Cap4

1685 Words
Cecília, um lugar com cheiro de chuva e brisa fresca. Um dia foi como Celeste, havia um castelo de Marfim ao Norte, todos os habitantes eram como as folhas que caiam das árvores cabelos loiros ou amendoados e olhos castanhos, Outono, a amada cidade do rei Kiar, ele havia sido criado com a mãe ali. Antes de Kiar lançar um feitiço que permitia a mistura das estações, cada habitante poderia apenas morar em sua estação de origem, caso contrário morreria, apenas os humanos de Primavera tinham essa habilidade de poder morar em qualquer que fosse a estação, sua mãe era de Outono e seu pai era como ele, ficava o ano viajando e ficava com eles apenas 4 meses ao ano, e pelo amor deles, Kiar lançou o feitiço quando se tornou rei. O rei Kiar tinha muita admiração por sua segunda filha mais velha, Cecília, apesar de ser poderosa por ser ninfa, ela era a melhor guerreira que já tinha visto, ela usufruiu de seus poderes para a guerra e lutas corpóreas, ela era a mais alta e mais forte. Ele gostava de algo especifico com cada uma de suas filhas, e lutar e ensinar métodos de guerra para Cecília era um deles, e esses ensinamentos foram passados por gerações devido aos seu diários que foram sendo passados durante os anos. Atualmente Cecília não era mais uma monarquia, após a queda de Clarice, ela percebeu que Celeste não devia estar no poder, outra das irmãs que ficou cega pelo poder, mas em seu caso, ela mesmo se desfez, e Cecília virou um lugar cheio de rebeldes, ex descendentes de moradores de Clarice haviam sido realocados ali, e foram fieis aos seus líderes de Cecília. Eles tinham a fama de serem os mais violentos de Kiar, todas as crianças eram tratadas como soldados desde que saiam do peito. O Atual líder era Marcos Foster, ele era descendente direto de Cecília, apenas a família real de cada irmã tinha alguma fonte de magia após a mistura das raças. Cecília queria que Celeste e Celine se curvassem, chega de regras e monarquia, mas seus discursos hipócritas eram apenas uma f***a nos olhos de seus habitantes, ali tinham tantas regras quanto a monarquia, havia uma hierarquia e todos tinham que ser submissos a eles. Assim como Celine e Celeste que estavam prestes a mudarem seus monarcas com o casamento de Nelly e Phillipe, em Cecília a liderança também passaria apara as mãos do filho de Marcos, Raphael. Ele era um dos homens mais altos e poderosos de Outono, tinha olhos verdes esmeralda que se destacavam na multidão e cabelos loiros combinavam com sua pele clara, ele não era pálido mas também não chegava a ser moreno. Ele pouco sorria nos últimos 5 anos, era sério e sarcástico, ele treinava soldados em nível avançado, não tinha paciência em ensinar jovens ou qualquer um que precisasse de tempo para aprender, ele estava noivo de Rayna, uma jovem sanguinária que era responsável em liderar os ataques em Celine, ela era ruiva e tinha olhos acinzentados, seus avós eram de Clarice antes da queda, então ela e seu irmão foram para Cecília e se uniram a causa, ela era tão fria quanto Raphael, mas ele tinha motivos para ser, ela era rude, ciumenta, apaixonada e mortal, tinha sérios problemas com o temperamento e nunca encontrou ninguém que fosse corajoso o suficiente para enfrenta-la, o que a colocava num pedestal intocável. Era uma sexta feita, a festa mensal da fogueira, Raphael observava as mulheres dançando em volta delas, ele acompanhava Rayna com o olhar e as vezes se questionava o que Kiar sentira quando viu Cerise pela primeira vez, ele queria sentir algo por Rayna, mas não conseguia, era como se ele tentasse encher um balde furado, ele piscou algumas vezes e sua mente foi para o passado, onde havia uma mulher, uma humana que amava Outono mas odiava a guerra, ela estava no reino de guerra, e preferia cuidar das crianças, ela era tão doce e gentil, diferente de Rayna que demonstrava sua paixão em cada toque que ele não podia recuar a ter, era contra as malditas regras. "-Venha Raphael, venha dançar comigo, quantas vezes acha que teremos essa chance novamente meu amor?" -Raphael mantinha essa memória viva, Aurora, sua doce Aurora, que morreu por sua culpa. Sua culpa. -Hey cara...- Adrien, melhor amigo de Raphael chegou passando o braço por seus ombros, ele era o único que permitia tal i********e com ele -Você fede, poderia não tocar em mim?- Ele da uma cotovelada na barriga de Adrien e ele ri -Sempre tão bem humorado- ele olha para a direção onde Rayna dançava e entende o olhar do amigo- Não foi sua culpa, já te falei, você poderia sla gostar um pouco dela...- ele colocou a mão em seu ombro mas Raphael se irou e seus olhos ficaram completamente verdes incandescentes e ele agarrou o pescoço de Adrien -EU PODERIA TER A SALVADO...- sua voz saiu como a de um trovão e todos ao redor pararam -Raphael, seus olhos, se controle.- os olhos dele voltaram ao normal - Desculpa irmão....- Raphael falou e ele voltou a si e olhou ao redor -Na próxima fique quieto.- Raphael saiu disparado para sua tenda e tentou parar de pensar. Ele tinha problemas sérios com seu temperamento, ele tinha magia vinda de sua ancestral Cecília, e ele mesmo ele sabendo controla-la quando tocavam em assuntos delicados ele explodia com facilidade Aurora era seu mártir, ele deixou que ela morresse, ele devia tê-la impedido, mas não fez, e agora tinha que se casar com Rayna. Ele teve noção do que era o amor com Aurora, mas ela morreu antes que pudesse florescer, ele se culpava e sentia falta de sua bondade todos os dias. -O que houve?- Rayna entra em sua tenda sem qualquer aviso -Minha magia, as vezes fica descontrolada....- ela se aproxima -Descontrole é para fracos, e você não é fraco.....- ele estava virado de costas para ela e só queria ficar sozinho -Rayna, eu quero ficar sozinho...- ela o ignorou -Hoje é noite da fogueira, sabe o que significa...- ela começou a acariciar seus ombros e beija-los, Raphael não a queria ali, ele estava cansado, mas tinha que se controlar, de acordo com as regras ele não podia rejeita-la na noite da fogueira, era como um dia especifico para a procriação. -Eu não quero, Rayna...- ela continuou o ignorando, então ele perdeu a paciência e sua raiva o consumiu- EU FALEI PARA ME DEIXAR SOZINHO -E EU ESCOLHI NÃO IR, VAI FAZER O QUE? QUEBRAR A LEI?- ele a prendeu na parede e ela o golpeou mas ele nem seu moveu, Rayna esquecia que tinha homens mais fortes que ela, e que Raphael era o mais forte deles- Eu não me importo se vai matar alguém amanhã para suprir sua raiva pelo fato de eu ter te rejeitado, mas quando seu SOBERANO FALA NÃO, É NÃO, ENTENDEU? NÃO ACHE QUE SÓ PORQUE VOU ME CASAR COM VOCÊ, QUE PODE MANDAR EM MIM OU DESRESPEITAR MINHAS ORDENS.- ele a solta - Agora saia. -Você bem que obedecia quando...- ela começou a falar com deboche -NÃO OUSE CITAR O NOME DELA, NUNCA MAIS....Eu faço o melhor que eu posso, mas não tente ocupar o lugar dela, e nem exigir que eu seja com você como eu era com ela. -Éramos amigos, éramos MELHORES AMIGOS RAPHAEL, E VOCÊ ME TRATAVA MELHOR DO QUE TRATA HOJE....- ela se aproxima e ele a olha com desdém -Foi antes de você atravessar a espada no corpo da Aurora, Rayna.- ele passou a mãos nos cabelos e respirou fundo- Obrigada por definitivamente me deixar de m*l humor, se não vai sair, fique, eu perdi o sono.- ele saiu as pressas antes que ela pudesse segui-lo, ele foi para a árvore mais alta que ficava no centro de Outono, ele acariciou o tronco e deixou uma lágrima cair. -Olá Marrom...- ele nomeou a árvore assim, então ele subiu, e subiu , ele via a festa de longe, todos felizes, via seu pai rodeado de mulheres, ele achava repugnante, achava que o pai era um tirado hipócrita que fingia que aquilo era diferente de uma monarquia, mas era pior, era uma ditadura. Ele subiu até o um tronco rígido perto do topo de Marrom, ele observava Celeste, a movimentação, devido a uma festa ali. - As vezes eu queria ser diferente, eu não queria ter sobre meus ombros um reino para liderar, uma mulher para ter que domar, uma mulher que repudio...eu queria poder sair e voar. Quando eu for nomeado soberano, eu vou atravessar os muros de Celeste e pedir uma trégua, paz em troca de paz, a reconstrução do reino, Casas e famílias, chega de guerra e ódio, chega de treinamentos absurdos e e invasões. Já chega de tudo.- Raphael não era de chorar mas naquele momentos eu corpo implorava por chuva, ele era a chuva, ele fechou os punhos e deixou que a raiva o consumisse, o seu poder passou por seus dedos e uma chuva expensa começou a cair, ninguém além de Adrien sabia que ele tinha esse poder de fazer chover. Então sua chuva apagou as fogueiras e todos foram para suas tendas correndo, ele fechou os olhos e assim que os abriu, estavam completamente iluminados e num ato de desespero ele gritou. A onda de poder vinda de si se chocou com o grito de Analya em Celeste, e devido esse choque aconteceu um terremoto estrondoso entre as duas estações, e assim que Raphael sentiu o terremoto olhou para Celeste e conseguiu ver Analya caindo da árvore. - Marrom....- ele tocou na árvore - salve aquela menina....- Ele sabia que aquela árvore o escutava, não sabia como, mas sabia que ela o escutava e respondia -Ela vai viver menino...- ele respirou aliviado ao escutar sua voz em sua cabeça e agradeceu Ele olhou para baixo e viu severa destruição devido ao terremoto -Fui eu que fiz isso, Marrom? - ele olhou tenso para baixo -Dome seu poder, Raphael, controle-se e se prepare. A guerra não acabou.
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