Samantha
Acordei no dia seguinte e quando olhei para Damion, não resisti e comecei a lhe acariciar, sendo ousada para tocar seu pênis e sentir sua protuberância.
Poucos segundos depois, fui mais além e desci até que estivesse com ele próximo da boca, não me aguentando e o abocanhando.
Damion foi despertando aos poucos e quanto mais eu o chupava, mas ele gemia e se contorcia.
— Essa é a melhor forma de ser acordado — comemorou ele. — Isso, engula, sua safada, engula o p*u do seu cachorro. Chupa... assim... mais forte minha p*****a.
E assim foi nossa manhã, que após a preliminar oral, que ele também retribuiu, avançou para um sexo delicioso. Gozamos juntos e ficamos extasiados de prazer, como costumava ser.
Cristal já estava no andar de baixa quando saímos do quarto, e ela fez uma reclamação quando nos viu.
— Demoram!
Sorrimos e convidamos Sabrina para sentar à mesa conosco, e desse jeito aproveitamos o desjejum. Ao final, decretei que precisava ir para casa, o que ele protestou, mas aceitou quando o lembrei que meus pais estavam para chegar, comunicando que me levaria.
— Seus pais virão no próximo final de semana — Damion perguntou.
— Sim, nesse. Vou preparar o quarto para eles — respondi e ele concordou com um gesto de cabeça. — Cristal, você vai com a gente, pequena?
— Não, mãe, eu vou brincar com as minhas amigas Letícia e Mariana! — Nós dois ficamos surpresos com a afirmação dela, mas Sabrina foi quem esclareceu
— A dona Suzana ligou e perguntou se eu poderia tomar conta delas hoje, pois a babá não foi trabalhar e eles estão meio preocupados com algumas questões.
— Entendi — disse Damion. — Vou ligar para o Gomes mais tarde.
Quando saímos rumo ao carro, perguntei:
— Grego, você acha que tem a ver com o Caio?
— Não sei, deusa, mas vou procurar informações, não se preocupe.
— Fico mais aliviada — falei com sinceridade.
— Fique tranquila, amor, tudo vai se resolver — prometeu e seguimos para minha casa.
Chegando na frente da minha casa, me deparei com algumas pessoas na frente dela, tocando a campainha.
— Quem são?
— São meus pais e irmãos. Chegaram mais cedo, pelo visto — respondi e andei mais depressa para encontrá-los. — Madre, padre! — eu os chamei e ao me verem, começaram a bombardear palavras em italiano, perguntando aonde eu estava até aquela hora e outras coisas mais.
Assim que se deram conta da presença de Damion, todos o olharam, meu pai e irmão com desconfiança.
— Madre, padre, esse é o meu namorado, Damion Filip.
Os apresentei, um tanto apreensiva.
Damion
Parabéns, Damion! Bela maneira de conhecer seus sogros, chegando a essa hora com a filha deles.
Me reprendi em pensamento, tenso com a situação.
Confesso que senti um frio na espinha ao conhecê-los daquele jeito, sem estar preparado para encontrá-los.
Eles se abraçavam e era uma cena tão bonita de se apreciar, que fez eu sentir saudade dos meus pais.
Mas o safado em mim não deixava de se manifestar, e ouvindo-a chamá-los de madre e padre me deixou com uma p**a ereção.
Como o simples fato de ela fazer a pronúncia em sua língua me deixava e******o? Vai saber o poder que essa mulher exercia sobre mim! Nem eu mesmo podia explicar.
Ela fez as apresentações e eu notava cada um dos olhares sob mim. Os homens mais ressabiados, já a mãe e irmã parecendo encantadas.
Samantha nos levou para dentro e todos foram se acomodando, mas as perguntas começavam a serem feitas.
— Então você é Damion Filip? — perguntou a mãe dela.
— Sim, sou eu, senhora. É um prazer conhecê-la — eu disse, sem jeito.
Ela me saudou com simpatia e em seguida chamou o marido, de nome Lorenzo, nos apresentando também. Depois, Milena e Alessandro, os outros filhos.
O pai de Samantha estava carrancudo, mas era algo normal para um pai que conhecia o namorado da filha, me cumprimentando com u aperto de mão, assim como o filho fez. Provavelmente eu agiria da mesma forma, senão pior.
A menina ainda era uma adolescente mais receptiva, e me deu um beijo no rosto.
Me observando com atenção, senhor Lorenzo me indagou:
— Então, Damion... Posso te chamar assim, não?
— Claro, senhor — respondi de pronto.
— Vocês se conheceram como e o que você faz da vida?
— Bem, seu Lorenzo... Posso chamá-lo pelo primeiro nome? — Ele acenou em concordância e eu continuei. — Eu sou juiz, e em minha comarca, por ser una, julgo casos criminais, cíveis, e até de família.
A expressão de todos se abrandou depois de minha resposta quanto a minha profissão. Viram que eu não era um moleque atrás do dinheiro deles.
— Nossa, eu ter na família um juiz, isso é maravilhoso! — disse a minha cunhada.
Ri da afirmação da menina.
— Bom — continuei. —, também tenho uma filha e sou divorciado.
— Quantos anos tem sua filha, Damion? — perguntou minha sogra.
— Vai fazer cinco anos no mês que vem. Ela ama Samantha e as duas se dão muito bem, felizmente. São as mulheres por quem sou mais apaixonado nessa vida — disse, olhando para minha
— Vocês se conhecem há pouco tempo — objetou Senhor Lorenzo.
— Sim, realmente, padrecito. Só que amo muito o Damion — defendeu Samantha.
— Damion, cuide da minha menina, caso contrário o caçarei até no inferno — ameaçou Seu Lorenzo.
— Pode deixar, senhor. Eu prometo.
Depois disso eu a pedi em namoro, o que seu pai concedeu, para o meu alívio.
— Bem-vindo à família, meu filho — disse dona Alessandra, me dando um abraço e um beijo no rosto.
Ficamos ali conversando e aos poucos me senti mais à vontade para abraçar Samantha na frente deles. Estava quase na hora do almoço e eu decidi levá-los para comer fora.
Gentilmente eles recusaram minha oferta, tendo em vista que eles preferiam cozinhar e aproveitar a culinária brasileira.
Eles me explicaram que senhor Lorenzo é brasileiro, mas a esposa italiana, e eles se conheceram no Brasil. Na minha cabeça todos eram brasileiros.
O casal se tratava com muito carinho e amor mesmo amor depois de tanto tempo juntos, o que eu desejava que fosse comigo e Samantha para sempre.
— No caso todos os filhos de vocês nasceram aqui?
— Sim, todos! — respondeu seu Lorenzo, olhando para mim, mas sempre fazendo carinho nas mãos da Dona Alessandra.
— Entendi — eu disse e avisei que ajudaria Samantha na cozinha, e isso os pegou de surpresa.
Meu sogro até comentou que esse não era um hábito comum entre os homens, mas eu retruquei, afirmando que na minha casa não funcionava assim, e que mesmo com empregada, eu fazia questão de muitas vezes ajudar com a louça, e ainda incluía Cristal na tarefa, para ela ir aprendendo.
— Minha mãe me ensinou assim — finalizei.
— Um dia eu gostaria de conhecer a sua mãe — dona Alessandra comentou.
— Podemos marcar uma viagem à Atenas — sugeri, para animação e admiração deles.
— Nossa, Grécia! — Encantou-se Milena. — Eu adoraria ir para lá. Estou estudando para ser historiadora e lá seria uma boa fonte de pesquisa.
— Grécia deve ser um país lindo — disse dona Alessandra.
— Sim, é verdade — confirmo. — E você, Alessandro, toparia?
Incluí o rapaz na conversa.
— Só uma pergunta — Alessandro falou.
— Claro, pode perguntar!
— Tem muita mulher linda lá? — perguntou e todos nós gargalhamos.
— Sim, lá tem — respondi finalmente. — Se você quiser, apresento para você minhas primas.
— Aí eu gostei.
Todos nós rimos novamente.
Por um bom tempo, antes de eu ir ajudar na cozinha, ficamos eu, meu sogro e cunhado conversando sobre diversos assuntos como futebol, música, jornalismo. Minha deusa avisou que não precisariam de ajuda e o papo permanecia fluindo quando Samantha nos avisou que o almoço estava servido.
Antes de comer, liguei para casa e perguntei à Sabrina como estava Cristal, recebendo a informação de que ela se divertia muito com as filhas de Gomes. Era bom saber que minha princesa estava feliz, mas em breve precisaríamos ter aquela conversa séria.
Antes de me sentar, Samantha se aproximou.
— O que foi, grego, está tudo bem com a Cristal? — ela me perguntou.
— Sim, deusa, tudo bem. Só estou preocupado da conversa que terei com ela sobre Alanis — admiti para ela.
— Grego, vai dar tudo certo. Se você quiser eu estarei com você quando for falar com ela.
— Você é maravilhosa, meu amor. Eu te amo demais!
— Eu também te amo, grego. Vem, vamos almoçar e depois você me fala o que achou da minha família.
— Posso dizer que amei todos! — exclamei — No começo eu estava meio receoso, seu pai olhava para mim como se fosse me capar, o seu irmão também, mas agora está tudo bem. Sua mãe ela é linda igual a você, minha deusa, e falar com ela me deu uma saudade imensa dos meus pais.
— Eu também gostaria de conhecê-los. Podemos marcar a viagem que você sugeriu.
— Com certeza, sim — Mas agora que estamos sozinhos aqui... — A puxei até estar imprensada em mim. — Já estou com saudades do seu calor embaixo de mim.
— Grego, você sabe que a gente não pode fazer nada. Minha família está logo ali.
No fundo eu sabia que ela também sentiria falta do nosso sexo.
— Eu sei — disse com um suspiro. — Mas eu posso te sentir mais um pouco?
Precisei me conformar com apenas uns beijos mais quentes e tivemos que nos afastar antes que alguém chegasse e fôssemos pegos em flagrante, mas antes falei algumas besteirinhas no ouvido da minha deusa, dando-me por satisfeito quando a deixei ofegante.
Essa mulher seria minha morte.
Caminhamos até a mesa onde todos já estavam, encontrando toda a família já pronta para o almoço.
De comida tinha: arroz branco, saladas verdes com tomate, e por fim, pimentão recheado com carne moída
De sobremesa nos foi servido doce de leite feito na panela de pressão, que assim como a comida, estava uma delícia.
Eu amava doce.
Meu sogro foi deitar para descansar da viagem, e após eu dizer que ajudaria Samantha, os outros também foram para o quarto.
Depois de tudo arrumado, foi a nossa vez de tirar um tempo de descanso, mas não sem antes aquele amor gostoso, que a cada dia ficava melhor.