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NIKOLAI ARMATAS NARRANDO.
MOSCOU, CAPITAL DA RÚSSIA.
Com quase 10 anos idade, eu não sabia o porque o meu pai fazia isso, eu tinha muito medo dele.
O Dimitri quase não ficava em casa, e quando ele estava falava que tínhamos que ser fortes e unidos. Ele sempre dizia que tínhamos que proteger a mamãe e o Roman, pois nós sabíamos o que Don Ivo fazia com ela nas noites...
Muitas madrugadas eu corria para o quarto do Roman quando eu ouvia o meu pai gritando e batendo em minha mãe, eu ficava segurando as mãozinhas dele até acabar com a gritaria.
Em um dos meus treinamentos o Don Ivo fez eu matar a sobrinha do jardineiro que frequentava a nossa casa de vez em quando, caso eu não matasse, eu ficaria preso no porão por dias sem comida, sem roupas e o Roman e a mamãe também pagariam pelas consequências.
Tenho sangue em minhas mãos, sangue de pessoas ruins e também de pessoas inocentes. Eu era uma criança que não sabia o que era amor e muito menos o que era ser amado.
Toda vez que eu ia contra algum tipo de treinamento, Don Ivo me ameaçava, trazendo mulheres e homens para me tocar, eu tinha nojo de mim mesmo, e não tinha um só dia no qual eu não deseja a minha própria morte...
Hoje eu tenho12 anos, as crianças na máfia iniciam cedo a vida s****l. O meu pai me levava no prostibulo para que eu perdesse a minha virgindade, mas eu não conseguia toca-las. Toda as vezes que eu fraquejava ele batia na p**a e em.mim.
Passou um certo tempo, acabei me apaixonando por uma.menina que era filha da nossa empregada. Namorávamos escondido de todos e foi com ela a minha primeira vez, eu tinha amor por ela, era algo especial.
Quando Don Ivo descobriu, ele levou o meu amor para o quarto, estuprou e a matou ela logo em seguida na minha frente...
Ele gritava, gemia em cima dela e no final gozava em seu rosto.
Daquele dia em diante jurei que o mataria e nunca mais deixei uma lágrima escorrer do meu rosto.
A partir desse dia eu me tornaria um homem frio e sombrio com os demônios que habitavam em.meu corpo.
A sua hora irá chegar Don Ivo.
ANO DE 2024.
MOSCOU, CAPITAL DA RÚSSIA
Eu me tornei um homem forte, r**m, sem nenhum tipo sentimento. A Bratva sempre foi tudo para o Ivo e agora para o Don Dimitri também.
Me casar com a Bianca para trazer benefícios a Bratva, é com certeza um dos maiores sacrifícios que eu poderia fazer. Mas como sempre me disseram, nós nascemos para isso.
A minha última noite solteiro, dou a última tragada no meu charuto, jogo no chão piso em cima e atravesso a rua. A minha entrada na Imperial já era vip. Passei pela porta da entrada, a música já balançou nos meus ouvidos e em seguida tive a visão das putas no palco. Eu tinha a minha preferida, Raisa, ela não questionava o meu jeito, aceitava e pronto. Quando ela me viu sentado no bar, se aproximou e perguntou:
— No mesmo quarto de sempre?
— Sim. — Eu respondi e tomei uma dose de whisky.
Ela levantou indo em direção ao quarto, eu pedi mais duas doses de whisky e virei de uma vez só. Levantei, limpei a boca com a mão e fui para o quarto. Quando cheguei lá, Raisa já estava na cama, sem roupa. Eu tirei o meu pino de cocaína do bolso, fiz um carreira e cheirei. Virei para Raisa, ela já estava com as mãos junta, tirei a minha gravata e amarrei as mãos dela. Abaixei as minhas calças, coloquei uma camisinha e virei ela de costas na cama.
Raisa sabia que não podia me tocar, Raisa sabia que eu só queria f***r. E foi assim que eu tive a minha noite de prazer. Desamarrei a Raisa, joguei a camisinha fora, cheirei outra carreira de pó e joguei alguns rubros em cima da cama. Ela não podia reclamar, eu sempre paguei muito bem. Desci de volta para o bar, perdi as contas de quantas doses eu tomei naquela noite, fui pra casa muito bêbado e drogado. Mas, o pior ainda estava por vir....
Acordei com o sol na minha cara, eu olhei ao meu redor e vi que estava em um dos meus apartamentos.
— Como eu vim parar aqui?
A minha cabeça estava doendo, um barulho irritante estava tocando e quando eu me toquei era o barulho do meu celular. Procurei por cima da cama e não achei. Levantei com dificuldade, o celular parou de tocar, poucos segundos depois ele voltou a tocar novamente, estava jogado por baixo do tapete. Eu peguei o celular na mão e vi que o Dimitri.
— Fodeu. — Eu disse para mim mesmo.
Eu estava drogado, com ressaca e não tinha nem se quer cortado o meu cabelo.
~ início de ligação. ~
— Dimitri. — Eu atendi.
— Nikolai, c*****o cade você...
A história do Nikolai já começou daquele jeito, me digam, o que vocês esperam da história dele?
Vocês já me seguem no i********:?
Ainda não? Poxa, então corre lá e me sigam
Aut.GabiReis , acesse o link na bio e entrem no nosso grupo de leitoras para receber fotos dos personagens e spoilers quentinhos.
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