ALICE KEPPER

1664 Words
A mansão apesar de ser bem iluminada por ampla quantidade de janelas, tinha sombras escuras. Os móveis de arquitetura gótica sinistra deixava a casa ainda mais mórbida. E se você não fosse um bom observador o cheiro de sangue nas paredes era um alerta a qualquer mero visitante. Não era para menos que a enorme mansão mantinha em seus domínios apenas dois empregados e seu anfitrião, que esse com seu maxilar tensionado e seus olhos mais frios que vento lá fora apenas colaborava com a mansão para assustar qualquer mera criatura que se aventurar-se na companhia do mesmo. E apesar de todos alertas de perigo que seu anfitrião dava, Alice Kepper era uma mulher determinada. Com uma altura digna para uma modelo de revistas da vogue e um corpo de causar inveja a qualquer mero mortal, Alice acompanhada de duas pequenas malas em sua mãos transpassou a tão temida porta da mansão adentrando assim os domínios de Dimitri Guerra. E como predador que esse era, ele nada gostou quando viu Alice no seu hall com duas malas. Uma de cada lado. Isso estragaria seus planos. — Foi você, não foi ? — Oque está fazendo aqui ? — perguntou Dimitri direto. — Chego de Paris ! E tudo que queria era passar a noite em hotel cinco estrelas com spar maravilhoso ! Mas qual a notícia que recebo ao segurar meu primeiro jornal regional — Alice fez uma pausa dramática. — Elise Blake a filha e única herdeira de Massimo Blake está desaparecida. — e falou erguendo sua mão a frente enquanto falava o título da matéria. — Não trabalho para ele ! Então não é meu dever procurar a princesinha mimada dos Blake's. — Dimitri rebate firme em sua defesa. Então a garota já era notícia. Isso estava ficando divertido. — Porque você a procuraria não é mesmo ? Foi você que a sequestrou. — concluiu Alice tendo completa ciência dos planos de vingança de Dimitri. Ele tinha os mesmos olhos demoníacos do dia em que seu pai, já falecido o encontrou. — Cadê ela Dimitri ? — a voz de Alice pesou, mas isso não incomodou Dimitri. Ele apenas a encarou, sorriu frio com seus labios cortanto o rosto em uma linha e disse : — Amarrada, aos pés de minha cama com fome... frio... machucada... totalmente sumissa ao meus comandos. Implorando pelo socorro do pai. — com os olhos tão assassino que esse escureceram com uma áurea sombria sinistra. — Dimitri ! Porque fez isso ? — Nunca a ocultei os meus anseios Alice ! — Dimitri rebate. — Então sugiro que não fique no meu caminho. Porque se ficar, nem mesmo o apreço que eu um sentir pelo seu pai, lhe poupará. — ameaçou Dimitri e Alice não teve escolha. Dimitri não tinha costume de ameaçar. Não avisava antes de matar ! E se esticou avisou... era porque a considerava. Quando anoiteceu, Alice já estava estabelecida em seu quarto, pediu a senhora Helena, uma senhora gentil que trabalhava muito tempo para família, leva algo para ela comer no quarto. Depois de quase um ano em paris tudo que queria uma comida caseira. Chega de croissant ! E após um longo banho a comida já estava em sua cama. Alice com roupão, correu para comer, mas quando enfiou a primeira colerada na boca, essa não desceu. Não conseguia para de pensar já menina de apenas dezessete anos que seu primo havia decido fazer de prisioneira. Não saia as palavras da boca ! Ela estava faminta. E isso acabou com toda fome de Alice. Olhando para o prato de comida ela tomou uma decisão. Iria dar a quem tinha fome e por isso saindo de seu quarto que ficava no terceiro andar da mansão, ela desvendou pelo seu corredor m*l iluminado em buscar da prisioneira de seu primo. A mansão tinha três andares e muitos quartos e sabendo que seu primo não era fazia o tipo cavaleiro para colocar a garota para dormir um dos quartos, ela só pensou em um lugar possível. O porão. A mansão Guerra era um pequeno castelo velho. Provavelmente usado em algum século passado para algum herdeiro da realeza se esconder do mundo ou esconder sua perversidade do mundo. Alice acreditava que era a segundo opção. Pois abaixo dos solos do pequeno refúgio em forma de castelo havia uma diversidade de salas que não poderiam serem chamadas de porão. Alice ainda lembra quando seu primo a mostrou quando ela tinha apenas quinze anos. Ela sempre soube que seu primo tinha planos para aquelas salas. Só não imaginou tão cruéis. Oque ela via agora não era uma apenas vingança, mas sim toda demonstração da maldade humana. A menina estava encolhida na cama, abraçada ao seu próprio corpo, tremendo de frio tentando com todas suas forças se esquentar nas suas vestes sujas. Elise estava tão afetada que a garota nem mesmo percebeu quando Alice retirou as correntes da porta e atravessou o quarto. Com seu corpo fraco ela só notou a presença de Alice, quando ela colocou um prato de comida a sua frente e Elise imediatamente recuou, para cabeceira da cama se arrastando sequer conseguindo se mover direito. — Não vou te machucar. — entre seus longos cabelos na frente de seu rosto, Elise olhou com suas pupilas dilatadas de terror para Alice que sentiu uma enorme pena da menina. Tão nova ! A mercê de seu primo. — Eu trouxe para você ! — Alice apontou para o prato e Elise olhou de r**o de olho. Não pretendo perder a mulher de vista com medo de de repente ser atacada. — Pode comer viu. — Elise acenou negativamente. E se tivesse algo na comida. Ela sequer sabia quem era aquela mulher a sua frente de porte de modelo. — Eu juro que não tem nada aí além de comida. — mas ela estava tão faminta. Com tanta cede que não pode recusar isso ao seu corpo fraco. Sentia que qualquer momento poderia desmaiar e temia oque poderia acontecer com ela quando ela estivesse desacordado. E por isso se lançou no prato, havia talheres e tentando se controlar mais do que da outra vez ela tentou pegar a colher, mas estava tão fraca que sequer conseguiu levantar na frente de seu rosto. — Eu te dou ! Está bem ? — Alice se aproximou sentando na cama velha ao lado de Elise que não pode recuar. Seu corpo estava em uma velocidade muito lenta e cada movimento seu era difícil. — Abra boca. — Elise não moveu os lábios ainda desconfiada. — Está bem ! Eu já sei que vou fazer. — Elise continuaria a negar e por isso Alice sabendo que havia um jeito de convencer a garota enfiou uma colerada do caldo quente na boca, fazendo Elise finalmente mais relaxada, abrir os lábios que estavam muitíssimo secos, mas ainda havia a coloração rosada habitual do mesmo. Elise sentiu o caldo descer quente pela sua garganta. Estava tão faminta que não se importou em queimar sua língua, m*l havia terminado uma colher quando com os lábios entreabertos ela pediu outra. Pouco a pouco suas forças começaram a ser pouco restauradas, mas ainda não o suficiente, ainda sentia um tanto frio que seu corpo tremia. — Estranho ! Você está tremendo. — Alice percebe e coloca o prato de lado, em cima de uma escrivaninha quebrada ao lado da cama. — Aqui não está muito frio. — e apesar do lugar não ter aquecedores para suportar o frio das montanhas, as paredes descascadas do quarto de puro concreto, não deixava o quarto ser gelado a esse ponto e por isso Alice desconfiada levou a mão na testa de Elise que deu um pequeno saltinho no lugar com o susto. — Meu deus! Você está fervendo. — constando oque ela já suspeitava. A garota estava ardendo em febre. — Você precisa sair daqui. — Alice se levantou, Elise fez menção a segui-la vendo a porta se abrir, mas não conseguiu sair do lugar. Alice queria acabar por ela mesmo aquela horrível tortura, mas sabia que seu primo era c***l e temia oque ele podia fazer até mesmo com ela. E por isso mesmo em recursa em seus pensamentos, ela foi até Dimitri, que sendo madrugada como era, estava provavelmente em seu escritório com um copo de Whisky. — Ela está queimando ! Está ardendo em febre. — Alice entra falando no escritório cercado de arandelas e pastas velhas, fazendo Dimitri imediatamente deixar seu copo de Whisky de lado e se levantar. — Eu lhe dei ordens explícitas para não ir até ela. — Eu não conseguir comer Dimitri ? Ela estava faminta ! Eu não conseguir para pensar. — Alice justifica apelando para algum senso de humanidade no homem de porte forte a sua frente. — Você a alimentou ?! — mas ele não tinha nenhum. Não havia nem mesmo uma centelha de uma humanidade em seu olhar. — Dimitri porfavor não faça nada com ela. — Ela entenderá ! E você também ! Que não obedecer as minhas ordens tem suas consequências. — Dimitri bebeu um último gole de Wisky e passou por Alice a passos firmes, que Alice m*l pode acompanhar. Todos os músculos por baixo da camisa social preta do homem estava contraídos, e seus olhos cortava tudo pela frente como uma flecha. Alice temendo pela vida de Elise tentou se colocar na frente do primo, mas empurrada para a parede com tanta brutalidade que caiu no chão e somente chegou no quarto do porão atrás do mais velho, já esperando o pior. Que aconteceu ! Elise estava debruçada sobre a cama, com seu corpo totalmente molhe e seu rosto suado, e os olhos de Dimitri não tinha um brilho assassino, mas sim um desespero estranho que levou Alice franzi o cenho quando viu o seu primo pegar a menina desmaiada no colo em um só movimento e sair com ela do quarto a passos firmes.
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