- Não, você não vai me comer.
Ele sorri.
E antes que eu pergunte que sorriso presunçoso é esse, ele me puxa e me empurra contra o sofá. Tirando rapidamente a parte de cima da minha lingerie. E atacando meus s***s.
Puta que pariu. Aquele cara sabia como chupar. Meus dedos cravaram em seus cabelos enquanto ele intercalava em chupar e morder meus s***s com habilidade. Seus dedos descem e percorrem a parte de baixo dela, arrancando-a com uma velocidade impressionante. Depois disso, sinto seus dedos dentro e fora de mim, me fazendo gritar de surpresa. Eu já estava molhada, agora estou a beira da loucura. Ele deixa de chupar meus s***s e vem deslizando a língua, passando por meu umbigo até chegar a minha b****a.
- c*****o – ele fala – sua b****a é ainda mais linda do que eu imaginava.
- Cretino – eu murmuro. Eu queria sair dali. Queria impedi-lo. Queria acabar com aquilo. Mas era tão bom. Seu toque, sua voz, seu corpo, podia sentir seu pênis duro contra o tecido da calça. Como poderia resistir? E quanto sua língua invadiu minha b****a, fazendo círculos e seus dedos acariciando, gritei. Gritei tão alto que achei que os vizinhos poderiam ouvir. Estava tão perto de gozar...
E como tão rápido que veio, se foi. Adam estava de pé, ajeitando a ereção em sua calça e sorrindo abertamente para mim.
- Agora posso afirmar sim, que eu vou te comer – ele fala e vai embora.
E eu não consigo me levantar. Minhas pernas ainda estão bambas e minha lingerie no chão. Estragada. Me sento, ainda meio tonta e percebo que ainda estou de pantufas. Ele rasgou minha lingerie, porem deixou as pantufas. Que cara atencioso.
E cretino.
E canalha.
E puto.
Como ele pode sair e me deixar assim? Droga. Me levanto e junto minhas coisas quando a porta se abre.
- Você não vai acreditar no que acon.. porque você está nua? Só de pantufas? – Eva pergunta, mas logo abre a boca – p**a que pariu! Então aquele saindo de carro era mesmo Adam! Ele veio te ver! E te fodeu! De novo.
- Não, claro que não – quem dera tivesse feito – acontecesse que ele veio tomar satisfações comigo. Porque eu o deixei no bar. Parece que feri seu orgulho e ele veio aqui dizer que vai me comer e repetir a dose.
- Parece que já começou – Eva sorri.
- Não, aquele desgraçado me deixou assim depois que eu disse a ele que não iria dormir com ele. Acredita que ele zombou de mim? Desgraçado!
Eva rir. Rir tanto que ela cai no sofá e depois no chão.
- Espera, por isso ele nos procurou? Por causa de você?
- Não, ele disse que isso é fora... fora de tudo o mais.
- Oh – Eva fala e arregala os olhos – você não sabe quem apareceu no escritório também.
- Seu príncipe Matthew?
Ela geme.
- Sim, outro babaca. Passou lá e disse que me pegaria hoje as oito para jantar. Eu disse que ele poderia me esperar sentado – ela começou a rir novamente descontrolada – você devia ter visto a cara dele. Foi épico!
- Pensei que queria ir para a cama com ele – eu falo do quarto e vestindo um vestido decente.
- Uh, não. Percebi que ele pode ser lindo, alto e gostoso, mas é babaca. Não desce. Não mesmo.
Eva era tarada por homens altos. Isso era estranho, mas quando ela foi normal?
- E você disse não? Tão fácil assim? – pergunto entrando na cozinha onde ela estava tomando chá.
- Claro. Quer dizer, mais ou menos. Aquilo é a tentação em pessoa. Mas eu me concentrei. Vejo que não teve a mesma sorte.
- Bom, você estava no escritório! – eu tento me defender – não havia sofá, nem você estava de lingerie, nem nada disso.
Ela parou para pensar.
- É... acho que tive sorte nesse quesito mesmo – ela fala – mas e ai? Quando será que ele vai atacar novamente?
- Não sei, mas de uma coisa eu sei. Eu estarei pronta e não vou ceder a tentação – falo confiante, mas Eva me lança um olhar de “só acredito vendo”.
Meu celular toca e vejo que é uma mensagem.
“Ainda posso sentir o gosto da sua b****a”.
Estou ferrada.
Eva e eu tiramos a noite para relaxar e colocarmos Game Of Thrones em dia. Compramos sorvete, salgados e chocolates e tivemos uma típica noite de garotas. Não falamos de negócios, nem de casamentos de irmãs traiçoeiras, apenas de recordações boas da nossa adolescência e de histórias engraçadas. Já era quase meia noite quando fomos dormir. Antes de desligar o celular, vi a mensagem mais uma vez mandada por Adam. Ele não ia desistir. Ele era o tipo de homem que não desistia de nada. Eu não retornei a mensagem. Não porque eu quisesse me fazer de difícil – porque nesse caso era impossível – mas porque eu estava me preparando para a batalha. Eu não ia cair tão fácil. Ia resistir a tentação até o ultimo segundo.
E também porque eu era uma mulher bastante vingativa. Já me fizeram de boba antes, nunca vão me fazer de i****a novamente. Nunca mais. Escolhi a roupa certa que usaria no dia seguinte. E adormecei sorrindo e pensando na minha vingança.
Acordei meio sobressaltada, meio perdida, pois meu despertador não havia tocado. Droga. Corri para o banheiro e percebi que Eva já estava de pé fazendo café na cozinha.
- O despertador não tocou de novo? – ela gritou.
- Porque não me acordou? – gritei de volta, mas não ouvi a resposta.
Tomei uma ducha rapidamente e apliquei esfoliante no meu corpo. Abri meu closet e enquanto secava meu cabelo colocava o vestido na cama.
- Ui, pra onde você vai com esse vestido de arrasar? – ela pergunta ainda de robe com uma caneca de café fumegante nas mãos.
Meu vestido era branco, com detalhes de bordado na frente. Iria usar um casaco para fazer uma surpresinha a Adam. Ele iria amar.
- Vou fazer uma pequena visita ao meu amigo, Adam Deckett – eu sorrio e procuro meus saltos vermelhos.
- Você vai matar aquele homem do coração – Eva fala – cuidado, ainda precisamos dele. Nosso escritório precisa dele.
- Eu sei – eu falo desligando o secador e indo me maquiar – mas ele merece uma visita minha. Ele irá viajar depois e preciso deixa-lo querendo mais.
- Do jeito que ele fez contigo.
- Exatamente.
- Você está jogando um jogo perigoso, gata.
Eu me viro para ela. Eva nunca foi de se preocupar com essa coisas, mas agora ela parecia realmente ansiosa.
- Não se preocupe, não é como se eu fosse me apaixonar por ele – eu zombo.
Ela respira fundo e coça a cabeça – ela só faz isso quando ela estava preocupada.
- Eu só estou dizendo para você ir com calma. Seu primeiro encontro com ele foi bem intenso e vocês tem algo. Eu sei que é bobagem, mas você pode se machucar. Sem falar que pode comprometer nosso negocio – ela diz.
- Não se preocupe, eu sei o que eu estou fazendo. Além do mais, somos dois adultos. Saberemos separar essa rixa pessoal dos negócios.
- Essa tensão s****l, você quer dizer.
- Que seja. Não vai interferir. Agora me ajude aqui com esse delineador – peço.
Minutos depois termino de me arrumar, como apenas uma maça e escovo os dentes. Eva me dá boa sorte quando saio.
O escritório alugado de Adam fica do outro lado da cidade, estava tão animada com meu plano que dirigi o mais rápido possível. Quando cheguei, parei o carro e me olhei no espelho. Retoquei meu batom e sair, ajustando meu casaco. Meus saltos me faziam sentir poderosa. Sorri ao entrar e ir em direção à secretária que me olhou de cima a baixo. Imagina se ela visse meu vestido branco. Seus olhos iriam soltar das órbitas.
- Quero falar com Adam Beckett, por favor – eu falo com certa autoridade.
- O senhor Beckett está em uma ligação importante e me mandou abordar qualquer um que o importunasse – ela me fala com desgosto.
Eu me aproximo de seu balcão e sorrio.
- Mas eu não venho importuna-lo, minha cara – eu digo remexendo em meu cabelo – sou Casey Donovan e aposto que ele desligaria qualquer ligação para me atender. É essa a porta do escritório dele?
- Você não pode entrar, senhora. Ele tem reunião em 10 minutos – ela se levanta pronta para me barrar.
Dou as costas para ela e bato na porta.
- Ótimo – eu pisco para ela – sou vou precisar de 5 minutos mesmo.
Ela fica praguejando algo enquanto em entro e tranco a porta. Quando me viro Adam está no telefone e logo quando me ver diz algo sobre ligar mais tarde e me dá um sorriso luminoso. Retribuo o sorriso e deixo minha bolsa cair no assento e tiro meu casaco. Adam fica boquiaberto fitando meu vestido, vejo uma veia saltando em seu pescoço. Jogo meu casaco em cima da minha bolsa e vou até onde ele está e me sento em sua mesa com meus saltos um em cada braço de sua cadeira.
- Acho que não preciso perguntar o que você faz aqui – ele diz arrogante.
Idiota.
- Claro que não – eu me aproximo de seus lábios. Ele não faz nenhum movimento, apenas esperando minha investida.
Saio de cima de sua mesa e sento em seu colo, tocando seus lábios nos meus levemente. Quando ele faz o movimento de me agarrar, eu o empurro na cadeira. Minhas mãos descendo por seu pescoço até chegar ao seu cinto. Com destreza, desfaço o cinto e abro sua calça libertando seu p*u que salta livre e ereto. Uma visão magnifica que tenho o prazer de presenciar e provar. Antes que meus lábios o toquem, ele já está gemendo. Isso é bom, prova que meu plano está dando certo. Enfio tudo de uma vez em minha boca, já sentindo o gosto de pré sêmen. Ele já estava pronto assim que me viu, isso é certo.
- p***a, Cas – ele geme e empurra seu p*u em minha boca.
Continuo chupando, lambendo a sua base até a ponta e depois volto e enfio tudo de novo. Lambo suas bolas enquanto ele geme e diz coisas incoerentes.
- Mais, p***a, tome mais, mais fundo – ele diz cravando suas mãos em meus cabelos.
Faço o que ele diz, sem pressa. Seu pênis é grande e largo e estou mais excitada do que nunca. Só ele me deixava assim. Ele tinha algo que me deixava louca.
- Quase – ele murmura.
E é ai que eu paro.
Ele exala surpreso.
Eu ajeito meu vestido, pego minha bolsa e meu casaco e ajeitando meu cabelo. Adam ainda está olhando para mim, atordoado com o p*u ereto pra fora das calças.
- Pra onde diabos você pensa que vai? – ele ruge.
- Pra casa. Você tem 5 minutos para a reunião. Bom dia – eu sorrio e destranco a porta.
A secretária de Adam está vermelha de raiva. Olha para mim como se eu a tivesse insultado.
- Bom, não demorei, está vendo? – eu falo se me despedi.
Quando entro no carro começo a rir. Meu deus, eu fiz mesmo isso? Que loucura. Meu celular toca. Uma mensagem.
“Não vejo a hora de te punir por isso.”
Era de Adam, o mesmo numero de antes. Sim, meu plano deu certo.