desejo e eu me sinto um pouco intimidada.
Tiro meu sutiã e depois minha calcinha e caminho lentamente até a cama.
Estava tremendo de medo da cabeça aos pés.
Eu não sabia se estava mais com nojo do lugar ou de mim por estar me submetendo a isso... Vender meu corpo por dinheiro.
Deitei de costas no colchão desgastado e encarei o teto e comecei a orar mentalmente para que esse pesadelo acabasse rápido. Eu não ia suportar muito tempo ali com aquele i*****l.
Não sei quanto tempo se passou até que eu senti o Cobra deitando-se sobre mim e começar a beijar todo o meu corpo, desde o pescoço até a minha i********e.
Quando sua língua encostou no meu c******s, eu senti um grande incomodo.
Achei que s**o o**l fosse bom, mas o que ele está fazendo ali não é nada prazeroso.
Começo a me contorcer e gemer por estar odiando aquilo e ele para.
— Qual teu nome, garota? - olho para baixo não entendendo o motivo da pergunta exatamente nessa hora, mas resolvo responder com medo de piorar a minha situação.
— Letícia.
— Oi, Letícia. Eu me chamo Alexandre, mas sou conhecido como Cobra.
— Prazer, Alexandre. - digo e percebo que ele ainda estava muito próximo da minha v****a e sinto meu rosto esquentar de vergonha.
— Me responde só uma coisa, ok?
— Ok. Pode perguntar.
— Você é sapatão?
— Quê? Não! Por quê?
— Você é a primeira mulher que não gosta do meu o**l, então com certeza tem alguma coisa errada contigo.
— Ou talvez o teu o**l não seja bom. Você já pensou nessa possibilidade?
— Tá insinuando que as outras minas fingiram que era bom?
— É uma possibilidade, não é? - dou de ombros e ele sobe devagar até ficar face a face comigo.
— Não, não é uma possibilidade. Modéstia a parte, se tem uma coisa que sei fazer além de m***r, roubar e traficar é c****r uma b****a.
— Ah... - ouvir a palavra m***r fez meu coração errar a batida.
— Com certeza o problema tá em você. Eu só quero entender o que é para gente resolver a parada e deixar o fluxo rolar, porque você tá travada demais para uma p********a. - suas mãos começam a acariciar o meu rosto.
— Não tem problema algum, sério. Pode continuar. - me ajeito embaixo dele e sem querer, o seu pênis duro encosta em cima do meu c******s me fazendo gemer.
— Fala logo, Letícia. Qual é o problema?
Ele começa a esfregar o p*u na minha b****a e isso era bom. Melhor que a língua dele na minha i********e.
Mesmo eu não querendo, porque sou da igreja, começo a ficar excitada e o Cobra percebe, então continua roçando seu pênis em mim e eu sem perceber começo a rebolar meu quadril.
Meu corpo estava implorando por mais contato.
Acho que não deveria estar curtindo tanto esse momento.