01
Casey
Um ano atrás
Fui empurrada na parede com toda a força, busquei fôlego e uma língua invadiu minha boca, buscando, tomando tudo de mim. E uma mão, levantando meu vestido de seda azul que eu havia comprado mais cedo, revelando minha calcinha de renda preta. Já estava molhada. Toda a noite trocando olhares furtivos haviam me deixado louca. Esse sentimento era novo para mim. E estranho. E eu iria aproveitar cada minuto. Eu precisava disso.
- p***a, já está molhadinha – a voz do estranho ecoou. Como era mesmo o nome dele? Adam? Oh, esse nome fazia coisas comigo.
- Sim, estou – eu respondi quase como um gemido.
Estávamos na porta dos fundos do restaurante mais chique da cidade – onde eu havia tido a brilhante ideia de gastar algumas economias e passar minha ultima noite nessa cidade.
- Vou te f***r aqui, contra a parede – ele rosna no meu ouvido e rasga minha tanga. Fico mais excitada em pensar que ele está tão descontrolado quando eu.
Adam abaixa as alças do meu vestido até a minha cintura e chupa meus s***s com ferocidade, deixando marcas e mordidas ásperas enquanto seus dedos cuidavam da parte de baixo, enfiando dois deles dentro de mim. Meu gemido ficou mais alto e mais alto.
- Gostosa, geme mais – ele grunhe enfiando e tirando, me deixando louca.
Gemi muito mais.
Atualmente
- Cas? Porque você está gemendo?
A voz de Eva soou.
Pulei da cadeira, assustada.
- Oh, nada, só estou amando essa lagosta – respondi olhando para o meu prato.
Ela me olha maldosa.
- Sabe o que eu acho? Que você está pensando no Sr Sexo Incrível de novo.
- Claro que não.
- Te conheço, garota. Você estava com aquele olhar.
- Que olhar?
- De que estava pronta pro orgasmo.
- Nem vem, – eu balanço a cabeça e tento focar no problema – estávamos falando da conta LizMedia. O que acha que devemos fazer para ganhar?
- Você vir jantar com eles e mostrar seus p****s novos – Eva sorrir.
Ajeitei meu decote e sorri com ela.
- Eles são fofos, não são? – pergunto orgulhosa.
- Não descreveria como fofos. Mas eu quero um desses, um dia.
- Esquece. Os seus são lindos naturais. Quem me dera eu tivesse esses.
- Estamos fugindo do assunto de novo – Eva rir.
- Estamos mesmo. Então, fez aquela pesquisa?
- Sim, eles estão buscando algo mais discreto, sem aparecimento da mídia, o que é bom para nós porque somos um escritório mais refinado e discreto.
Passamos os últimos 30 minutos falando dessa conta, quando ele chega. Um homem na casa dos trinta, loiro de olhos verdes. Vai até o bar e se senta. Olhando diretamente para mim.
- Chega de trabalho por hoje? – Eva me pergunta descaradamente.
- Com certeza – eu sorrio ajeitando meu vestido.
- Certo, essa é minha deixa – Eva se levanta – tenho que acordar cedo amanhã.
- Sexo casual não faz m*l de vez em quando, você sabe – eu falo para ela não tirando os olhos dele.
- Claro que não, eu sei disso, mas estou muito cansada, realmente. Boa caça.
Ela lança um beijo e se despede. Eu chamo o garçom para finalizar a conta e vou até o bar. E me sento ao seu lado.
Meu vestido sob alguns centímetros da minha coxa. Ele nota, claro.
- Vejo que ficou sozinha – ele fala.
- Não por muito tempo – eu sorrio e agito meu cabelo.
Ele estende a mão.
- Prazer, Max – ele se apresenta.
- Casey – falo apertando sua mão.
Sempre fui meio que tarada por mãos. Aquelas grandes e fortes. Que você imagina percorrer pelo seu corpo inteiro, te fazendo arrepiar. Te fazendo ficar molhada.
- Quer tomar algo no meu quarto?
Conhecia esse hotel e os precedentes dos seus clientes, portanto não hesitei em aceitar. Afinal, não era tão ingênua quanto no passado. Não mais.
Quando chegamos em seu quarto, Max me empurra para a cama, subindo meu vestido. Sem folego, ele me olha atrevido.
- Você não está vestindo nada por baixo – ele comenta acariciando minha coxa por dentro.
- E o que você irá fazer com isso?
Max abre minhas pernas e começa a lamber devagar minha b****a, enfiando sua língua e chupando. Suas mãos apertavam minha b***a empinada e sua barba arranhava minha entrada. Eu gritava e gemia seu nome cada vez mais alto. Ele gostava disso. Ele alternava em chupar e meter seus dedos rapidamente, me deixando cada vez mais encharcada.
Por fim, ele parou e olhou para o resto do meu vestido.
- Tira – ele manda e eu obedeço.
Meus s***s saltam gloriosamente para fora. Max cai em cima, lambendo e mordendo o bico, fazendo ele ficar duro. Suas mãos agarram meus s***s com força, apertando-os. Seus dentes cravam nele com delicadeza.
- Me fode logo – eu peço.
- Primeiro deixa eu f***r esses s***s – ele fala roucamente e volta a chupar eles.
Adorava o jeito como ele chupava meus s***s. Rude. Do jeito que eu gostava.
Ele amassava e colocava-os na boca, um depois o outro. Até eu gritar e abrir mais as pernas.
Ele fica de joelhos e tira a blusa, depois rapidamente tira a calça e seu grande pênis aparece. Passei meus lábios pela boca, gostando do que via. Aquele pênis parecia muito bom.
- Camisinha – murmuro e ele corre até seu bolso e tira-o do plástico rapidamente.
E em questão de segundos, ele está dentro de mim. Rápido. Com força. Rude. Do jeito que eu gosto. Cada estocada, eu pedia mais e gemia. Sua voz rouca no meu pescoço me chamando de gostosa me atiçava. Tive muita sorte hoje à noite. Não está nada fácil encontrar uma f**a boa ultimamente e meu vibrador não estava dando conta do serviço.
- p***a, tu é muito gostosa – ele grunhia e estocava.
Sentia que estava cada vez mais perto. Minhas mãos agarraram sua b***a até que meu orgasmo veio. Quando terminamos, estávamos suados e cansados.
Me sentei a procura dos meus sapatos.
- Onde tu pensa que vai? – Max me puxa enterrando seus dentes nos meus m*****s.
- Embora - eu gemo e esqueço meus sapatos em algum lugar.
Já pela manhã, saciada e radiante, meio desarrumada, entro no estacionamento com aquela impressão de que não estou sozinha. Mas logo tiro isso da cabeça e assovio alegremente até meu carro. Nada estragaria meu dia hoje. Descontei minhas noites sem sexo e estava mais animada do que quando as lojas entram em liquidação. Aperto o alarme do carro e jogo minha bolsa no assento notando meu celular vibrar. É uma ligação perdida de Eva. Com certeza me lembrando da reunião que eu tenho com uma de nossas clientes. Ignoro e ligo o carro e depois ligando na minha estação de rádio favorita. Mas quando olho para o retrovisor, tenho uma visão de relance de um cara entrando em seu carro. Um homem de costas largas e b***a grande. Logo essa visão me lembra do Sr Sexo Incrível e praguejo. Não, eu não tinha tanto azar assim na vida. Devia ser outra pessoa parecida. Tirando isso da cabeça, eu manobro e logo estou pegando a rodovia que me leva ao meu apartamento.
Meu apartamento é grande e espaçoso, tive uma sorte tremenda em pega-lo e só consegui por causa de Eva. O custo para mantê-lo era muito alto na época então resolvemos rachar. Logo depois estávamos ganhando bem o bastante para nos manter sem pressão. Entrando no estacionamento e pegando minha bolsa rapidamente, entro no elevador e assim que eu entro no apartamento, Eva está de roupão com o telefone na mão e uma torrada na outra.
- Sim, entendo claramente, Sr Phillips, entendo, está marcado então. Até logo – Eva desliga e vejo que ela está pronta para se descabelar. Aproveito logo para me sentar.
- O que houve? È da conta LizMedia? O que ele queria, Eva? Fala logo.
- Ele quer marcar uma reunião com a gente ainda hoje, na hora do almoço, urgente – ela fala ainda atordoada – parece que surgiu um outro cliente interess
- E tem outra coisa – Eva parecia hesitar.
- O que?
Ela foi até a escrivaninha e me entrega uma carta. Mas não é uma carta. É um convite de casamento. O casamento da minha irmã com meu ex-namorado. Ótimo. Amassei e joguei no lixo.
- Não liga, Cas, essa v***a só quer te pôr para baixo – Eva fala – apenas não liga. Vamos para esse casamento, lindas e ricas. E ela vai ter que nos engolir.
- Eu não vou pra esse casamento.
- Vai sim. Se você não for, está admitindo que perdeu. E isso eu não vou deixar. Está me ouvindo? Vamos arranjar uns acompanhantes e ir para aquele circo que sua mãe está montando. E você vai entrar lá de cabeça erguida – Eva fala com chamas nos olhos.
Talvez, se eu não concordar, ela irá me matar.
- Depois resolvemos isso – pego minha bolsa – vou tomar um banho, comer alguma coisa e adiantar a reunião com aquela senhora para podermos ir preparadas a esse almoço.
- Não pensa que eu me esqueci – ela grita da sala.
Horas depois já estou finalizando a reunião com uma senhora sobre seu processo quando Liam entra, meu assistente, e me passa alguns documento. Me despeço da senhora e Eva entra toda esbaforida no meu escritório.
- Você ainda está assim? O almoço começa em 15 minutos!
- Não precisa desse alvoroço – eu comento – eu trouxe um blazer comigo, no banheiro eu troco.
- Então vamos!
Ela praticamente arranca meu braço. Dez minutos depois, saio do banheiro do restaurante, dando graças ele ficar perto do escritório. Eva está se abanando e um pouco vermelha.
- O que você tem? – pergunto curiosa.
- Você já viu os dois caras que estão com o senhor Phillips? Eu não consigo decidir quem eu quero na minha cama!
- Tarada – eu digo rindo – lembre-se isso é negocio. E nós precisamos deles. Eles vão nos colocar no topo.
- No topo. Entendi. Mas é que você ainda não os viu!
Ela me puxa e eu tento me equilibrar no salto. Procuro a nossa mesa e os vejo. De principio não percebi. Mas minha espinha gela ao vê-lo. De novo.
Um ano depois.
Não consigo andar, porem Eva me puxa até que estamos na mesa. Eles se levantam.
- Garotas, - diz o Sr Phillips – esses são Adam Becker e Matthew Collins.
Adam Becker.
Enfim, descobri seu nome.
Ele não parece surpreso a me ver. Na verdade, seu sorriso malicioso diz que ele está tudo, menos surpreso.
Ele quer algo. Só não sei o que é.