CAPÍTULO 5
PEDRO
…Um dia uma cigana leu a minha mão
Falou que o destino do meu coração
Daria muitas voltas
Mas ia encontrar você
Eu confesso que na hora duvidei
Lembrei de quantas vezes eu acreditei
Mas não dava certo, não era pra acontecer
Foi só você chegar pra me convencer
Que estava escrito nas estrelas
Que eu ia te conhecer
Foi só você me olhar que eu me apaixonei
Valeu a pena esperar, esse é o grande amor
Que eu sempre sonhei
Vou te amar, pra sempre vou te amar
Quero seu carinho, sua boca pra beijar
Vou te amar, pra sempre vou te amar
Tudo que eu preciso só você pode me dar…
Essa mulher vai me levar a loucura, posso prever isso, ela é atrevida, marrenta, teimosa, e faz o meu p*u ficar duro só de olhar para ela, tenho vontade de amarrar as suas mãos e me enterrar tão fundo nela que todo o Mato Grosso do Sul, possa ouvir os seus gemidos.
Ouvi-la gemer hoje, dando prazer a si própria me deixou ainda mais louco para estar no meio daquelas pernas e deixar a marca da minha mão naquela b***a perfeita. Respiro fundo antes de me levantar, ou todos veriam o quão duro ela havia me deixado.
Assim que as coisas voltam um pouco ao normal saio atrás dela, o volume ainda era visível nas minhas calças, mesmo assim não me importo saio de casa e encontro José logo na entrada.
—Para onde aquela diaba foi?—inquiro olhando para ele.
—Ela foi para o estábulo—ele diz rindo.
Ando a passos largos até o lugar, que está cheio de peões que a comem com os olhos, a calça jeans apertada deixava aquela b***a enorme em evidência, e eles nem sequer disfarçavam enquanto a olhavam, aquilo me deixou muito irritado, ela era minha agora, eu não queria ninguém a olhando assim.
Eles só desviam o olhar quando notam a minha presença.
—Saiam todos—digo com a voz mais alta.
A diaba me olha e sorri, ela estava olhando o seu cavalo em uma das baias, assim que os homens fazem o que eu mando eu fecho a porta e travo com uma pá para que de fora ninguém consiga entrar, Manuella me olha assustada.
—Abra essa porta agora—ela diz.
—Está com medo? Você não é tão corajosa? Me provoca, rouba o meu chapéu, me deixa duro como rocha, me desafia e agora está com medo—digo me aproximando em passos lentos.
—Eu não tenho medo de você—ela diz assim que os nossos corpos estão a centímetros um do outro.
—Deveria ter, pois quando eu enterrar o meu p*u em você, vai preferir nunca ter me desafiado—digo segurando as suas mãos acima de sua cabeça, retiro o meu chapéu e passo a língua sobre os meus lábios, sorrio de canto.
—Me solta—ela diz com a respiração acelerada.
Aproximo-me do seu pescoço e inalo o seu perfume, sinto a sua pele arrepiar pelo toque da minha barba.
—Você pode dizer mil vezes que me odeia, mas seu corpo diz outra coisa, ele pede pelo meu toque, implora pelas minhas mãos, e amanhã depois que assinarmos aqueles papéis, você será minha e não poderá mais fugir de mim—digo.
—Nem morta você me terá—ela diz olhando nos meus olhos.
—Você vai pedir por isso, vai pedir para que eu te coma com força—digo soltando os seus braços e me afastando em direção a porta.
—Vai sonhando seu bruto—ela grita e eu dou risada, ela vai pedir, e vai querer mais, finalmente eu havia encontrado uma mulher que não ia fugir de mim no dia seguinte, ela era orgulhosa demais para isso.
Volto para casa e encontro a minha mãe de malas prontas.
—Vai mesmo para a casa da Tia Marta?—inquiro.
—Vou sim filho, é melhor—ela diz.
—Mas e o casamento?—inquiro.
—Pedro não é bem um casamento né, vocês só vão assinar os papéis e pronto—ela diz.
—É verdade, quer que eu a leve?—inquiro.
—José vai me levar, filho não seja tão rude com a moça, assim como você ela não queria esse casamento, não faça da vida de vocês um inferno, tente ser gentil—ela diz e olho para o pasto onde a maluca está cavalgando.
—Nossos pais nos colocaram nesse inferno, agora temos que vivê-lo—digo respirando fundo.
—Pedro, não se tranque na sua escuridão, deixe que a luz entre, e talvez aquela garota seja a luz que tanto buscou esse tempo todo—ela diz passando a mão pelo meu rosto carinhosamente.
—Duvido muito, talvez ela seja pior do que eu—digo.
— As vezes o amor chega disfarçado de ódio, para que o deixemos escapar, seja mais esperto—ela diz sorrindo.
Coloco as malas dela no carro e abro a porta do carro para ela entrar.
—Vá com cuidado José—digo e ele assente.
Fico olhando o carro sair pela porteira e penso no quanto a minha vida mudou do dia para a noite.
—Pedro, para onde eu levo o restante das coisas da moça?—Rosa pergunta, me tirando dos pensamentos.
—Para o meu quarto—digo.
—Mas e o quarto dela?—ela inquire.
—Retire tudo de lá tranque a porta daquele e de todos os outros quartos e me traga as chaves, se ela não dormir comigo, não dormirá em nenhuma outra cama—digo pegando o meu celular e ligando para o meu advogado.
—Marcos, traga os papéis hoje—digo.
—Mas você disse amanhã Pedro—ele diz.
—Mudei de idéia, traga hoje e rápido—digo desligando.
Ela seria minha, mais cedo do que imaginava eu a teria na minha cama