14 Leticia

1749 Words
Leticia Narrando Eu tava me sentindo meio feliz, uma ondinha básica por causa das cervejas que a gente tomou, mas eu não estou bebada. Meu corpo pedia cama, e eu curtia o silêncio da favela àquela hora. Era como se tudo tivesse em pausa por uns minutos. Quando cheguei perto da barricada principal, o moleque que tava de plantão me soltou uma que me fez gargalhar alto no meio da rua: – Visão, Guga! Tua mulher tá subindo, hein! Parecia que o mundo parou naquele momento. Ri tanto que quase sentei no chão. Mulher dele? Logo eu? A gente nem junto tá, pelo amor de Deus! Mas, no fundo, eu sabia que Guga adorava quando a favela inteira achava que eu era dele. Era o jeito dele marcar território e ninguém aqui dentro nem olhar pra mim. Andei mais um pouco e já ouvi o ronco da moto dele vindo lá de baixo. Não deu nem tempo de pensar, ele surgiu do nada, parando a moto com tudo na minha frente e me olhou daquele jeito que só ele sabia: misto de irritação e desejo. – Sobe aí, Letícia – ele falou, com aquele tom de quem não aceita não. Eu cruzei os braços, encarando ele. – Só vou porque tô cansada demais pra subir andando. Ele riu, mas foi aquele riso de deboche que me dava nos nervos. – É, cansada de encher esse r**o de cerveja, né? Deve tá Revirei os olhos e subi na moto. Não queria dar o gostinho de brigar ali na frente dos outros. Mas, claro, o safado não ia deixar barato. Assim que comecei a ajeitar meu cabelo, ele arrancou a moto com tudo, me fazendo quase cair pra trás. – p**a que pariu, Guga! Tá maluco? Vai com calma, p***a! – gritei, batendo no ombro dele. Ele só riu e acelerou mais. O vento batendo no rosto, o barulho do motor e aquela tensão entre a gente... era típico de Guga. Ele adorava provocar. Chegamos na casa dele em menos de dois minutos. Ele estacionou a moto de qualquer jeito e desceu, já tirando a camisa. Eu desci também, entrei na casa dele rapido deixando a bolsa no sofá e corri pro banheiro, eu tava doida pra fazer xixi. Eu voltei e ele tava parado na sala me esperando, eu me aproximei e cruzei os braços e esperando ele falar. – Cê acha que eu sou o****o, né, Letícia? – ele começou, sem nem olhar pra mim. – Lá vem... – suspirei, já prevendo o barraco e me sentei no sofá passando a mao no cabelo fazendo um coque. – o****o, sim! Cê passa a noite toda lá onde tu tava, rindo alto, com aquele bando de filha da p**a olhando pra tua cara, e acha que eu sou o que? – Ele me encarou, apontando o dedo. – Ah, me poupa, Guga! Desde quando sair com a Lívia virou crime? Cê quer que eu fique trancada do trabalho pra casa? Que doideira é essa? Ele deu uma risada irônica, passando a mão no cabelo. – Trancada? Quem falou disso? Mas também não precisa sair por aí pagando de solteirona, rindo pra qualquer um. – Solteirona? – eu ri dele – Eu sou solteira Guga, eu não preciso pagar de uma coisa que eu realmente sou. Ele chegou perto, aquele olhar dele queimando. – Não me estressa com isso p***a. – ele falou super irritado – Tu tava curtindo, né? Agora ta andando com essa riquinha ai, daqui a pouco aparece com um playboy o****o desse. Ele se afastou, bufando, andando de um lado pro outro. – Tá bom, Letícia, tá bom. Mas eu vou te falar uma coisa: não gosto dessa p***a. Tá ligado? Não gosto de homem em cima de você. Eu ri, debochada. – Ah, é? E as piranhas que vivem dando em cima de você? Cê acha que eu não sei? Todo baile, toda p***a de festa, tem uma querendo se jogar no teu colo. E eu faço essa cena que você faz Gustavo? Se ponha no teu lugar. Aquilo acertou ele em cheio. Vi nos olhos dele. Ele ficou vermelho, cerrando os punhos. – Cê tá jogando sujo agora. Não mistura as coisas. – Sujo? Sujo é você, Guga, que vem bancar o ciumento e quer ate me controlar. Da onde que eu vou te essa confiança toda? eu hein. Ele respirou fundo, tentando se acalmar, mas dava pra ver que tava segurando pra não explodir. – Sabe qual é o teu problema, Letícia? Tu não enxergas as coisas e quer ficar pagando de fodona nessa porra Aquelas palavras me acertaram como um tapa. – Eu não enxergo as coisas? Eu Gustavo? O que eu não enxergo? Me fala Ele deu dois passos na minha direção, parando bem na minha frente e ficou calado – Ah quer saber Gustavo? Deus te ouça, sabia? Deus te ouça e que eu realmente arrume um playboy bem rico, tomara que não passe desse ano Olhei pra ele, aqueles olhos castanhos que pareciam me puxar pra um lugar que eu não queria ir. Ele me puxou pelo braço e colou o corpo dele no meu – Repete! – ele falou segurando no meu braço e olhou dentro dos meus olhos e eu engoli seco – Fala c*****o! Eu quero ouvir você falar que quer arrumar outro homem. Ele soltou meu braço e segurou no meu pescoço, sem me machucar, mas o fogo na minha b****a subiu logo e eu só consegui olhar pra boca dele. – Sabe por que você não vai falar? Por que tu é minha! Tu é toda minha e você sabe disso. Se eu sonhar que você ta encostando em outro homem, eu vou te arrebentar inteira – ele falou baixo, bem proximo da minha boca e passou o dedão no meu rosto ainda segurando no meu pescoço com os outros dedos Antes que eu pudesse responder, ele me puxou pela cintura e me beijou. Um beijo quente, cheio de raiva, desejo e aquela p***a de química que a gente sempre teve. Eu queria empurrar ele, mas, em vez disso, puxei ele pra mais perto. A gente brigava, se odiava, mas no fundo sabia que era tudo faísca. E naquele momento, como sempre, as faíscas viraram fogo. Ele me pegou no colo, subiu as escadas e entrou no quarto. Me jogou na cama com força, os olhos cheios de desejo e posse. — Fala que você é minha, fala pra mim — Ele tirou a camisa com um puxão e, logo depois, a bermuda, ficando apenas de cueca. Meu olhar não desviava dele. Senti as mãos grandes dele puxando a alça do meu vestido e deixando meus p****s à mostra. Quando a boca quente dele encostou no meu peito, o arrepio tomou conta do meu corpo. Minha respiração falhou, e eu apertei o cabelo dele enquanto ele chupava um dos b***s e apertava o outro com firmeza. — p***a, não faz isso comigo... — murmurei, entre gemidos baixos. Ele desceu a mão pela minha barriga até alcançar minha b****a, passando o dedo de leve antes de enfiar um, sem aviso. Eu mordi os lábios e deixei escapar um gemido abafado. Quando ele me olhou daquele jeito, faminto e sem freio, inclinei a cabeça para frente e o beijei com mais intensidade do que da primeira vez. Segurei os ombros dele, enquanto ele ajeitava o corpo sobre o meu. Quando senti ele botar o p*u pra fora e empurrar a minha calcinha para o lado, esfregando a cabeça quente na minha b****a, perdi qualquer controle. — Me fode logo... — implorei, sem vergonha nenhuma. Ele rasgou o vestido de cima a baixo, expondo meu corpo por completo. — Quero ver tudo. Quero ver cada parte do seu corpo — A voz rouca dele me fez tremer. — Hmmm, filho da p**a! — gemi, apertando o lençol. Ele segurou o p*u firme, ajeitou o quadril e começou a me penetrar devagar, mas fundo. A sensação me fez jogar a cabeça para trás e gemer alto, enquanto ele ia e vinha com força dentro de mim — c*****o, que b****a gostosa é essa! Tá apertando tanto meu p*u que vou gozar antes da hora. — Ele riu e apertou com olhos, com a voz rouca, segurando minha cintura com força. — Então me come de quatro. Quero sentir tudo amor, tudo do jeito que eu gosto — Virei de bruços, empinando a b***a pra ele. Ele tirou minha calcinha, jogando ela no chão, e abaixou. Senti a língua quente passando da minha b****a até o cu, arrancando gemidos de prazer que eu não conseguia controlar. — Ai, p***a, não faz assim... Me fode, amor, eu quero gozar no seu p*u! Ele ficou de pé atrás de mim, encaixou o p*u grosso e foi entrando devagar, arrancando de mim um gemido alto e longo. Sua mão segurou minha cintura com firmeza, enquanto ele socava forte, o som dos corpos se chocando preenchendo o quarto. — Eu tava louco pra te comer assim, minha p**a! — Ele bateu na minha b***a com força, o tapa deu um estalo alto Eu gemia, puxando o lençol para me segurar, enquanto ele segurava meu cabelo, puxando minha cabeça para trás e acelerando os movimentos. — Vai, fode assim! Eu vou gozar no seu p*u! Fode mais forte, amor Ele apoiou um pé na cama, penetrando ainda mais fundo, enquanto eu tava quase desmoronava de tanto prazer. — Deixa eu encher sua bucetinha de leite? Fala que deixa, fala — A voz dele saía arrastada, como um rosnado. — Enche! Enche a bucetinha da sua p**a de leite. Da leitinho pra mim, dá amor — gritei, totalmente entregue. Ele segurou firme nos meus quadris e, com um último soco profundo, soltou um gemido alto e roco que me fez arrepiar dos pés à cabeça. Sentir o jato quente dele dentro de mim me fez gozar junto, tremendo e gemendo alto. — Hmmm, gostosa do c*****o! — Ele tirou o p*u de dentro, deu um tapa forte na minha b***a e se jogou ao meu lado na cama, respirando pesado. — Ai, que delicia— Ele deu uma risada baixa, ainda de olhos fechados, enquanto eu sorria, tentando recuperar o fôlego. Deitei minha cabeça na cama, perto da dele, e senti sua mão grande sobre a minha b***a. Ficamos ali, quietos, os corpos ainda suados e quentes, como se o tempo tivesse parado por um instante.
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