Capítulo 04
1222 Words
Fumaça narrando
Tô muito puto, maior algazarra na minha área na madrugada, briga pra c*****o, eu matei dois hoje, minha cela eu tenho a chave para andar pelos raios daqui, Augusto tem que me deixar com muita regalia ou eu acabo com o show de ostentação que ele dá sem poder, hoje eu tenho uma reunião com aquele vacilao, eu quero saber o que ele vai fazer junto com o governador pro meu alvará cantar, porque eu to de saco cheio de ficar preso nessa p***a, eles já extrapolaram o prazo deles
- irmão a Juliana abandonou as crianças aqui e não voltou da visita não po- meu sub fala quando eu ligo pra ele
- como assim não voltou ?- eu pergunto pra ele boladao
- p***a ela veio muito rápido irmão, pegou a nota que tu mandou pra ela, se arrumou e saiu, nem pegar as crianças na casa da minha mãe ela não foi, minha coroa passou a visão que eles não foram pra aula hoje porque a Juliana não deixou nada lá, eu tô tentando contato com ela mas ela desligou os celulares, e o carro dela tá dando no shopping- ele fala bolado - já mandei gente no shopping e ninguém acha ela não - ele fala e eu bato maior neurose
- se alguém pegou ela o corpo vai aparecer, mas isso aí tá com cara de trambique, ainda mais que ela falou comigo até agora pouco, isso é armação dela po, tenta achar essa filha da p**a aí pra mim e me presta conta dela- eu falo e ele concorda desligando
Essa p*****a ta de zona com a minha cara, é pra me estressar que ela faz essas p***a, aí eu perco a linha ela acha r**m, mas ela pede pra tomar porrada, ela vai ver quando ela aparecer, vai voltar pro castigo bolado, é desse vez sem dó razo pra acabar, até porque meu foco agora é uma certa juíza perigosa e muito gostosa que está na minha vista e eu tô na intenção dela
- e aí bora tenho que ir pra reunião, bora - eu falo com o carcereiro
- calma aí ladrao, não é tudo na hora que tu quer não - ele fala comigo e eu saio da cela boladao
- repete o que tu falou - eu enfrento ele - tá ficando maluco nessa p***a - eu falo é outro carcereiro já me chama
- bora ladrao, o diretor está te esperando - ele fala me algemando e eu vou até a sala do safado do Augusto
Eu não consigo entender, como uma mulher tão linda como a juíza se envolveu com um bosta como o Augusto, a conta não fecha, aquela mulher é uma deusa, seu corpo é escultural, ela tem uma beleza diferente, misteriosa, que eu não sei explicar, mas ela me deixa hipnotizado, só me lembro do seu olhar e aquele corpo super marcado no vestido vermelho que tem tirado o meu sono, pra descobrir que ela é mulher desse merda é de fuder com vagabundo
- fala pra mim Augusto- eu já entro metendo marra- tu não controla a tua mulher não p***a ?- eu falo irritado e ele da um pulo pra trás - tu tá achando que eu tô de s*******m contigo nessa p***a- eu me aproximo dele - tá cheirando pra c*****o, fumando pra c*****o, comendo p**a a vontade, e cadê tua parte do acordo, e a do governador ?- eu dou um soco na sua cara
O soco nem foi só pelo alvará não, e sim por ele ter a mulher que eu quero pra mim, e imaginar que ele deve ter comido ela a noite toda, e não era eu que estava na cama com aquela gostosa
- p***a fumaça não fode c*****o, eu não sabia que teu processo tinha caído pra ela, eu fiquei sabendo no dia da audiência, e com ela não é fácil de falar assim não, ainda mais sobre trabalho, aquela p***a é o catico- ele fala com raiva cuspindo o sangue da sua boca - eu levei ela pra jantar com o governador ontem mas até ele, ela enfrentou e falou que não ia aliviar a tua pena, mano, tá f**a de trocar ideia com aquela lá - ele fala enchendo um copo de whisky e tomando de uma vez só
- eu não quero saber, isso é problema teu e do governador, eu cumpri a minha parte do acordo, eu quero o meu alvará pra ontem nessa p***a entendeu - eu soco a mesa do seu bar e ele concorda bolado fechando a cara- tua carga de tudo essa semana tá cortada, não tem p**a, não tem droga, não tem p***a nenhuma, nem pra tu e nem pro governador, vocês tão achando que estão lidando com otario nessa p***a, então vocês vão aprender a lidar com bandido - eu falo com o dedo na cara dele e a porta é aberta com brutalidade
- eu não preciso ser anunciada, eu entro e saio daqui a hora que eu bem entender, se coloque no seu lugar, e pra você eu sou vossa excelência- ouço aquela voz que perturbou o meu sono e tem invadido os meus pensamentos- por que esse detento está sem algemas ? E na sua sala, diretor ? Pode me explicar ?- ela pergunta autoritária e tenta não me olhar
- eu quero saber onde você passou a noite sua p*****a que você me deixou passando vergonha naquele restaurante sua p**a -Augusto parte pra cima dela e eu interfiro entre os dois
- aqui eu não sou sua esposa, sou juíza, mas como hoje eu estou mais tranquila eu vou te dizer onde eu estava - ela fala tirando uns papéis da pasta e encarando ele - voce vai tirar o detento daqui ou prefere ser exposto na frente de qualquer um ?- ela fala e me olha com deboche e eu só conseguia reparar no seu corpo numa saia branca colada, salto preto, e uma camisa preta social, e tinha os pensamentos mais perversos vendo aquele seu corpo escultural- você achou mesmo que ia ficar com aquela p**a na minha frente e eu ia ficar calada né ?- ela fala rindo passando por ele e eu só ouvia o barulho do seu salto - pois eu te informo agora que entrei com o pedido de divórcio, e quero metade de tudo que é seu - ela fala e ele vira fechando o punho e vai pra acertar um murro nela mas a sirene do presídio toca e ele da um tapa na cara dela e sai correndo com a sua arma em punhos sem dizer nada, mas o c***a é tão burro que eu ouvi a porta da sua sala sendo trancada por fora
- então agora somos eu e você né, vossa excelência- eu falo com deboche pegando um cigarro da mesa do Augusto e me aproximo dela que estava apoiada na mesa dele
- não tem eu e você, mantenha a distância por favor - ela fala autoritária arrumando a postura
- tá com medo de uma pessoa qualquer, juíza ? Por que isso ?- eu falo passando o nariz pelo seu pescoço sentindo o cheiro do seu perfume e seu corpo agitado a minha presença tão próxima dela
- Writer
