(Pither)
- Você está estranho! Foi o que Esther disse para a mim enquanto me via fugir de suas carícias.
- Eu não tenho nada meu amor! Falei segurando suas mãos para a mim. Ela franziu o cenho como se não acreditasse.- Agora vá com a Naná até a cidade, e escolha o vestido de noiva mais bonito que você encontrar...
- Essa é uma péssima desculpa para fugir do assunto, Neto! Ela revirou os olhos.
- Não se preocupe você vai me ter para o resto da sua vida! Vai até enjoar de mim... Sorri com as minhas próprias palavras. - Agora eu preciso ir, tenho algumas coisas para agilizar antes do casamento!
Beijei sua testa e saí. Sei bem que minha resposta não era suficiente, Esther queria mais... Mas o fato é que a verdade eu não podia lhe contar.
Papai tinha recebido uma ligação do Tio Osvaldo, ele que cuidava do processo de adoção de Esther desde o início. Infelizmente papai perdeu a guarda... E era questão de tempo para o juizado nos encontrar! Por isso eu precisava ser rápido! Me casando com Esther impedirá que ela volte para as mãos de Lúcia. E nossa estádia no Mato Grosso faz muito sentido... Isso vai adiar as buscas também.
Mas o que me deixava Puto, é que eu não podia falar nada para a minha garota! Pois além de ser uma decepção muito grande a ela... Eu não poderia esquecer que Esther está grávida. E imagino que talvez ela ache que esse seja o único motivo pelo qual estou me casando.
Cara! Ela estava muito sensível... Eu queria muito toca-la! Deus sabe o quanto a desejo! Mas estou preocupado! Se aquela maldita diretora fazer alguma coisa contra a Esther eu juro que mato ela!
Sem contar que se Esther voltasse para aquele lugar, eu perderia ela e os meus filhos... Não!! Eu não vou deixar isso acontecer! Antes que eles nos encontre, eu vou dar um jeito! Eu sempre dou! Se for preciso eu gasto toda a herança que a mamãe me deixou... Mas jamais permitirei que Esther saía de perto de mim!
Apesar de tudo papai ainda era responsável por ela. Se tudo desse certo casaríamos no próximo sábado com a ajuda dele. E provavelmente a justiça nos procuraria na segunda feira, mas até lá estaríamos longe na nossa lua de mel.
Eu sei que isso é perigoso... Eu posso até responder processo por ser mais velho que ela! Ou por estar fugindo... Mas eu não vou ficar de braços cruzados esperando nos encontrarem!
Papai sabia do meu plano, e por incrível que pareça ele me apoiou. Eu sei que enquanto estivermos nesse fim de mundo estamos seguros. Por isso a minha pressa é evidente para que tudo saía como planejado.
Depois que passamos no cartório, eu combinei para que o juiz nos casassem na fazenda. Eu ainda não tinha conversado com meu avô sobre isso! E também deixei essa missão para a Esther, que até então era a menininha dele.
Liguei para a Esther e a peguei junto com a Naná na loja Noivas & Cia, ela estava feliz. Papai a deixou se sentar comigo, e eu sei muito bem que não foi uma gentileza. Era um pretexto para ele ir atrás com a Naná.
Depois de tudo preparado, a moçinha do cartório nos disse que sábado às onze da manhã seria a cerimônia. Esther me olhou sorrindo, eu sei o quanto ela esperava por isso. Beijei a sua mão e saímos de lá felizes.
- Esther! Você quer escolher o modelo dos convites? Perguntei enquanto andávamos sobre a calçada.
- Neto não vamos chamar quase ninguém, você acha necessário? Ela perguntou sendo modesta.
- Claro que sim meu amor! Mandaremos todos pelo correio e sei que no máximo depois de amanhã, serão todos entregues....
- Você não acha que estamos sendo rápidos demais? Ele franziu sua testa com um ar brincalhão.
- Por que, está arrependida? Perguntei a fitando nos olhos.
- Não... Ela sorriu. - Claro que não! Só penso que talvez você não tenha certeza!
- Não há nada nesse mundo, em que eu tenha mais certeza do isso! Seus olhos se iluminaram, e eu abri a porta do carro para ela entrar.
- Onde estão Naná e seu pai? Ela perguntou olhando para atrás.
- Acho que foram almoçarem juntos... Então creio que somos só nós dois! Dei lhe um sorrisinho enquanto ligava o carro.
- Neto?! Ela me chamou.
- Diga meu bem!
- Eu quero que meu irmão Matheus e a Luísa, sejam os meus padrinhos...
- Tudo bem! Me virei pra ela assentindo.
- Tudo bem mesmo? Ela perguntou preocupada. E eu sabia que era porque Luísa é irmã do crápula do Liam.
- Sim meu amor! Chame quem você quiser... Falei pacífico. E ela beijou meu rosto espontâneamente, feito uma menininha orgulhosa.
- Meu vestido é lindo, Neto! Nunca imaginei que eu casaria um dia com algo assim! Ela respondeu emocionada.
- Uma vez você me disse que seu sonho era se casar de noiva! Lembra no jogo dos dedinhos? Perguntei me recordando.
- Você ainda se lembra?! Ela gargalhou surpresa.
- Claro! Eu guardei para a mim todos os seus desejos! E volto a repetir que vou cumprir todos eles! A encarei nos olhos.
- Eu tenho muita sorte de ter encontrado você! Ela tocou meu rosto.
- Vai mudar de idéia nos três primeiros meses de casada! Respondi com um sorriso sarcástico. E ela sorriu também.
(...)
Chegamos em casa e eu fui tomar um banho depois de comermos, o calor nesse lugar era insuportável. E me joguei sobre a cama apenas com uma cueca boxer na companhia do ar condicionado.
Eu tentei tirar uma soneca, mas dormi tanto que acordei com os olhos inchados. Estava escuro, e a casa já não se ouvia mais a movimentação.
Me levantei e lavei o rosto no banheiro, papai dormia tão profundamente que decidi não fazer barulho para não acorda-lo.
Coloquei uma calça do pijama e desci sem camisa para a cozinha. Eu não sabia que horas eram, mas sabia que estava com fome.
Desci sem acender as luzes, fazendo o mínimo de barulho possível para que ninguém me surpreendesse. Praticamente escorregando meus pés pelo assoalho, cheguei até a cozinha escura e abri a geladeira. Quando abri a porta, a luz da geladeira iluminou o ambiente me fazendo notar um rosto conhecido.
- Que susto! Falei me virando para a mesa. Esther estava encostada nela apenas de robe, e comendo alguma coisa que parecia ser um pote de brigadeiro.
- Você comendo doce essa hora?! Sorri me aproximando dela.
- Estou ansiosa com o casamento, e preocupada também! E esses sentimentos me dão fome, além do fato de eu estar grávida!
Sorri com o seu senso de humor, ela me fitou nos olhos e eu perdi a fome naquele instante.
Esther desceu seus olhos de meu rosto para o meu peito nu, me fazendo esquecer completamente dos problemas que estava enfrentando. Ela mordeu o lábio enquanto secava meu abdômen, e eu toquei o contorno do seu rosto com meus dedos, tirando o pote dela com a minha outra mão.
Ela estava destemida, jogando seus braços sobre mim tomou a minha boca pra ela, num beijo selvagem e intenso. Eu desfiz o laço do robe, e o tirei dela bem devagar, deixando amostra sua camisola de seda extremamente sensual. Meu Deus! Eu não acredito que um mulherão desses me pertence!
Esther me olhou com desejo, eu não ia leva-la para o meu quarto, papai estava lá e o dela ficava muito longe. Então a peguei no colo fazendo suas pernas colarem em mim e a coloquei sobre a mesa.
Ainda a beijando toquei com as mãos espalmadas nas suas coxas , puxando sua camisola para cima até chegarem nos quadris. Esther tinha a respiração curta, como se esperasse alguma reação minha. Então tirei sua camisola por completo, deixando seus lindos s***s à amostra para a mim. Eles estavam maiores, e seus quadris mais largos. Ela estava ainda mais bonita e tinha uma doçura maior no seu olhar.
Roçei meu nariz por todo o seu rosto a fazendo implorar por meu toque. Ela respirava pela boca, e com seus olhos fechados apostava no meu jogo de sedução.
Esther é a única mulher na vida, que fazia meu p*u levantar com uma frequência muito rápida. Devo confessar que para as outras eu precisava me esforçar um pouco mais. Ou estar completamente bêbado para não desistir em meio ao processo.
Mordisquei todo o seu pescoço até o contorno de sua clavícula, e ela gemia baixinho tentando não nos entregar. Sua pele estava tão sensível ao meu toque, que a vi arrepiar inteira quando cheguei onde sabia que era o seu ponto fraco... Os s***s!
Beijei, mordi e os chupei completamente alucinado pelo t***o que me engolfava. Eu precisava entrar nela, estava louco de desejo e e******o o bastante para isso!
Curvei o corpo de Esther para atrás a fazendo se deitar sobre a mesa. Passei meus dedos entre seus s***s e os desci sobre a sua barriga parando entre a renda de sua calcinha. Mesmo com pouca iluminação eu vi que era branca, e a tirei enquanto beijava-a no seu ponto mais sensível entre as pernas.
Esther arqueou seu corpo pra cima fazendo deslizar sua cabeça pela madeira da mesa. Ela arfava e se remexia como se não pudesse mais aguentar a sua excitação. Saí de entre suas pernas, percebendo que enfim ela estava completamente pronta.
Puxei Esther até a beirada, a fazendo ficar totalmente voltada para a mim. Desci um pouco minha calça, e tirei o que eu não aguentava mais segurar. Ela ainda era muito apertada, claro eu fui o único homem da sua vida! Porém estava molhada o suficiente para me fazer deslizar com tudo e me encaixar perfeitamente. Esther deu um gemido alto quando me sentiu completamente dentro dela.
- Xiiii! Sussurrei. - Vamos acordar a casa toda! As minhas palavras soaram como um estimulante para a minha tigresa faminta. E acredito que a tensão de sermos pegos alí em flagrantes trouxe um fogo muito maior entre a gente.
Colocando suas pernas em minha volta eu a estoquei com força, meti freneticamente a fazendo delirar sobre a mesa. Ela arfou limitando seus gritinhos com uma certa delicadeza. Peguei sua cintura e a trouxe mais para perto, meu p*u entrava e saía sem parar de dentro dela.
Eu estava amando come la alí! Olhar para ela toda entregue só pra mim, fazia qualquer marmanjo perder a cabeça.
- Você é minha! Falei enquanto via Esther respirando ofegante com a velocidade do nosso sexo perigoso.
Revirei meus olhos na órbita, e mordi meus lábios impossibilitando de gritar o prazer que eu estava sentindo.
Só depois de muito meter que eu fui me tocar que talvez eu não devesse ser tão louco, ela estava grávida e eu não sei até que ponto podíamos chegar!
- Quando você quiser que eu pare é só falar! Falei baixo em meios aos nossos gemidos.
- CONTÍNUA! Ela respondeu eufórica em meio as estocadas frequentes.
Com uma mão eu a segurava pra mim e com a outra eu alisava seu corpo exuberante, enquanto Esther escorregava sua cabeça para o lado extremamente tomada pelo nosso sexo devorador. Senti quando ela chegou no seu ápice gozando lindamente pra mim. Eu sorri vendo a estremecer sobre a mesa, respirando com dificuldades e com seus cabelos colados em sua testa suada.
- Agora é a minha vez! Falei sentindo meu corpo chegar em um êxtase total. Joguei minha cabeça para atrás e ainda metendo gostoso, gozei de olhos fechados sentindo toda a luxúria de uma f**a bem feita.
(Esther)
Acordei na minha cama com o sol brilhando nos meus olhos. Virei pro lado olhando para o despertador que revelava que já eram tarde.
Entre as minhas pernas uma leve ardência, não deixava me esquecer da noite incrível que tivemos ontem. Sem dúvidas foi o melhor sexo que tive até hoje! E eu achando que Pither não podia se superar mais!
Eu estava tão feliz... Tenho certeza que meus hormônios deram uma boa acalmada! Também depois de ontem, acho que tiramos todo o atraso de abstinência em que estavamos.
Sorri feito uma boba, eu o amava tanto. Por um momento achei que ele me escondia alguma coisa, mas depois de fazermos amor ontem eu vi que eram coisas da minha cabeça! Ele me amava com a mesma intensidade que eu lhe correspondia.
Nunca senti por ninguém o que eu sinto por ele. Nem mesmo Liam conseguiu me atrair do modo como Pither faz. Ele me leva a fazer coisas que jamais sonhei que teria coragem um dia! Eu perco totalmente a lucidez quando estou em seus braços. É como se eu fosse partida ao meio, e Pither fosse a minha outra metade.
Eu quero muito me casar com ele, ser sua esposa e tê-lo todos os dias. Quero admira-lo de perto. E sei que a eternidade para a mim não será suficiente, pois nunca me cansarei de ama-lo.