CAFÉ DA MANHÃ

1266 Words
A mansão que emergia em colunas de pedras e se apresentava da mesma forma que uma mulhara imponente e resguardada. E apesar de ter um jardim amplo com estátuas de virgens vestais espalhadas entre os arbustos e um grande chafariz de água esverdeada, toda áurea do ambiente era pesada, fazendo jus o ambiente ser tal igual comparado a uma muralha fortificada. Era uma prisão perfeita que Dimitri escolheu para passar despercebido entre muitos milionários de Coastville. Depois de muito tempo ele estava acima de todos, assim como sua Mansão, escondida entre montanhas, distante do mundo ao redor, dos tabloides que ansiavam por uma traição de um milionário preso em seu casamento instável, das festividades caras que nada mais se tratava de uma orgia de acordos ilícitos - que rara as vezes ele se dava o desprazer de ir - dos filhos ricaços que consideravam que comandavam a cidade e muitas vezes era seu trabalho silencia-los. Ele estava acima de tudo ! Ele criou esse abismo com suas próprias armas entre todos aqueles que subjugaram sua família e ser tornou inalcançável. Dimitri havia morrido no dia em que sua casa ardeu em chamas e agora ele habitava corpo de uma casca forjada e força que somente existia por uma única coisa ! E essa coisa era a menina que estava em suas propriedades. Ela pagaria por todos pecados do pai e ele faria doer cada um em seu belo corpo. Estava na hora de alimentar seu novo bichinho ! Dimitri dar um sorriso sádico e pegar a bandeja com um café da manhã que seria a primeira refeição da menina depois de três dias. Dimitri duvidava que a princesa dos Massimo's tinha passado sequer um segundo sem ter oque desejava, mas agora ele iria garantir que até mesmo o seu alimento fosse conquistado da forma mais perversa possível. De modo que o corpo miúdo da menina entre os lençóis não o preocupou. Dimitri de forma calculada se dirigiu até uma escrivaninha ao lado da cama e colocou a bandeja, que atraiu a loura que fraca, com seus olhos azuis de boneca quase fechados, levantou a cabeça, em um lentidão que não era normal ao se corpo. Ela estava fraca e isso não divertiu Dimitri da forma que ele esperava. — Está com fome ? — pergunta ele cruelmente levando um prato de ovos mechidos com queijo na frente da menina que se inclinou faminta para frente no mesmo momento em que ele puxou. — Me responda ! — exigiu o homem com uma voz rouca perturbadora. Elise sequer tinha força para dizer uma única palavra. Sua estava garganta seca e arranhava. — Está bem ! Então com isso eu considero que não desejas se alimentar. — Mas quando Dimitri avançou para porta, Elise entrou em desespero. — fo-me... tô- tô c-om fome. — e forçou sua garganta com muito esforço atraindo imediatamente a atenção de Dimitri, que deu um c***l sorriso satisfatório e se inclinou na cama com os seus braços fortes praticamente encobrindo a garota que paralisou aterrorizada. — Parece que alguém sabe falar. — Elise sentia respiração quente de Dimitri em seu rosto gelado. O homem que tinha força para quebra-la se desejasse, e os seus fortes braços um de cada lado de sua cintura a deixou totalmente acuada. Ela não sabia que fazer, mas sequer conseguia olhar para cima, e por isso se manteu de cabeça baixa colocando assim culpa em sua fraqueza. — Creio que já tenhas percebido que aqui tem leis ! Leis que são apenas a minha. Sendo apenas uma que precisa decorar. Eu mando e você obedece. As demais você aprenderá ao longa de nossa jornada juntos. — Jor-na-da ? — Elise pergunta com voz falha. Ele não havia ligado para seu pai ? Oque o homem a sua frente desejava ? Era dinheiro ? Não ! Ele não parecia ser o tipo de homem que precisava de dinheiro, Elise tinha vagas lembranças de seu pai falando que ele era uma peça vital para seus negócios. O único que garantiria a sua total segurança. — Sim minha doce Elise, a nossa jornada. Aqui você sentirá tudo aquilo que sua família lhe privou sentir ! — a maldade desapontou em suas expressões fazendo Elise ter certeza que as suas palavras não era bondosas. — Está na hora de você aprender a sua primeira regra ! — Dimitri finalmente se afastou e Elise conseguiu respirar aliviada. — Aqui tudo se paga. Até a comida que come. Portanto esse prato tem um preço. — Dimitri colocou o prato na frente da menina que lambeu seus lábios que estavam demasiadamente secos. Ela tinha tanta fome ! Tanta cede ! — Poderá comer, se me implorar. — Im-plorar ?! — Elise pergunta confusa. Por que implorar ? Ela nunca teve que implorar por nada em toda sua vida, principalmente pelo alimento que levava a sua boca, mas agora estava tão faminta, que sentia que a qualquer momento seu corpo iria ceder. — Não me digas que a garotinha mimada dos Massimo's não sabe fazer pedidos como boa menina. — Elise estava confusa, sua cabeça doía tanto e voz grave do homem ecoava em sua cabeça distante. Oque ela devia fazer ? Devia implorar ? — Me-dar p-porfavor — a garota guaguejou. Não porque somente estava fraca, mas porque não sabia fazer aquilo. — Sei que podes fazer melhor Elise. — Disse o senhor Guerra em uma posição imutável. Uma posição de imponência tão grande que fazia Elise perder todas suas resistências que já eram mínimas naquele momento. — Por favor senhor, estou com muita fome, Por favor ! — Suplicou a menina sequer notando que em seu rosto descia lágrimas que pela primeira vez pareceram satisfazer Dimitri aquela manhã. — Muito bem ! Conseguiu sua comida por hoje. — Dimitri jogou o prato na frente da menina e Elise estava tão faminta que debruçou sobre a cama e começou comer com as próprias mãos sem se importar com a quantidade que caia fora de seu prato. Dimitri viu a menina devorar em poucos minutos a comida, longe de toda elegância dos Massimo's, a menina devorou tudo como um pequeno animal, debruçando seu rosto, inclinado seu peito para comer direito do prato. — Me parece que esqueceu seus belos modos senhorita Massimo. — Elise disfarçadamente limpou suas mãos em seu vestido branco, que aquela altura sequer tinha a mesma cor. — Porque está fazendo isso comigo ? — pergunta Elise se sentindo tão humilhada naquele momento que seu delicado rosto se deprimiu. — Tem muitas respostas para essa pergunta Elise ! — Responde Guerra, sentando em poltrona do lado da porta, que Elise por esta amarrada sequer conseguia alcançar. — Mas no momento eu lhe farei somente uma pergunta ! Consideras que sua família tenha nenhum motivo que acuse a sua situação ? — Elise olhou para ele confusa e Dimitri pode perceber isso. Ela era inocente ! Sequer entendia o motivo de estar acontecendo tais males com ela. Assim como um dia ele não entendeu. — Por favor senhor Guerra. Me deixa ir embora. — Suplicou a garota chorosa. — Se conseguir responder minha pergunta com justiça e a deixarei. — condicionou ele. — Enquanto não puder responde-lá, terá que se contentar em pertencer unicamente a mim. — A voz do homem era firme. Sem nenhum sinal de incerteza. Não era apenas uma condição que ele estabeleceu para ela. Era uma certeza ! Que ela era não por motivos de apenas levianos, mas que ela era dele por direitos. Direitos que ele tinha sobre ela.
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