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Além das grades: Entre o dever e o desejo.

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Blurb

Larissa, 28 anos, seu primeiro ano exercendo a profissão que tanto lutou pra chegar, juíza renomada, defende o direito com honra, não deixa espaço pra ninguém, e enfrenta a todos que entram no seu caminho de peito aberto.Exceto seu marido, o diretor do presídio, ele é um homem possessivo, agressivo, mas eles estão juntos desde novos, e ela não consegue se ver livre dele, pois os mesmos recursos que ela tem, ele também tem, o que deixa tudo ainda mais complicado.E apesar do sorriso no rosto, do olhar penetrante, do corpo escultural, ninguém sabe o inferno que Larissa vive dentro de casa.Fumaça, 32 anos, dono do complexo da Penha, um dos bandidos mais perigosos da cidade, e até do país, preso a dez anos, e já entrou com diversos recursos, um homem frio, casado, mas que tem seus esquemas por fora, mesmo dentro do presídio, seu caso cai no colo de Larissa, e a vida dos dois muda completamente. De uma forma repentina, fumaça se vê fissurado por Larissa, e ela que nunca deu confiança a ninguém entra com mais recursos aumentando a sua pena, o que na hora, fumaça não se importa, a única coisa que ele deseja é descobrir mais sobre a mulher com olhar misterioso que tira o seu sono desde a primeira audiência.

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Capítulo 01
Larissa narrando - sua pena aumentou em cinco anos, devido aos últimos acontecimentos provados nessa audiência, e sem chances de recursos – bato o martelo olhando aqueles olhos firmes e que expressavam tranquilidade, além de um mistério pertubador Sai da audiência de peito estufado depois de bater o martelo e fui pra minha sala, estava exausta, o caso desse homem estava me tirando o sono a dias, Henrique de Ferraz, nome bonito para um homem tão perigoso e com tantos crimes como ele tem na ficha - o que é Augusto ?- eu atendo o digníssimo meu marido, que eu não considero nenhum pouco - o que é o c*****o, é assim que você fala com seu marido ?- ele fala com raiva e eu suspiro tirando o meu salto e me sentando - fala logo Augusto, estou sem paciência hoje – eu faço um coque no meu cabelo colocando o celular na mesa deixando a chamada no viva voz - eu não ligo nenhum pouco pra sua paciência- ele fala com a sua arrogância de sempre- esteja pronta às 19h temos um jantar com o governador – ele fala e eu já mando o dedo do meio pra tela do celular - não tenho tempo para ir, tenho sentenças para passar – eu falo e ele dá risada debochando como sempre- escuta aqui Augusto, eu trabalho tanto quanto você, não tenho tempo para ceder aos seus caprichos, então eu sugiro que você pare com o seu deboche, pois eu não preciso de você pra nada – eu falo com raiva cansada das suas chantagens - esteja pronta às 19h ou você vai se arrepender, eu não estou de brincadeira com você- ele fala e desliga a chamada na minha cara Ai que ódio, eu só queria me livrar desse homem, eu não aguento mais esse casamento de fachada que eu tenho que levar com ele, não sou feliz, tem anos que eu não g**o, que não me sinto amada, e muito menos mulher, todos os dias ele faz questão de jogar na minha cara que ele me tirou da merda, tirou minha família do lixo, e que foi ele quem pagou a minha faculdade, que nós estávamos falidos pois o meu pai era um viciado em bebidas e eu estou cansada disso Claro que eu já paguei tudo o que ele me deu, a faculdade então foi a primeira coisa que eu paguei assim que comecei a trabalhar, não é atoa que eu sou uma das melhores, que eu trabalho mais do que todos os juízes, e em um ano de profissão eu tenho muito mais dinheiro do que ele, muito mais mesmo, e ele não tem nem noção disso Eu tirei meus pais da merda, hoje eles moram num condomínio de luxo, eu paguei tudo da minha faculdade ao Augusto, moro na casa dele mas tenho dois lotes no nome do meu pai, e ele nem sonha, tanto quanto meu pai, pois o dia que eu consegui sair desse casamento eu não vou dividir nada com ele Eu só não sai desse casamento antes, porque eu descobri uma gravidez de alto risco, e perdi meu bebê tem três meses, eu fiquei muito vulnerável pois é a terceira gestação que eu perco, eu quero me estabilizar mais antes de sair desse inferno que eu vivo, subir minhas casas, alugar elas e comprar outras longe do Augusto, ele não me deixa em paz Eu não sei como eu ainda estou de pé, de tanto chifre que eu tenho e ele se faz de sonso, foi por culpa dele que eu perdi meu último bebê, e ele me deu uma surra ainda no hospital, mas ele é esperto, me bate com toalha molhada para não ter provas e nem ficar marcas assim ele não corre risco de eu denunciar ele Eu estou com ele desde novinha, temos 13 anos de união, éramos pirralhos quando começamos, e toda vez que me separo dele o meu pai passa m*l, pois ele é aquele típico agressor, opressor, me trata como uma dama na frente de todos, e pra baixo de p**a quando estamos a sós, ele sabe muito bem como manipular todas as situações a favor dele, meu pai o idolatra, tem gratidão por ele em tudo, é Deus no céu e Augusto na terra, e eu era fudida, meus primeiros salários foram pra ele e para os meus pais, agora que comprei meus lotes, eu não tinha como sair com uma mão na frente e outra atrás Só que eu estou trabalhando pra descobrir todo o seu esquema sujo, ele tá envolvido em algo grandioso, e eu não sei o que, mas eu vou descobrir e na hora certa eu dou a última cartada, não tenho o mínimo de pena de colocar ele atrás das grades, seria uma satisfação e alívio pra mim na verdade Terminei de passar tudo para a minha pasta e decidi levar o trabalho pra casa, assim eu fico mais longe do Augusto, coloquei meu salto e peguei minha pasta, tirei minha beca e saí da minha sala, eu estava com um vestido vermelho mídi, que delineava muito o meu corpo, meu cabelo longo preto e ondulado batendo na b***a, batom discreto e uma maquiagem sútil também Estava saindo pela porta quando avistei os policiais colocando o temido Henrique no camburão, ele me olhou e seus olhos percorreram todo o meu corpo, e eu via a malícia nos seus olhos sobre o meu decote, encarei ele com fúria e ele deu um sorriso malandro quando fecharam a porta do carro e eu fui para o meu carro sentindo meu corpo ferver e com a imagem daqueles olhos fixos sobre mim Eu entrei numa dívida, comprei um carrão pra mim e mandei blindar, o carro é enorme, um volvo, super diferente, chama atenção em qualquer lugar, tá parcelado, mas eu vou quitar ele rapidinho, mas tinha comprado muita coisa, e meu carro não era meu, eu usava um do Augusto e eu não queria mais isso, esse daqui ele nunca sequer tocou nele, fora que o carro dele todos tem gps, e são grampeados, e eu já estava de saco cheio daquilo No caminho de casa aquele olhar dominador insistia em invadir minha mente me fazendo perder o rumo, eu vou estudar mais sobre quem é esse homem, além do caso dele, nunca havia ficado intrigada com alguém dessa forma, não sei nem explicar o porque ele me chamou tanta atenção assim, ele não tem nada de bom, só crimes e mais crimes nas costas, não era nem pra ter ficado com ele na minha mente desse jeito, mas aquele olhar desafiador me tirou a atenção completamente Cheguei em casa e o carro do Augusto não estava, aproveitei meus minutos de paz e fui direto pro meu escritório guardando minha pasta no cofre pra não correr risco do enxerido mexer nas minhas coisas, e fui para o quarto tomar um banho Tirei toda minha roupa jogando no cesto de roupa suja, e eu tenho uma mania de usar vestido sem calcinha pra não marcar, então só precisei tirar o meu vestido mesmo, salto, e entrar no banho, lavei meu cabelo esfoliei e hidratei minha pele, fiquei alguns minutos ali embaixo da água e o sorriso malandro safado daquele homem vindo na minha mente, isso é super errado, ele é bandido, perigoso, está preso a mais de dez anos, tenta a todo custo reduzir a pena, e eu ainda aumentei o inferno dele, não posso ficar com esse homem na cabeça - você ainda não está pronta – me assunto com o grito do Augusto e o murro que ele deu na porta - você está louco ?- eu grito tampando o meu corpo no susto e ele me encara de semblante fechado e furioso - tá tampando o corpo por quê?- ele fala com raiva vindo na minha direção- essa p***a aí é toda minha, não tô te entendendo não – ele fala me olhando e eu reviro os olhos - pelo susto Augusto, me dá licença pra eu terminar meu banho – falo grossa e ele sai do banheiro batendo a porta - você tem 10 minutos pra ficar pronta ou eu te deixo aqui – ele grita do lado de fora - então me deixa aqui, que saco, não quero ir mesmo nessa merda – eu falo e ouço ele me espraguejando - você vai nem que eu te desça a porrada, Larissa, não começa - ele grita irritado Nossa relação era maravilhosa, até ele entrar pra esse maldito presídio e se tornar diretor, nossa, aí ele ficou insuportável, ele come todas as carcereiras que tem lá, e fora de lá também, vive indo a “reuniões” de trabalho, e eu não tolero isso, me sobe um ódio da cara dele impressionante, mas já cheguei no estágio que eu não quero nem brigar, não fico procurando, minha meta é fazer meu pé de meia e sumir da visão dele, eu não aguento seus toques, sua voz, o sexo então, vivo com dor de cabeça pra não ter que dar pra ele, mas as vezes não tem como fugir, principalmente quando ele fica agressivo, prefiro dar do que apanhar, cinco minutos de tortura e acabou, não sabe nem me fazer sentir prazer mais, só nojo de estar com ele Sai do banho e coloquei um vestido bege de cetim, com uma f***a na perna e as costas nua, salto preto, escovei meu cabelo rapidamente e fiz uma maquiagem e um batom vermelho, estava pronta, não faço nem questão em me arrumar pra ele, mas não posso sair esculhambada também, então faço o mínimo - anda logo p***a, já estamos atrasados por culpa sua – ele fala saindo na minha frente e entrando no carro Estava de banho tomado e roupa trocada, pelo menos não inventou de invadir meu banho, e me deixou na minha, no caminho eu vi o celular dele apitando com mensagens de uma tal de Carine, várias fotos e depois uma mensagem “Vou te ver hoje meu dengo, olha como estou linda pra você mo” Nojo dessas p**a que se sujeita a ele, nojo total, são um bando de ridículas, mas agradeço que me poupam o trabalho, mas tem uma coisa, se ela estiver no restaurante e me afrontar eu saio de lá e deixo ele passar carão sozinho Chegamos no restaurante, o manobrista veio pegar o carro, e ele saiu puxando a minha mão para entramos como se fosse os o casal mais feliz do mundo - sempre muito linda vossa excelência- o governador beija a minha mão quando chegamos até a mesa - obrigada governador, e o senhor sempre muito galanteador – eu falo com um sorriso falso - essa é Carine, está me acompanhando hoje – eu ouço aquilo e não consigo disfarçar a minha cara sorrindo da forma mais cinica pra ela - você está linda mesmo, dengo- eu falo com deboche vendo ela ficar vermelha e muito constrangida Nós sentamos e sinto o Augusto apertando o meu braço com força e eu tiro a mão dele de mim com um sorriso no rosto - não me toque, seu nojento – eu falo no seu ouvido e beijo o seu rosto, olhando pra frente e vendo a Carine completamente desconfortável O jantar estava um tédio, mas eu estava muito antenada ouvindo a conversa dos dois sobre a liberação de alguém importante para o governador e como estava difícil todo o trâmite pois tinham pedras no caminho, e eu acho que sei bem quem é essa pedra, sou eu Senti meu celular vibrando e peguei para olhar, era mensagem de um número desconhecido, sem foto nem nada, me deixou curiosa - o vermelho te valoriza mais, se bem que você fica um espetáculo de qualquer forma. – fumaça Quem é fumaça ?, não entendi nada, mas pelo “vermelho” me lembrou apenas uma pessoa, não pode ser, como ele tem o meu número ?

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