Capitulo 4

2254 Words
Damion  Acordei cedo e encontrei minha deusa ainda dormindo, seu corpo abraçado ao meu. Ontem o dia foi bastante tenso. Primeiro a notícia da doença de Alanis e sua reaparição, depois a reaparição do filho da p**a do ex de Samantha e sua canalhice. Saí da cama me esforçando para não a acordar, e quando fechei um porta atrás de mim, peguei o celular e disquei um número enquanto caminhava até o escritório. - Gomes - disse meu amigo e especialista de confiança em crimes de internet. - Gomes, é Damion Filip - falei e no mesmo instante ouvi um grito do outro lado da linha, ao que ele respondeu que estava tudo bem e era só um amigo na chamada.     - Damion, meu amigo, quanto tempo - saudou ele, um sorriso na voz. - Realmente, Gomes - concordei. - Há muito tempo não nos falamos. - Sim. m*l tenho parado em casa de tanto trabalho e estou a ponto de minha mulher pedir o divórcio. - É r**m, hein! - exclamei, sabendo que essa era uma hipótese quase impossível, porque aqueles dois eram eternos apaixonados. - Suzana e você se separarem? Nunca vi uma mulher tão apaixonada por alguém como ela por você. Se bem que eu não sei o que ela viu em você, Gomes - brinquei para provocá-lo. - Pode parar, Damion. Tenho culpa de ela ter me escolhido para namorar e não a você? - me tonto, debochando. Era verdade. Suzana e eu nos conhecemos numa convenção na qual fui convidado para palestrar sobre crimes hediondos. Ela estava muito linda, por sinal, mas quando escolher nos entendendo, Gomes chegou numa boa pinta e aí pronto, de lá pra cá nunca mais se separam. Cinco anos já se passaram. Gargalho e pergunto: - Como as crianças estão, meu amigo? - Estão bem - respondeu. - Mas Damion, meu amigo, você não me ligou para falar sobre a minha menina e as crianças. - Sempre direto - murmuro. - Tem razão. É sobre a minha namorada. Explique a ele sobre os últimos acontecimentos, como as ligações, o vídeo, ao que ele me diz: - Você está com o aparelho? - Sim, eu estou, por quê? - Teria como a gente se encontrar e você me entregar? — Claro que sim. Por que você não vem aqui e traz a Suzana para um almoço? Assim vocês conhecem a minha namorada. — Por que não? Pode ser ao meio dia, ou uma da tarde? — ele me pergunta. — Sim — respondo. — Combinado! — Gomes, eu quero o filho da p**a na cadeia — pedi com firmeza. — Pode deixar, Damion! Primeiro vamos verificar o IP para fazer o rastreamento, mas seja como for, se ele é esperto, não deve ter deixado rastro. Com meu pessoal a gente consegue tudo e vamos invadir os sites que tiveram o vídeo postado, ingressando com uma ordem da justiça que você pode expedir para mim agora, se quiser. — Vou entrar em contato com o Dimitri, pedir que ele providencie a documentação e me traga aqui em casa para eu assinar. — Beleza, vou correr com as coisas aqui e daqui a pouco a gente se fala. — Ok, Gomes, muito obrigado! — Por nada, Damion. Os amigos servem para isso. — Você é um ótimo amigo, Gomes — declarei e passei meu endereço para ele. — Anotado, Damion. — Fico te esperando. Nos despedimos e fui avisar Sabrina do almoço. Depois de deixarmos tudo combinado, eu disse que subiria para ver se minha mulher e filha haviam acordado, mas ela me parou antes que eu saísse. — A menina Cristal já acordou e tomou café. Está no quarto assistindo TV. — Obrigado, Sabrina. Cheguei no quarto da minha pequena e encontrei tudo quieto. Mais próximo de sua caminha, vi que tinha voltado a dormir enquanto assistia um de seus desenhos favoritos. Cubro-a e dou um beijinho em sua testa, pensando em como falaria com ela de sua mãe. Pior, como explicaria que sua mamãe estava dodói. Abaixei o volume da TV e saí do quarto dela sem fazer barulho, voltando ao meu quarto, onde minha deusa ainda dormia tranquilamente. Já deitado na cama, comecei a espalhar beijos por todo seu pescoço, ouvindo um gemidinho que me acendeu. — Deusa, acorda! — disse bem baixinho, fazendo carinho e a descobrindo aos poucos. Com ela já nua, me inclinei e fui beijando suas costas, descendo até o bumbum onde me demorei um pouco, indo até as pernas e fazendo o caminho de volta. Ela se remexeu e eu a virei, beijando-lhe a boca gostosa. Eu era assumidamente um homem viciado em seu gosto. As mãos de Samantha se enfiaram no meu cabelo, fazendo um carinho que me fez gemer. Enquanto nos aprofundávamos em nosso longo beijo, sem ela perceber, fui descendo uma das mãos até o vale entre as pernas dela, fazendo-as se afastarem e colocando um dedo em sua i********e. Nesse momento ela parou de me beijar e gemeu, incentivando-me a pôr mais um dedo dentro dela. Samantha me agarrou mais ainda, fazendo eu estremecer por inteiro. Eu sentia as paredes de sua b****a apertarem meus dedos, então comecei a fazer movimentos de vai e vem, intercalando entre tirá-los e enfiá-los nela. Minha deusa ordenhava meus dedos, ondulando sob mim, as unhas sendo cravadas na minha pele. Quando ela estava próxima de gozar, parei o que fazia e afastei minha mão, frustrando-a. Chupei meus dedos provando de seu sabor, e ela observou atenciosamente o que eu fazia. — Grego, vem, continua... Estava tão bom — suplicava ela. — Eu vou dar outra coisa a você, minha deusa. Não vão ser meus dedos, e sim meu p*u, que está louco para sentir sua bocetinha apertá-lo jeito que a gente gosta. Sem que Samantha esperasse, entrei com tudo nela. A gente gemeu ao mesmo tempo, enquanto eu começava a fazer o movimento bem lento, querendo prolongar a sensação. Os olhos da minha deusa estavam febris, sua respiração ofegante. A língua dela passeava por seus próprios lábios, incitando-me ainda mais a continuar lhe dando prazer. As pernas da minha dela circundaram minha cintura, me prendendo com os pés e colaborando no processo de vai e vem. Enfiei minha mão entre nossos corpos e fui ao seu c******s, forçando-a a chegar ao orgasmo. — Grego, por favor — implorava. — Eu não aguento mais, deixa eu gozar. — Vamos, minha deusa, agora. Aumentei a pressão e ela ameaçou gritar, ao que abafei com um beijo. Depois de mais três estocadas, derramei minha semente dentro dela, desejando que ela fecundasse e gerasse um lindo bebê, mas sabia que a minha deusa não iria querer filhos naquele momento, por mais que aquele fosse o meu desejo. Essa era uma coisa que teria que ser decidido por nós dois e tudo tinha seu tempo. Nossos corpos foram se acalmando, assim como nossa respiração. Quando eu ia sair de cima dela, reclamou. — Não, grego, fica assim comigo, está tão bom! — ela pediu, me dando um beijo. — Sou pesado, amor. Vou acabar te machucando. — Você não me machuca em nada. Dei um beijinho em seu nariz, e mesmo sob protestos, saí de cima dela, levando-a para meu peito quando me deitei, nos enfiando em nossa bolha particular. Eu fazia carinho em seus cabelos num silêncio confortável, quando ela falou: — Grego. — Hmm? — O que eu faço com o Caio? Me ajude. Tenho tanta vergonha por você ter visto aquilo. A voz dela estava embargada pelo choro não derramado. — Você era apenas uma menina descobrindo a sua sexualidade, amor. Quem deveria se sentir envergonhado é ele, por fazer tão m*l a você por capricho. Outra coisa, eu falei com meu amigo que mexe com essa parte de crime de internet. Ele vem almoçar aqui hoje, trará a esposa e os crianças. Fiquei de mostrar para ele as imagens e seu aparelho de celular. — Ai, que vergonha! — choramingou. — Como eu disse, deusa, você não tem culpa pelo que aquele i****a fez. Você estava na privacidade do seu quarto e ponto, não há nada de errado naquilo, a não ser a invasão da sua privacidade. Meu amigo sabe que você é a minha namorada e em breve saberá que é minha mulher — declarei, convicto. — Precisa do seu celular porque é por meio dele que tentará fazer o devido rastreio. — Será que eles conseguem fazer isso? Eu não quero ter que ficar recebendo ligações e mensagens dele todos os dias. — Eu confio nele, amor. Pode acreditar, pegaremos ele. O que acha de passarmos no shopping para comprar um celular novo para você? — Gosto tanto desse — disse ela, fazendo um biquinho. — Mas de todo jeito é preciso apagar nossas informações. Ele não precisa ver as mensagens e fotos que trocamos. Samantha concordou com um aceno de cabeça e nós seguimos para um banho, a fim de nos arrumarmos para o almoço com Gomes e sua família. Antes de tudo, Samantha teve a ideia de passar pela banheira e lá nós nos amamos um pouco mais. Depois do banho prazeroso, nos arrumamos para descer e receber os “convidados”. — Linda, amor — a elogiei. — Você está lindo também, amor. — Com seu problema, acabei não contando algo que aconteceu ontem. A expressão dela se alterou, num misto de apreensão e curiosidade. Expliquei sobre Alanis e quando terminei, ela chorava copiosamente. — Não fica assim, amor — falei, consolando-a, e me surpreendendo com sua afirmação a seguir. — Grego, eu quero fazer o teste para saber se eu sou compatível. Se eu já não fosse apaixonada, ficaria naquele momento. — Claro, deusa. Até eu vou fazer. Saímos do quarto e eu digitava pelo caminho uma mensagem para Dimitri, a fim de pedir a ele o mandado que combinei com Gomes mais cedo. Paramos no quarto de Cristal, que ao ver Samantha, gritou: — Mãe! Minha filha abriu os bracinhos como se pedisse que minha deusa a pegasse no colo. — Oi, minha princesa! Como está? Dormiu bem? — Samantha perguntava, ganhando um beijo. — Nossa! E eu não ganho não? — Me fiz de chateado e ela riu, dando-me um beijo e vindo para o meu colo.   Passamos um tempo na sala entre brincadeiras e conversas, recebendo depois de um tempo Dimitri e Isa, assim como Ana, que foram nos acompanhar no almoço, até que Gomes chegou com a família. — Ora, ora, se não é que o garanhão Damion Filip foi amarrado por uma linda moça... — Gomes disse ao nos ver. Suzana estava ao seu lado e sorria largamente. Fiz as apresentações e nós zombávamos do ciúme de nossas belas mulheres, mas tudo não passava de brincadeiras sadias. Cristal voltou para o quarto acompanhada dos filhos do Gomes, e assim que nos vimos sozinhos, começamos a debater sobre o assunto relacionado ao vídeo. — Então, Samantha... Damion me contou sobre o vídeo. — Gomes começou. — Que vídeo? — perguntaram Isa e Suzana. Dimitri já estava mais ou menos por dentro do assunto. — Bom, é um vídeo íntimo que o meu ex fez, implantando uma câmera em meu quarto quando ainda estávamos juntos. Corajosa, Samantha foi quem respondeu. — Bom... é isso! O que você puder fazer por nós, Gomes, faça, porque eu não o quero mais a atormentando mais ela — pedi, dirigindo um olhar firme ao meu amigo. — Pode deixar, a gente resolve — garantiu, olhando para a esposa, que trabalhava com ele. — Obrigado, gente! — agradeci. — Muito obrigada mesmo! — Minha deusa repetiu o agradecimento. — Damion, aqui está a ordem, só falta você assinar. Ele me estendeu o documento e eu só andei até um armário próximo, onde peguei a caneta e logo assinei. — Aqui está, Gomes, só registrar em cartório. Deixamos a tarde mais leve em seguida, conversando sobre a escola de Samantha e o fato de ela ser professora de dança. — Sério, Sam? Posso te chamar assim? — perguntou Suzana, simpática. — Claro! — respondeu minha mulher. — A Ana também é professora.  — Que legal, meninas. Eu estava doida pra colocar as crianças para fazerem uma atividade — comentou Suzana, toda empolgada. — Será um prazer! Leve-as lá e veja o que acha — sugeriu Ana. — A Cristal faz aula de balé comigo. — Maravilha! Assim não ficamos tão preocupados com elas. — Foi a vez de Gomes comemorar. Finalizamos comendo sobremesas deliciosas. Pudim de leite condensado e sorvete de flocos com cobertura de chocolate. A cobertura me fez ter ideias inapropriadas para o momento, mas com uma breve olhada Samantha entendeu meu recado e a safada fez questão de me provocar, piscando para mim. No fim da tarde todos se despediram e com promessas de repetirmos os encontros, foram todos embora. Estávamos só nós dois na sala porque Cristal logo correu para seu quarto, quando Samantha anunciou, em tom de lamento. — Grego, tenho que ir embora. — Vai não, deusa. Fica comigo essa noite. Eu não queria que ela fosse. — Nem tenho mais roupa — reclamou. — Não tem problema, deusa, você dorme nua mesmo. Além de querer tê-la por mais tempo junto comigo, eu precisava realizar minha fantasia que envolvia a cobertura de chocolate. Felizmente ele resolveu ficar e assim eu matei meu desejo com ela, dando muito prazer para a minha mulher e caindo num sono profundo ao seu lado.                                                                                                                     
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