NIKOLAI ARMATAS NARRANDO. ITÁLIA. SEGUNDO DIA SEM DROGAS. O segundo dia chegou envolvido em uma neblina cheia de desconforto e desespero. Acordei sentindo cada músculo do meu corpo como se tivesse sido espancado. O mundo parecia uma realidade distante, a minha mente nublada por uma dor constante e insuportável. Bianca ainda estava ao meu lado, dormindo de forma desconfortável na cadeira ao lado do sofá. O rosto dela estava sereno, mas eu sabia que o seu sono era leve e preocupado. Me levantei lentamente, tentando não acordá-la. Cada movimento era um esforço gigante. Fui até o banheiro, sentindo uma urgência crescente no estômago. Assim que alcancei a pia, tudo o que estava no meu estômago, pouca coisa, graças à sopa da Bianca, veio à tona. O vômito era amargo e ácido, queimando a mi