SEDE

812 Words
No dia seguinte Elise não dormiu, seu corpo cedeu a fraqueza e a dor constante em sua garganta que fazia sua saliva descer seca pela sua traqueia. Ela se perguntava quando desmaiou ? ou que horas eram ? Se estava de dia ? Ou se estava de noite ? Ela não sabia ! Somente sabia que estava presa, em um quarto com sua garganta suplicando por água. Assim menina passou horas ! Até Elise não ter mais consciência do seu próprio tempo. De fato a menina tinha certeza que havia passado dias quando Dimitri entrou no quarto ao anoitecer. E mesmo estando extremamente fraca, a garota se arrastou pela cama, ficando encolhida abraçada ao seu próprio joelho, como um bichinho assustado no canto da cabeceira. — BEBA ! — A voz grave ressou distante para Elise, ela se sentia tão fraca que sua cabeça caia devagar para o lado, mas mesmo assim ela juntou força para negar o líquido, mesmo estando morrendo de sede. — Eu ordeno que beba. — Elise negou novamente, porém dessa vez o homem avançou para cima dela em apenas uma passada de pernas, apertou a sua bochecha entre suas grossas mãos e jogou o líquido na boca de Elise fazendo a menina se engasgar. — As coisas não serão fáceis para você ao meu comando. Não terás os benefícios que durante toda sua vida o dinheiro de sua família lhe deu. Será tratada como o nome que carregas realmente merece. Se me obedecer terás a garantia de sua sobrevivência, se não... irar me implorar por sua morte. — Elise tremia. Não somente pelo frio devido ao fato de estar completamente molhada por causa da água que foi jogada mais fora de seu corpo do que em sua boca, mas também pelo medo. — Não me importo com dramas ou quanto venha gritar que está doendo ! Mas se pertubar o meu sono com seus gritos, terás mais motivos do que deseja para gritar. A justiça durante muito tempo sequer alcançou sua família, mas agora seu sangue pagará por eles. — o homem deu um sorriso sádico com o polegar nos lábios da menina em uma brincadeira c***l e aterrorizante para Elise que lhe temia como mulher, viesse acontecer algo que nunca conseguiria superar e a largou na cama, a deixando no quarto, novamente sozinha. Dimitri seguiu por um extenso corredor de pedra e muitíssimo quadros que valiam uma pequena fortuna para um homem viver abastecido em toda sua vida e apoa subir uma escada Dimitri chegou na parte superior da casa. Sim superior ! As comodidades de ter um "pequeno" castelo antigo como sua propriedade lhe garantiu também ao direito de ter uma masmorra particular. Que durante anos ele preparou com requinte de crueldade para submeter a menina a vingança digna de um Blake. Vingança que apesar de ter a posse completa, Dimitri não sentia satisfeito e bebericando um antigo Gim em sua sala de estar, frente a uma lareira de pedra escurecida que queimava em muitas brasas Dimitri tentava entender porque ele não estava satisfeito. Havia conseguido a garota, estava mais perto de sua vingança mais do que um dia nunca esteve, á essa hora Massimo Blake chorava lágrimas de sangue pela filha desaparecida, mas porque ele ainda não estava satisfeito ? ☽︎ ✵ ☾︎ — Senhor Blake, apenas encontramos um corpo. — o homem de blusa social entreaberta e o distintivo no peito, era o delegado responsável pela distrito de Coastville na Pensilvânia. Tendo uma delegacia que recebia muitos fundos de empresários bilionário que decidiram viver sua vida particular na montanhosa cidade, a sua delegacia rapidamente atendeu a chamada de Massimo Blake, um dos homens influentes da cidade. — Corpo ? De quem ? — pergunta Massimo suando. — Mattew Giordano ! Reconhece ? — pergunta ao oficial ladeado ao seu assistente. — Sim ! Era o namorado da minha filha. — Massimo levou sua mão suada em sua careca, virou para o lado e chutou com violência uma pequena lixeira de papéis. — ESTOU FUDIDO COM PARLAMENTO ! — Gritou o homem irado deixando o oficial a sua frente confuso. Ele estava preocupado com sua filha ou com parlamento ? — A sua filha ! A senhorita Elise Blake ainda não foi encontrada. Isso é um ótimo indício que ela ainda pode esta viva. — Informa o oficial Tenner considerando que com essa notícia a expressão do homem pudesse suavizar, mas ele sequer desfez a carranca. — Façam oque for necessário para achar os responsáveis desse incidente. Pois creio que os milhares e royats que envie para sua delegacia ainda deve esta em uso. — Sim senhor ! Não mediremos forças. — é com isso os oficias se retiraram sobre muitas desculpas de Rosana Blake que falava com muita naturalidade para uma situação tão adversa que seu marido não estava em um bom dia.
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