?CAPÍTULO 3?

1435 Words
CAPÍTULO 3 PEDRO ...O que tem por trás desse sorriso Que me deixa fissurado em você? É um misto de desejo e vício Já tentei mas não consigo entender Toda vez que eu te encontro Sinto os pés fora do chão Toda vez que eu te olho Não consigo dizer não Por mais que eu queira eu não Consigo mais pensar em nada (nada) Quando eu notei já era amor eu não imaginava Por mais que eu queira eu Não consigo mais pensar em nada (nada) Quando eu notei já era amor eu não imaginava Que eu fosse querer, era você Pra que entender? Eu tô amando você Toda vez que eu te encontro Sinto os pés fora do chão Toda vez que eu te olho Não consigo dizer não Por mais que eu queira eu não Consigo mais pensar em nada (nada) Quando eu notei já era amor eu não imaginava Por mais que eu queira eu Não consigo mais pensar em nada (nada) Quando eu notei já era amor eu não imaginava Que eu fosse querer, era você Pra que entender? Eu tô amando você... Quando ela fechou os olhos e encostou a cabeça no banco, eu ri, ela tinha ficado com medo de mim? Ela não era tão valente? Tão corajosa? A chuva estava cada vez mais forte, e os raios clareavam o céu de Santa Rita, de repente um trovão mais alto a fez gritar. — Meu Deus—ela diz olhando assustada pelo vidro, mas a forte chuva não deixava que enxergássemos muita coisa do lado de fora. — Sério que você tem medo de trovão?—inquiro ainda de olhos fechados e braços cruzados. — Tenho sim, qual o problema senhor valentão? Você não tem medo de nada não?—ela inquire. — Nenhum problema, e não eu não tenho medo de nada—digo rindo. — O que foi hein?—ela pergunta irritada. — É que você é tão corajosa para sair a pé no meio da noite sozinha por uma estrada que não conhece e tem medo de trovão—digo. — Cuida da sua vida—ela diz e cruza os braços sobre aqueles s***s volumosos e que me dava vontade de morder e chupar até ela implorar que eu a fodesse com força alí mesmo naquele carro. Afasto aqueles pensamentos e fico olhando os pingos no vidro. — Quais negócios fez com o meu pai?—ela inquire. — Eu particularmente, nenhum, mas meu pai fez, os piores possíveis diga-se de passagem—digo. — Eu não quero me casar com você—ela diz me olhando. — Tão pouco eu com você, mas vou cumprir com a palavra do meu pai, os Sanchez nunca voltam atrás na sua decisão, então acostume-se com isso e além disso o i*****l do seu pai tem provas para me tirar o haras se eu não me casar com você, e isso eu jamais permitiria, meu pai construiu aquilo tudo com muito sacrifício —digo. — Isso é errado, ele não pode me obrigar a isso e nem você—ela diz. — Você pode fugir o quanto puder Manuella, mas em breve você será a minha esposa e eu vou fazer o que eu quiser com você—digo e ela me olha assustada. Ela me olha e então encosta novamente no banco, os seus olhos estão fechados e logo a sua respiração fica serena, ela havia pegado no sono, os seus cabelos castanhos caiam sobre os seus ombros, e os seus s***s estavam expostos, mesmo através da fina renda do sutiã branco, os seus lábios eram bem desenhados, e o seu rosto parecia com uma pintura, ela era bonita, mas era insuportável, fodidamente insuportável. Acabo pegando no sono também, e acordo com fortes batidas no vidro do carro, o dia já estava claro e a chuva havia passado, ela abre os olhos assustada. —Caramba, é o meu pai—ela diz tentando pegar a camisa, mas jogo a minha para ela. Abro a porta e dou de cara com Carlos Zanutto e mais alguns homens. —Seu maldito, é assim que diz que não vai se casar com a minha filha? Jogando o seu nome na lama? Desonrando ela?—ele grita. — Abaixe a voz para falar comigo Zanutto, não aconteceu nada do que você imagina, seu merda—digo ainda sem camisa, o que não os convencia muito eu sei, mas a verdade é que eu realmente não havia feito nada com ela, mas isso não queria dizer que eu não tivesse tido vontade. Manuella dá a volta no carro, ela está tão sexy com a minha camisa que até parece um vestido nela. — Papai, não aconteceu nada, estava chovendo e o pneu furou veja—ela diz. — Cala a boca—o homem grita para ela e aquilo me irrita. —Estou lhe dizendo que não houve nada aqui—digo mais uma vez. — Todos vocês viram, ele expôs o nome da minha filha, jogou a sua honra na lama—o homem gritava aos policiais e aos homens que o acompanhavam. Passo a mão pelos meus cabelos e bufo. — Vai se casar com ela—ele diz. — Papai não, eu não quero me casar com ele—ela grita. Perco a paciência e dou um soco no homem que cai em meio ao resto de lama que tem na estrada. —Seu verme interesseiro, pois bem ela é minha agora, não se aproxime nunca mais das minhas terras e esqueça a sua filha—digo irritado. —Oque? Não—ela grita. —Vá seu merda diga a cidade toda que vou me casar com a sua filha, mas você não verá um centavo do meu dinheiro—digo olhando para o homem ainda caído no chão. Logo a caminhonete branca chega próximo a nós e avisto José e outro peão. — José o pneu furou, use esse estepe, vou voltar para o haras—digo. O homem faz o que eu mando e tira o estepe da caminhonete que veio, me aproximo de Manuella e digo. — Você vem comigo. — Não vou mesmo quem você pensa que é?—ela inquire com a mão na cintura. — O seu noivo—digo pegando ela e colocando sobre o meu ombro, caminhando até a caminhonete que os homens vieram. — Me solta seu brutamontes, homem das cavernas, me coloca no chão, seu grosso—ela gritava batendo nas minhas costas. — Você não imagina o quanto—digo e dou um tapa na sua b***a. Coloco ela no banco e fecho a porta, me acomodo no banco do motorista e dou partida, saio levantando poeira pela estrada. — Isso é sequestro sabia? Eu posso te processar por isso—ela diz. — Pare de assistir esses filmes, Manuella, eu não vou te dar 365 dias para se apaixonar por mim, e depois te f***r pelos quatro cantos da casa, até porque eu não quero isso, me casarei com você como o seu pai quer, mas é só isso—digo quando paro em frente a minha casa. —Desce—digo. — Não—ela grita. Dou a volta no carro, puxo ela para fora e a pego novamente jogando nos meus ombros, entro em casa e a minha mãe, e Rosa se aproximam preocupadas. — O que é isso filho? O que está acontecendo?— a minha mãe inquire. —Me solta seu i*****l—Manuella gritava. — É uma égua selvagem que vou ter que domar—digo rindo. —Seu i****a—ela grita. —Shiuuu—digo e bato na sua b***a de novo. — Pedro!—Rosa exclama levando a mão à boca. — Organizem o casamento—digo subindo as escadas ainda com ela nos meus ombros. Paro em frente ao quarto de frente para o meu e abro a porta, caminho até a cama e a coloco sobre o lençol. — Esse é seu quarto, pode mudar o que quiser, peça para alguém trazer o que precisa, mas você não sai do haras, não vou correr o risco de você fugir e eu ficar m*l falado na cidade ou pior ainda perder as minhas terras, essa é sua vida agora, mandarei buscar as suas coisas na casa daquele verme, mas você não volta mais lá—digo e saio batendo a porta ainda em tempo de ouvir ela me mandar para o inferno. Entro no meu quarto rindo, isso seria r**m, mas seria divertido também não posso negar.
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